segunda-feira, 5 de setembro de 2016

O Futebol de Itapira em 1908

- TEMPOS SAUDOSOS -
Plínio Magalhães da Cunha

O futebol de Itapira em 1908
Esta foto é uma verdadeira relíquia, pois retrata o esquadrão do Sport Club como era em 1908, isto é, há 100 anos.
Interessante notar que, todos os craques daquela época trajavam uniformes impecáveis, inclusive usando camisa de gola fechada (tipo colarinho) e gravata. As chuteiras eram as chamadas botinas, parecidas com os sapatões de hoje.
O Sport Club Itapirense tinha até o luxo de possuir dois uniformes: o primeiro, camisa preta e gravata, com o calção branco e meias pretas.
O segundo uniforme era camisa branca, gravata, calção branco e meias pretas.
Conseguimos identificar apenas alguns jogadores do clube: sentados, o segundo da primeira fila, da esquerda para a direita, é João Batista Cintra, o conhecido Joanico Cintra – um verdadeiro craque do passado – pai da professora Terezinha Pupo Cintra; o quarto, na mesma ordem, de uniforme branco, com um pé sobre a bola, é meu tio Aristides Vieira de Magalhães; logo atrás de Aristides, outro tio, Mário Vieira de Magalhães, e atrás do Mário, está Francisco Vieira (cel. Chico Vieira) que empresta o seu nome ao Estádio Municipal, tendo, ao seu lado esquerdo, de bigode (mas que ainda não tinha cavanhaque) o advogado Mário da Fonseca – tio avô do Toy e do Betuska Fonseca.
NOTA: Infelizmente não consegui identificar outros jogadores, inclusive o cidadão de chapéu côco, terno escuro e colete, apoiado elegantemente em sua bengala.

Tiro de Guerra – 282

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Plínio Magalhães da Cunha 

Tiro de Guerra – 282
A foto mostra uma apresentação dos reservistas itapirenses e mogimirianos na Praça Bernardino de Campos, no dia 24 de outubro de 1917, quando Itapira completava 95 anos de fundação.
Após desfilarem garbosamente em regozijo à magna data de nossa terra, posaram para a posteridade portando fuzis e as imprescindíveis “caixas de repiques”, responsáveis pela cadência do pelotão durante o desfile.
Ao lado do grupo vê-se a partir da direita para a esquerda: uma pessoa não identificada; a seguir o prefeito de Itapira (de 1911 a 1923) Cel. Francisco Vieira, político influente daquela época. Foi o primeiro deputado estadual eleito de Itapira de 1934 a 1937. Chico Vieira, como até hoje é carinhosamente chamado, era irmão de outro político importante que está ao seu lado na foto, o senador Euclides Vieira, que também foi prefeito de Campinas e foi casado com uma sobrinha neta de Rui Barbosa – o “Águia de Haia”. A seguir, entre dois oficiais do exército, a senhora Maria Aparecida Vieira Bueno, filha de Chico Vieira, que foi casada com o sr. Dorival Bueno – tio do ex-deputado federal e também ex-prefeito de Mogi-Mirim, o engenheiro Carlos Nelson Bueno. Ainda nessa foto vê-se o casarão do Cel. José de Souza Ferreira, e a parte superior do coreto, onde a nossa centenária Banda Lira Itapirense executava os famosos dobrados em suas retretas dominicais.
Nota-se também que, o piso da Praça Bernardino de Campos ainda era de “terra batida”.

Relembrando

- TEMPOS SAUDOSOS -
Plínio Magalhães da Cunha

 
Relembrando
Foto de um grupo de alunas da quarta série do Ginásio do Estado de Itapira, nos idos de 1948, vestindo seus impecáveis uniformes azul e branco. Nesta foto o Ginásio ainda funcionava no prédio que atualmente aloja a Prefeitura municipal, ali permanecendo até 1952, ano em que ficou pronto o novo edifício situado à praça Mogi Mirim.
Essas garotas foram retratadas alegres e felizes como se pode verificar em seus semblantes, deixando suas imagens gravadas para a posteridade ao lado da professora de Geografia, dona Graciette Ribi.
São elas a partir da esquerda para a direita: Maria Yolanda Lopes, Maria Clara Serra, Mirian Cruz, Edna Passarella, Yonne Cavenaghi, Neusa Pereira e Yvone Lang. Agachadas e na mesma ordem: Maria Terezinha Avancini, Terezinha Cavenaghi, Diva Clemente, Terezinha Pupo Cintra e Maria Aparecida Barretto. (Esta foto pertence ao acervo de minha irmã – Maria Lúcia da Cunha Fraga Costa)

