quinta-feira, 28 de outubro de 2010

1987 - Bete Mendes e a Congada.

- TEMPOS SAUDOSOS -
Plínio Magalhães da Cunha

Visita oficial ao Museu Histórico e Pedagógico Comendador Virgolino de Oliveira, em março de 1987,da Secretária Bete Mendes, da Secretaria Estadual da Cultura, pois, nessa época, o Museu ainda não havia sido municipalizado, e pertencia à rede de museus do governo do Estado.
Quando da chegada da ilustre visitante àquele Instituto Cultural de Itapira, foi recebida pelas autoridades locais, contando, ainda, com presença do público e da tradicional Congada itapirense, que na oportunidade homenageou Bete Mendes. Foi uma recepção carinhosa defronte àquele órgão, quando a nossa Congada procedeu evoluções acompanhadas de cânticos ao som dos instrumentos característicos dos congadeiros.
Essa apresentação emocionou a Secretária Bete Mendes, ocasião em que agradeceu a homenagem carinhosa a ela prestada, elogiando o desempenho da nossa Congada.
Bete Mendes sempre atuou no meio artístico, principalmente em muitas novelas conhecidas do público brasileiro.
Atualmente ela interpreta na Globo, a divertida e bem humorada irmã Natércia, em “Páginas da Vida”. Como essa novela está praticamente chegando nos últimos capítulos, Bete Mendes já se prepara para outro trabalho artístico, quando estará gravando o Sítio do Pica-pau amarelo, de Monteiro Lobato, que, certamente, também será atração da petizada.

Equipe bi-campeã Estadual no ano de 1970 - IEESO.

- TEMPOS SAUDOSOS -
Plínio Magalhães da Cunha

Na foto  acima, alunos do emérito professor José de Oliveira Barretto Sobrinho, da cadeira de Educação Física do IEESO, com a equipe bi-campeã Estadual no Campeonato Colegial de Esportes, no ano de 1970.
Eis os “cobras” que disputaram o campeonato: da direita para a esquerda – o professor Barretto e seus discípulos: José Ferreira Alves; José Alberto Breda; Luis Antônio Simionato; Fernando Fernandes; Mauro Rubens Rosário; Cláudio José Nascimento Pinto e Hélio Pegorari Júnior.

Carnaval dos anos 50.

- TEMPOS SAUDOSOS -
Plínio Magalhães da Cunha

Carnaval dos anos 50

Continuando as lembranças dos carnavais do passado, retroagindo ao ano de 1952, àqueles acontecidos nos salões dos clubes de nossa cidade, quando os bailes eram sempre concorridos e animados.
Os foliões se divertiam a valer, tanto nos bailes realizados à noite, como também durante o dia, ocasião em que a petizada lotava os salões e mandavam o seu recado.
Esta foto, de 57 anos atrás, mostra um “flash” de uma noite carnavalesca no Clube XV de Novembro, na qual conseguimos identificar algumas pessoas, partindo da esquerda para a direita da “roda” de casais formada no centro do salão: Lázaro Pereira da Silva e Genny Pereira da Silva; Antônio Caio e Lourdes Fonseca Caio; Antônio Serra e Lygia de Almeida Serra; Natanael Ferreira Nobre e Elenir Boretti Nobre; João Manoel Galdi e Ana Finhane; Olavo Job e Olga Orlandi Job; Nancy Pereira da Silva Berzague. Mais atrás está o casal Bento Lupércio Pereira da Silva (Bentão) e Odete Moraes Pereira da Silva.
Dentre os inúmeros foliões, o leitor poderá identificar outros participantes daquele baile.
(Foto pertencente ao acervo do nosso amigo Bento Pereira da Silva Neto).

Anos 60 - Reinado de Momo.

- TEMPOS SAUDOSOS -
Plínio Magalhães da Cunha

O reinado de Momo está chegando!
O Carnaval ainda é uma das festas populares mais concorridas, desde os desfiles de rua, até os bailes nos clubes. Realmente é uma festa que só o brasileiro sabe fazer, com aquela alegria contagiante, repleta de surpresas, tudo sob a cadência do samba.
Retrocedendo no tempo para os anos 60, relembrando com saudade, os bailes dos clubes, no tempo em que o lança-perfume jorrava em profusão das mãos dos foliões, como também o confete e a serpentina faziam parte integrante das brincadeiras das festividades momísticas.
As marchinhas carnavalescas eram compostas com muito bom gosto pelos seus autores, cujos temas ou letras o tempo não conseguiu apagar. Até hoje as orquestras executam um repertório do passado, como: A Jardineira, Máscara Negra, Colombina, O Pierrô Apaixonado, O Pirata da Perna de Pau, e tantas outras que marcaram os carnavais passados.
Na foto acima, eis um “flash” de um grupo de foliões no ano de 1960: no centro, em primeiro plano, da esquerda para a direita, as senhoras Lígia Toledo Serra; Elenir Boretti Nobre; Lorita Amaral Galdi. Atrás estão: David Moro e dona Josefina Galdi Pereira da Silva. Agachados: Antônio Serra e Natanael Ferreira Nobre.

