quinta-feira, 25 de junho de 2015

Comemoração de aniversário – 1933

- TEMPOS SAUDOSOS - 
Plínio Magalhães da Cunha

 
Comemoração de aniversário – 1933
Festa do aniversário natalício do garoto José Carlos da Cunha Rocha, acontecida a 31 de março de 1933. Após o “parabéns a você”, cantado pelos presentes, e o corte do tradicional bolo regado com limonada, refresco de groselha, refrigerantes e outras guloseimas, os convidados “tiraram retrato” para a posteridade, no quintal da casa do anfitrião. Na foto (Santiago), não faltou nem a Tica, uma cadelinha de estimação que também fez a sua pose.
Da esquerda para a direita, eis a petizada: Plínio Magalhães da Cunha; José Serra Neto (Zinho); Ipê Artur Ferreira Alves; José Carlos (o aniversariante); Artur José Pereira Neto; Antônio de Almeida Serra e Ainee Pereira da Silva.
Sentadas, quatro garotas, das quais, infelizmente, só pude identificar minha irmã – Leda Magalhães da Cunha – a segunda da esquerda para a direita.
Bons tempos!


Cinema em Itapira - 1927

- TEMPOS SAUDOSOS - 
Plínio Magalhães da Cunha

Cinema em Itapira - 1927
Cine Paratodos com sua platéia literalmente tomada pelo público, a fim de assistir ao filme “A Marca do Zorro”, exibido a 25 de março de 1927 pela então empresa cinematográfica Pereira & Cia. Essa empresa passou mais tarde a pertencer a Lopes & Moraes.
Na parte lateral da platéia, do lado direito, pode-se notar anúncios de outros filmes que seriam exibidos em outras oportunidades.
Atrás, bem no alto, nota-se a cabina de projeção e a arquibancada, que na época era chamada de “poleiro”, local em que as entradas eram bem mais baratas. Logo abaixo do “poleiro”, situavam-se os reservados para as autoridades e à imprensa.
Nessa foto conseguimos identificar dois meninos: do lado esquerdo de quem olha para a platéia, numa das cadeiras da frente, de boné e terno branco, o saudoso Luiz Norberto da Fonseca (ex-proprietário do prédio em que hoje funciona a farmácia 24 horas).
Do lado direito, vestindo uma roupa de marinheiro, de boné escuro, o garoto Carlos Eduardo Magalhães de Ornellas, o querido professor Carlito Ornellas, também de saudosa memória. Na terceira fileira, do lado esquerdo, bem no centro, usando um chapéu preto, o conhecido e estimado estafeta do correio local, Benedito Vieira, chamado carinhosamente de Dito Carteiro.
Bons tempos aqueles, quando o cinema era uma boa opção de divertimento e de lazer, mas atualmente, com o surgimento da TV, do vídeo e da Internet já está fora de moda, o que é uma pena.
A vida não passa, somos nós que passamos por ela, enquanto uns colecionam moedas e selos, eu coleciono memórias dos Tempos Saudosos.




Discípulos de Dona Bena

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Plínio Magalhães da Cunha

Discípulos de Dona Bena
Alunos da escola particular dirigida pela professora Sebastiana de Souza Ferreira (dona Bena), por volta de 1917.
Essa mestra dedicada era filha do Cel. José de Souza Ferreira, conhecido político itapirense a quem Itapira muito deve.
Na foto, não conseguimos identificar todos seus alunos, com exceção de um deles, o mais alto, que está atrás de dona Bena. Trata-se do saudoso itapirense Francisco Vieira Filho (Titico Vieira), que ocupou uma cadeira na Assembléia Legislativa de São Paulo, a exemplo de seu pai, ex-prefeito de Itapira, por 13 anos (de 1911 a 1923), e o primeiro deputado estadual de nossa terra, por volta de 1935 a 1937.
Chico Vieira era irmão de outro político conhecido naquela época, o engenheiro Euclides Vieira, eleito senador por São Paulo, sendo o mais votado da república.
O senador Euclides Vieira foi prefeito de Campinas, e era casado com uma sobrinha neta de Ruy Barbosa, o “Águia de Haia”.

Lembranças...