Cônego Henrique – Cidadão Emérito

- TEMPOS SAUDOSOS -
Plínio Magalhães da Cunha

Cônego Henrique – Cidadão Emérito
Na Sessão Solene da Câmara Municipal de Itapira, realizada em 1979 no salão de festa do Centro Comércio e Indústria – presidida pelo vereador José Ludovino Andrade – foi outorgado o honroso e merecido título de CIDADÃO EMÉRITO ao Cônego Henrique de Moraes Mattos, em reconhecimento aos relevantes serviços prestados à comunidade Itapirense.
Padre Henrique, como era carinhosamente chamado pela população local, era um sacerdote íntegro, inteligente, prestativo e muito estimado em nossa cidade, pois sabia muito bem cativar seus paroquianos, orientando-os quando necessário dentro dos ensinamentos cristãos.
Nasceu em 3 de maio de 1905 na cidade de Piracicaba, filho do casal Alcebíades Monteiro de Mattos e de dona Benvinda de Moraes Mattos.
Em 03 de dezembro de 1934, com 29 anos de idade, foi designado Pároco da igreja Matriz de N. S. Penha, onde permaneceu até 1982, quando faleceu, deixando uma imensa lacuna no seio da população.
Padre Henrique foi o grande responsável pela construção da nova Igreja Matriz de N. S. da Penha, que ocupou o lugar da anterior que se achava muito desgastada pela ação do tempo, cuja demolição teve início em 1955. A nova Matriz só ficou pronta em 1967 – doze anos após o início das obras, tendo sempre à frente o estimado sarcedote.
Padre Henrique também foi um assíduo colaborador do jornal “Cidade de Itapira”, sendo seus escritos muito apreciados pelos leitores, porque versavam sobre assuntos de grande alcance social. Todos os artigos eram assinados com o pseudônimo – Euzebius Ignotus.
No que se refere à parte histórica de Itapira, dirimia com muita propriedade as dúvidas sobre as datas e acontecimentos importantes, desde os primórdios da velha Penha do Rio do Peixe.
Poucos itapirenses sabem que Padre Henrique deixou também por escrito um interessante trabalho, no qual catalogou 52 capelas existentes no município, quase todas erigidas na zona rural (fazendas) descrevendo minuciosamente o local de cada uma delas, destacando o nome de santo padroeiro, o estado de conservação e as mais bonitas.
É realmente um trabalho digno de ser mostrado através de uma publicação “ipsis litiris”, para fazer parte integrante do Museu Histórico e Pedagógico “Comendador Virgolino de Oliveira”, onde já existe um rico acervo da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Penha.

          Momento em que o homenageado agradecia às autoridades e ao povo de Itapira a láurea que lhe fora outorgada.

            A nave da matriz expõe a placa de bronze.

             Lápide do túmulo na cripta da igreja.

Escola particular - 1942

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Plínio Magalhães da Cunha
Escola Particitar - 1942
Alunos da Escola Particular Nossa Senhora da Penha – preparatório para o ginásio nos idos de 1942, dirigida pela emérita professora Diva Magalhães Raymonti, mestre que soube dar o melhor de si em prol do ensino em nossa cidade. Também lecionou por mais de três décadas no Grupo Escolar “Dr. Júlio Mesquita”.

Na foto, dona Diva, como era carinhosamente chamada, ladeada pelas alunas do curso preparatório. Na primeira fila, da esquerda para a direita: Yolanda Roque, Diva Clemente, Leila Ferreira Alves, Renée Azevedo, Therezinha Pupo Cintra, Eunice Ferraz de Campos, Diva Queluz e Gilda Ulhoa Cintra Pereira.
Na segunda fila, da esquerda para a direita: Terezinha Bonatelli Pinto, Ordália Stolf, Conceição Lorene Guinezi, Sophia Sarkis, Ruth Crosgnac, Maria Aparecida dos Reis, Ruth Gomes Pereira, Hilda Westin Cerqueira Leite, Gilza de Ulhoa Cintra Pereira e uma aluna que não conseguimos identificar.

Outro grupo de alunos ladeando dona Diva, disposto na seguinte ordem, a partir da esquerda para a direita: SENTADOS – José Carlos Serra; Gilberto (Leto) Pereira Job; José Rocha Clemente; Fausto Finasi e Mariowaldo Avancini. EM PÉ, na mesma ordem (segunda fila): José Guerreiro; José Trani; Ulises Monezzi; Sebastião Breda; João Batista Risolla; José B. Alvarenga; José Ferreira Alves; Wilson Ricciluca; Weimar M. Moraes; Leone Torres; Firmino Gonçalves (Formiga); Paulo Almeida Serra; Paulo Fernandes: ?; Ranzatto e Marthos Fernandes. Na terceira fila: ?; Francisco (Anquinho) Siqueira; J. Avancini; Hortêncio Breda; Benedito Soares; Antônio Soares; Quinú; José Miguel Bittar e Euclides Avancini.