Estádio Municipal "Cel Chico Vieira" - idos de 1930.

- TEMPOS SAUDOSOS -
Plínio Magalhães da Cunha

Vista parcial da praça de esportes – Estádio Municipal “Cel. Chico Vieira” – que se achava localizada ao lado do Parque, nos idos de 1930.
Ao fundo, as arquibancadas cobertas, tendo ao lado o rústico coreto, onde a Banda Lira Itapirense executava seus dobrados, a fim de alegrar as tardes esportivas, quando o público se fazia presente para prestigiar o nosso futebol. Ali  desfilaram muitos craques itapirenses, dentre eles, o mais famoso: Capitão Hideraldo Luiz Bellini, campeão mundial da Copa de 1958.
Essa praça de esportes era uma das mais bonitas da região, além de ser muito bem cuidada.

Avenida dos Birís - por volta de 1923.

- TEMPOS SAUDOSOS -
Plínio Magalhães da Cunha

Mais uma foto da nossa saudosa Avenida dos Biris – no parque João Pessoa, hoje Juca Mulato – por volta de 1923. Essa foto, agora está focalizando a avenida no sentido inverso daquela veiculada no domingo passado, ou seja, vista através da Rua Campos Salles, na altura do Grupo Escolar dr. Júlio Mesquita.
O leitor pode observar os birizeiros bem mais frondosos; a cerca viva constituída de bambuzinho chinês que contornava toda a barroca para evitar a erosão pluvial; o leito carroçável ainda de “terra batida”; o gramado bem cuidado; bancos para os visitantes apreciarem a paisagem bucólica vista do local, de onde se descortinam no horizonte, além das montanhas azuis, os morros da Forquilha e o Pelado, ambos no estado de Minas Gerais, como também outros menos conhecidos, nos municípios de Lindóia e Serra Negra. Os postes de iluminação eram ainda de madeira.
Realmente, a Avenida dos Biris apresentava-se ao visitante como se fosse um amplo belvedere, de onde podia ser apreciado belíssimo espetáculo da natureza.
Naquele tempo, era proibida a passagem de veículos, o que garantia aos visitantes não serem molestados durante o passeio pelo local.

Avenida dos Birís - 1920.

- TEMPOS SAUDOSOS -
Plínio Magalhães da Cunha

Avenida dos Biris (1920)
Pode-se afirmar que, em épocas passadas, a preocupação maior dos visitantes que freqüentavam Itapira, era ver o Parque Municipal – o mais belo ponto turístico de nossa cidade (foto de meu acervo).
Era um passeio agradável caminhar pela Avenida dos Biris e subir até o Cruzeiro, a fim de apreciar a beleza do panorama, como também apreciar as formas artísticas dos canteiros bem gramados e floridos, que realmente excediam a expectativa dos visitantes.
Por força da natureza, aquele logradouro público está assentado no ponto mais elevado da cidade, a mais de 120 metros acima do vale, numa enorme depressão que fica a seus pés, tornando-se deslumbrante a visão que descortina daquele local.
A Avenida dos Biris acompanha o topo do vale em forma semicírculo, onde observa-se um espetáculo inesquecível, principalmente ao entardecer, na hora do por-do-sol.
A natureza quis deixar no parque uma prova das revoluções acontecidas em eras remotas, que alteraram profundamente a face geológica do planeta. Que revoluções terríveis foram necessárias para cavar o profundo vale, desbastando a larga chanfradura ali existente.
Observa-se também no horizonte os mais pitorescos aspectos: ao longe, as montanhas azuis da serraria mineira; o Morro da Forquilha, o Pelado e outros menos conhecidos. Para poetizar tudo isso, o observador também se encanta com o Ribeirão da Penha, que corre no fundo do vale, formando meandros numa sinuosidade geométrica.
Foi desse ponto, encantado com a beleza do espetáculo ali reinante, que levou o Presidente Washington Luiz Pereira de Souza – quando visitou Itapira em 1921 – a proferir a célebre frase: “ITAPIRA, A LINDA”, palavras que até hoje ecoam no horizonte e nos corações dos itapirenses.