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Plínio Magalhães da Cunha

Lembranças...
Vista parcial da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Penha – Padroeira de Itapira – situada na Praça da Matriz ou Bernardino de Campos, construída no início do século XIX e, demolida em 1955, para dar lugar ao novo templo.
Nessa época, o adro da igreja ostentava um jardim muito bem cuidado, florido; os bancos de granito traziam os nomes dos doadores; os postes de iluminação eram artisticamente trabalhados e entrelaçados pelas alamandas com suas flores amarelas.
Esse jardim estendia-se até alcançar a frente do Clube XV de Novembro.
Volteando todo o local, existia uma passarela, onde, aos domingos após a missa das 10:00Hs, ou então, à noite, depois do término da sessão cinematográfica do Cine Paratodos, as moças circulavam alegres e descontraídas, enquanto que os rapazes faziam o trajeto em sentido contrário – mas fora da calçada – trocando olhares com as garotas.
Isso tudo acontecia infalivelmente sempre aos domingos. A mocidade itapirense esperava ansiosa o próximo passeio na praça, aguardando esperançosa para rever sua namorada ou namorado.
Alegrando todo o ambiente, não faltava a nossa querida Banda Lira Itapirense executando seus dobrados, suas partituras bem ensaiadas, no belíssimo coreto da praça.
Era realmente um tempo ditoso, repleto de sonhos e esperanças de uma juventude sadia e alegre.

Itapira Reverencia São Benedito

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Plínio Magalhães da Cunha

Itapira Reverencia São Benedito
Logo no início do mês de maio começa a tradicional e sempre esperada festa em louvor ao Santo Padroeiro – SÃO BENEDITO, popularmente conhecida em Itapira e região, como a “Festa do 13”.
Essa comemoração religiosa e folclórica acontece também em quase todas cidades brasileiras, mudando apenas o calendário, e muitas vezes, o santo padroeiro.como por exemplo, citamos: festa de São Sebastião em Lindóia (no mês de janeiro); festa de N. Sra. do Rosário em Serra Negra (no mês de outubro); festa de N. Sra. do Belém em Itatiba (mês de setembro), e assim por diante. Mas as dedicadas a N. Sra. do Rosário e a São Benedito, constituem uma denominação comum na maioria das cidades brasileiras.
Na parte folclórica, Itapira também apresenta a famosa Congada (veja fotos obtidas em 1961), cujos componentes levam os mais variados instrumentos que emitem sons característicos, fazendo um belo conjunto harmonioso, dando ênfase ao aspecto guerreiro, representando as lutas entre mouros e cristãos, como também teatralizam as lutas entre um Rei Congo e uma Rainha Ginga.
Em todas essas configurações os congadeiros mostram através de bailados de espadas e bastões, entremeados de diálogos e coros, seqüências que recebem o nome de “Embaixada”.
Em geral, as festas de caráter religioso, subordinadas a um calendário rígido – como a de Itapira – traduzem uma motivação interna que leva o nosso grupo de dança a se apresentar reverenciando o Santo Padroeiro, o qual seja – São Benedito, cuja efígie está estampada na bandeira.
As fotos mostram a apresentação da Congada de Itapira na tradicional festa em louvor a São Benedito, no dia 13 de maio de 1961. Nessas fotos, vê-se os congadeiros portando seus instrumentos: bumbo, pandeiro, adufo, caixeta, caixa, rabeca, sanfona e violão.
Nota-se ainda as crianças que também desempenham papel de transcendental importância na transmissão do folguedo.




1903 – Ano da Primeira Festa da Árvore em Itapira

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Plínio Magalhães da Cunha

1903 – Ano da Primeira Festa da Árvore em Itapira
            Em tempos em que não se falava em ecologia e preservação ambiental, Itapira saía à frente, no dia 3 de maio daquele ano, com o ineditismo da Festa da Árvore. Era o começo do século, 1903, que essa festa do verde ganhou espaços solenes no recém-inaugurado Parque Municipal, hoje Juca Mulato, sob os auspícios promocionais do então prefeito Jacintho Franklyn Alvarenga da Cunha.
            Franklyn da Cunha cuidou com carinho dessa festa, que o nosso Museu Histórico “Comendador Virgolino de Oliveira” registra como acontecimento histórico, exemplo e lição de uma iniciativa engrandecedora para as gerações futuras.

CONVIDADO ILUSTRE 

       O prefeito Franklyn da Cunha emprestou grandiosidade à Festa da Árvore, trazendo a Itapira o poeta e escritor Coelho Neto, que residia em Campinas e cuja inspiração e profundidade revelavam a versão colorida da natureza. Ele plantou um exemplar de pau-brasil defronte ao parque, mais tarde erradicado por paisagistas de plantão que reformularam a área. O prefeito foi mais feliz; plantou uma essência de “grevillea robustas”, espécime de origem australiana, que até hoje permanece a poucos metros do Museu. É bom lembrar que Coelho Neto redigiu de próprio punho a ata da festa, grafando num livro especial sua caligrafia impecável e ao estilo poético de sua lavra, cujo documento original, hoje faz parte integrante do rico acervo do nosso Museu Histórico.
       A árvore continua frondosa, pródiga em sombreamento e beleza. Um símbolo testemunhal e secular de uma iniciativa ecológica e remanescente de um passado que confere a Itapira certo pioneirismo na preservação ambiental. Já se ensinava naquela época a amar a natureza, como queria meu avô, o prefeito Jacintho Franklyn Alvarenga da Cunha, de saudosa memória.

       Foto da árvore “grevillea robustas”, de origem australiana, plantada no dia 3 de maio de 1903 pelo prefeito Jacintho Franklyn Alvarenga da Cunha (prefeito de 1902 a 1905). Esta árvore centenária está plantada no início da Avenida dos Birís, ao lado do Museu Histórico.

Um momento dos Anos 60

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Plínio Magalhães da Cunha

Um momento dos Anos 60
Grupo de jovens itapirenses dos anos 60 – todos alegres e sorridentes – posando para a posteridade durante uma reunião festiva acontecida em Itapira.
Dentre eles, identificamos, da esquerda para a direita: sentadas – Suzana Pereira da Silva; Giselda Rodrigues de Oliveira; Maria Lúcia Ferreira Nobre; Maria Estela Ferreira Nobre e Maria Helena Davoli.
Em pé, na mesma ordem: José Carlos Pereira da Silva; Djalma Machado (Ninho); Geraldo Rodrigues de Oliveira; Sérgio Araújo; Olavo Job Filho; Antonio Octávio da Fonseca Caio e Gilmeri Ricciluca.
O tempo não existe, o que existe somos nós, assim como a beleza de um momento, também está em nós.

Homenagem à Pátria

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Plínio Magalhães da Cunha

Homenagem à Pátria
Fanfarra do Instituto de Educação Elvira Santos de Oliveira em 1960, desfilando no dia 24 de outubro, quando Itapira completava 140 anos de fundação.   
Na foto – obtida da rua José Bonifácio e começo da Praça Bernardino de Campos – vê-se os garbosos componentes marchando sob a cadência dos seus instrumentos, quando cada um dos jovens ginasianos executava o som característico do surdo, da caixa, de repique do bombo, dos estridentes clarins, dos pífaros, da corneta que puxava os dobrados, da tuba, etc... era uma alegria contagiante.
Dentre alguns participantes dessa fanfarra muito bem ensaiada, conseguimos identificar apenas alguns ex-alunos, como José Roberto Menezes (Betô); Anibal Victor dos Santos (Nibinha); Edson de Freitas; Fernando Tonini; Natálio Bianchesi; Chico Frassetto e Edson Brasil Boretti.
Os demais integrantes poderão ser reconhecidos pelo caro leitor, ou mesmo pelo próprio ex-aluno.

Pioneirismo Industrial

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Plínio Magalhães da Cunha


Pioneirismo Industrial
Uma das indústrias mais antigas de nossa cidade foi fundada em 1894, há 121 anos!
Essa empresa, pertencia ao seu fundador, Adelelmo Boretti – membro do principal tronco da família Boretti de Itapira – e destinava-se à fabricação exclusiva de cerveja. Mais tarde, o seu proprietário deu origem à Indústria Adelelmo Boretti & Cia. e ao mesmo tempo, alargou as atividades da empresa, passando também a produzir outras bebidas, com ou sem álcool, dentre elas destacamos o Rhum Extra; Amargo Felsina; Vinho Quinado; Vermout; Fernet; Cognhac; Licor de Cacau; Licor Garibalde; as famosas Laranjinhas especiais, alegria da petizada da época; Palestra e a Água de Soda.
Esse estabelecimento fabril de nossa terra, ocupava um prédio próprio, muito bem instalado, obedecendo todos os requisitos necessários para um bom funcionamento. Estava situado na Ladeira do Cubatão, nº3 – à margem esquerda do Ribeirão da Penha.
Interessante destacar que, na Adelelmo Boretti & Cia. trabalhavam, além do Proprietário, mais três pessoas. A produção mensal das bebidas girava em torno de 100 dúzias.
Com o passar do tempo todos seus produtos eram considerados de primeira linha, tendo uma aceitação excelente não só em nossa cidade, mas também na região.

Interior da Velha Matriz

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Plínio Magalhães da Cunha

Interior da Velha Matriz
Vista parcial do interior da Matriz Nossa Senhora da Penha, vendo-se o altar mor encimado pelo emblema do Divino Espírito Santo e, logo abaixo, a imagem verdadeira e histórica de Nossa Senhora da Penha, padroeira de Itapira. Essa imagem trazida de Portugal por um dos fundadores de nossa terra – João Gonçalves de Moraes – foi furtada por algum herege ou comerciante de antigüidades, o que foi muito triste para a população católica. Ela media dois palmos e cinco dedos de altura, ostentando em sua cabeça uma coroa trabalhada em prata. Mais abaixo, aparece a imagem de Cristo Crucificado. Esse altar mor era realmente uma relíquia, uma obra de arte. À esquerda do templo aparece o púlpito onde o celebrante da missa pregava o Evangelho de Cristo. Nota-se a riqueza artística dessa peça histórica, encimada por figuras de anjos, esculpidas em mármore de Carrara. Sua cúpula era trabalhada com franjas douradas.
Do lado direito, vê-se o portal de entrada para a Capela do Santíssimo. O piso desse templo era todo de mosaicos decorados, e os lustres de cristal da Bohemia.
Na parede, nota-se apenas duas peças reportando a Via Sacra.
Tudo isso foi demolido em 1955, para dar lugar a uma igreja mais ampla.
Tive a oportunidade de constatar pessoalmente em Campinas, no Museu de Arte Sacra da Cúria, algumas dessas peças históricas doadas pela Paróquia de Itapira, peças essas que marcaram profundamente a vida católica do nosso povo, tais como: o Púlpito, a Pia Batismal onde milhares de itapirenses receberam o sacramento do batismo, além da belíssima imagem de Nossa Senhora das Dores, com seu manto azul, e a da Ressurreição de Cristo.
Toda essa beleza só nos deixa saudade, uma profunda recordação da nossa querida Itapira de um passado distante, dos tempos de nossos pais, dos nossos avós.
Diante dessa triste realidade, caminho tentando me adaptar ao mundo atual e ao ser humano, falando uma linguagem que não é a minha, esboçando um sorriso emprestado.

Entrega do pão em Itapira

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Plínio Magalhães da Cunha

Entrega do pão em Itapira
Em nossa cidade, no início do século XX, a entrega do pão para a clientela era feita de maneira bem rústica, isto é, através de carrocinhas puxadas por tração animal.
Naquela época nossa cidade contava com onze padarias, sendo que três situavam-se na cidade, e oito nos arrabaldes. As mais conhecidas e que possuíam maior freguesia eram; Padaria Minerva, Padaria das Famílias e a Padaria Toscana. Essa última funcionava num casarão situado na praça da Igreja Matriz, onde hoje está um edifício de dois andares, ocupado pelo Cartório de Títulos. A Padaria Minerva localizava-se na esquina da confluência das ruas Rui Barbosa e XV de novembro, e pertencia à tradicional família Peres.
A massa do pão era sovada manualmente, isto é, no “muque” dos padeiros, e os fornos à lenha eram construídos com tijolos e barro, de onde os pães saiam quentinhos para serem entregues em domicílio através das famosas carrocinhas (vide foto), ou então vendidos nos balcões das padarias juntamente com o pão doce, roscas, broinhas, biscoitos de polvilho e outras guloseimas que alegravam a criançada.
Interessante notar que, cada pãozinho de 50gr. era vendido a Rs. 100 (cem réis) ou 1 tostão, e a clientela achava um abuso!
A guiza de curiosidade, eram três qualidades de pães mais vendidos em nossa velha Itapira: o pão d’água, o pão de fermento de batata e o pão de fermento de cerveja.
Mais tarde surgiu uma padaria mais incrementada, da estimada família Donatti, cujos produtos eram também entregues em domicílio pela famosa carrocinha do saudoso Tico Donatti, dentre eles os inigualáveis pão de ovos, de lingüiça, de queijo, além das tortilhas de banana cobertas com canela e açúcar, que promoviam a alegria da criançada... e dos adultos também!


A Velha Carrocinha do Leite

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Plínio Magalhães da Cunha

A Velha Carrocinha do Leite
                   O calendário girava pelos anos 20, depois da primeira grande guerra e da misteriosa gripe espanhola. Em Itapira, a distribuição de leite transcorria naquele processo empírico, manual e caseiro, como em todo o Brasil. Nenhum estabelecimento ousava comercializar o leite, nem distribuí-lo. A tarefa se concentrava nas carrocinhas românticas, rodas de ferro, que ainda por cima executavam o murmúrio rítmico  das engrenagens ressequidas. O leite vinha, portanto, em garrafas de cores variadas, arrolhadas com palha de milho. Latões abastecidos tinham uma torneirinha adaptada, no terminal da carroça, para facilitar o serviço do entregador. A cada parada, a torneirinha era aberta, ficando a rua de chão batido com os respingos da sobra. Na foto de hoje, uma dessas carrocinhas estacionada em frente ao prédio do Coronel Francisco Vieira mostrando o gradil daquela residência. À esquerda, mais ao fundo, a mansão do Capitão Adolpho de Araújo Cintra, que ainda lá permanece como sentinela avançada do início da Rua Regente Feijó. E, do lado direito, as obras para a construção da casa do fazendeiro João Baptista Pereira, hoje residência da família do saudoso  médico José Alberto de Mello Sartori, ali na confluência com a Comendador João Cintra.
                     Esta carrocinha fala a linguagem de minha alma, soando nos meus ouvidos velhas lembranças de um passado distante na rua João de Moraes nº 4, hoje 331. Repentinamente volto à realidade e noto que minha infância ficou de cabelos brancos! É a vida...

Pastifício Boretti - 1917

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Plínio Magalhães da Cunha

Pastifício Boretti - 1917
Vista interna da Fábrica de Massas Alimentícias de Clodomiro Boretti & Cia. Foi fundada por volta de 1917, por Clodomiro Boretti, com um capital inicial de R4.000$000 (quatro contos de réis). Estava situada à Rua Rui Barbosa, num prédio adequado, cujos cômodos eram ladrilhados com mosaicos.
Todo o mecanismo para fabricação de massas era movido por energia elétrica e dava serviço diário a dois empregados. A produção mensal girava em torno de 80 a 100 sacos de macarrão. Naquela época ainda existia em Itapira outra fábrica do gênero, porém mais modesta. Seu proprietário era Matheus Schiratto, cuja produção mensal era de 70 sacos do produto.

Escola particular - 1942


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Plínio Magalhães da Cunha

Escola particular - 1942
Alunos da Escola Particular Nossa Senhora da Penha – preparatório para o ginásio nos idos de 1942, dirigida pela emérita professora Diva Magalhães Raymonti, mestre que soube dar o melhor de si em prol do ensino em nossa cidade. Também lecionou por mais de três décadas no Grupo Escolar “Dr. Júlio Mesquita”.

Na foto, dona Diva, como era carinhosamente chamada, ladeada pelas alunas do curso preparatório. Na primeira fila, da esquerda para a direita: Yolanda Roque, Diva Clemente, Leila Ferreira Alves, Renée Azevedo, Therezinha Pupo Cintra, Eunice Ferraz de Campos, Diva Queluz e Gilda Ulhoa Cintra Pereira.
Na segunda fila, da esquerda para a direita: Terezinha Bonatelli Pinto, Ordália Stolf, Conceição Lorene Guinezi, Sophia Sarkis, Ruth Crosgnac, Maria Aparecida dos Reis, Ruth Gomes Pereira, Hilda Westin Cerqueira Leite, Gilza de Ulhoa Cintra Pereira e uma aluna que não conseguimos identificar.


Outro grupo de alunos ladeando dona Diva, disposto na seguinte ordem, a partir da esquerda para a direita: SENTADOS – José Carlos Serra; Gilberto (Leto) Pereira Job; José Rocha Clemente; Fausto Finasi e Mariowaldo Avancini. EM PÉ, na mesma ordem (segunda fila): José Guerreiro; José Trani; Ulises Monezzi; Sebastião Breda; João Batista Risolla; José B. Alvarenga; José Ferreira Alves; Wilson Ricciluca; Weimar M. Moraes; Leone Torres; Firmino Gonçalves (Formiga); Paulo Almeida Serra; Paulo Fernandes: ?; Ranzatto e Marthos Fernandes. Na terceira fila: ?; Francisco (Anquinho) Siqueira; J. Avancini; Hortêncio Breda; Benedito Soares; Antônio Soares; Quinú; José Miguel Bittar e Euclides Avancini.

Reivindicações de Itapira

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Plínio Magalhães da Cunha

Reivindicações de Itapira
Comitiva de Itapira em visita ao Governador de Estado, Orestes Quércia, em 1988, no Palácio dos Bandeirantes, na Capital paulista.
Naquela oportunidade estavam presentes, da esquerda para a direita, os vereadores José Guilherme da Rocha Franco; Glauco Aylton Ceragioli (também Presidente do PMDB local); Governador Orestes Quércia; vereador José Casimiro Rodrigues e o ex-vereador Antônio Carlos Sette. Na segunda fila, na mesma ordem: o professor Carlão; vereador Noé Massari e o diretor do Museu Histórico Plínio M. Cunha, que registrou o acontecimento.
Na ocasião foram apresentadas algumas reivindicações de grande importância para nossa cidade, as quais receberam total apoio governamental.