Escolas Particulares

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Plínio Magalhães da Cunha

 
Escolas Particulares
Itapira sempre contou com enumeras escolas particulares, algumas delas, antes mesmo de nossa cidade ser dotada do centenário e querido Grupo escolar “dr. Júlio Mesquita”.
Dentre as mais antigas – as que me recordo – a do professor Miguel Cardim, da professora dona Bena de Souza Ferreira, da professora dona Maria Luiza Vieira, das professoras dona Diva Magalhães Raymonti, dona Iracema Costa Martinez (dona Zita), dona Clarice Aguiar, e tantas outras que também prestaram relevantes serviços a Itapira na importante área educacional.
A foto acima mostra uma classe mista da professora dona Clarice Aguiar, que aparece bem ao centro, contornada por uma plêiade de alunos posando para a posteridade.
Foi-me impossível identificar todos, mas para facilitar nossos leitores, irei numerar alguns que foram reconhecidos: na primeira fila (sentados no chão) 3 – Paulo Guerra; 7 – Décio Queluz. Na segunda fila: 1 – Maria Terezinha Avancini; 2 – Suzana Rodrigues da Silva; 5 – Madalena Rodrigues da Silva e a professora dona Clarice Aguiar. Na terceira fila: 4 – José Walfredo Riboldi; 6 – Benedito Passarella e 7 – Jair Amaral. Na quarta fila (em pé): 5 – Maria de Lourdes Rocha Oliveira; 6 – Maria Ondina Marella; 7 – Maria Clara Serra.
Nota: Soube que nesta foto também estão os alunos: Dolly Modonezzi; Claudete Avancini e Ayrton Rogatto – que não foram identificados. Quanto aos demais poderão ser reconhecidos pelos leitores.

Itapira Reverencia São Benedito

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Plínio Magalhães da Cunha

Itapira Reverencia São Benedito
Logo no início do mês de maio começa a tradicional e sempre esperada festa em louvor ao Santo Padroeiro – SÃO BENEDITO, popularmente conhecida em Itapira e região, como a “Festa do 13”.
Essa comemoração religiosa e folclórica acontece também em quase todas cidades brasileiras, mudando apenas o calendário, e muitas vezes, o santo padroeiro.como por exemplo, citamos: festa de São Sebastião em Lindóia (no mês de janeiro); festa de N. Sra. do Rosário em Serra Negra (no mês de outubro); festa de N. Sra. do Belém em Itatiba (mês de setembro), e assim por diante. Mas as dedicadas a N. Sra. do Rosário e a São Benedito, constituem uma denominação comum na maioria das cidades brasileiras.
Na parte folclórica, Itapira também apresenta a famosa Congada (veja fotos obtidas em 1961), cujos componentes levam os mais variados instrumentos que emitem sons característicos, fazendo um belo conjunto harmonioso, dando ênfase ao aspecto guerreiro, representando as lutas entre mouros e cristãos, como também teatralizam as lutas entre um Rei Congo e uma Rainha Ginga.
Em todas essas configurações os congadeiros mostram através de bailados de espadas e bastões, entremeados de diálogos e coros, seqüências que recebem o nome de “Embaixada”.
Em geral, as festas de caráter religioso, subordinadas a um calendário rígido – como a de Itapira – traduzem uma motivação interna que leva o nosso grupo de dança a se apresentar reverenciando o Santo Padroeiro, o qual seja – São Benedito, cuja efígie está estampada na bandeira.



As fotos mostram a apresentação da Congada de Itapira na tradicional festa em louvor a São Benedito, no dia 13 de maio de 1961. Nessas fotos, vê-se os congadeiros portando seus instrumentos: bumbo, pandeiro, adufo, caixeta, caixa, rabeca, sanfona e violão.
Nota-se ainda as crianças que também desempenham papel de transcendental importância na transmissão do folguedo.

Escola Particular de dona Zita

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Plínio Magalhães de Cunha

Escola Particular de dona Zita
Quem não se lembra (os mais velhos, é claro, pois a foto é de 1935), da Escola Particular de dona Zita – professora Iracema Costa Martinez – ali na Rua João de Moraes, numa antiga casa que deu lugar à residência do Sr. José Serra.
Dona Zita, como era carinhosamente chamada, fora casada com o estimado PM, o soldado Sr. Félix Martinez.
Era quituteira de mão cheia, sendo famosos seus bolos e doces. Também confeccionava aqueles cartuchos em cartolina e papel crepom, muito enfeitados e coloridos, trazendo em seu bojo os famosos docinhos caseiros, que faziam a alegria da criançada da época, ou então, leiloados nas festas beneficentes da Matriz de N.S. da Penha, servindo de leiloeiro o saudoso Sr. Raul Arruda (pai do também saudoso dr. Murilo Arruda).
Suas balas de ovos eram sensacionais, sem rival!
Como professora, dona Zita era paciente, mas enérgica, mantendo numa sala de sua residência a sua escola, freqüentada por centenas de alunos ali matriculados no ensino primário (do 1º ao 4º ano).
A foto em tela me foi fornecida pelo saudoso professor Dib Jauhar, retratada por volta de 1937. Mostra uma das classes – durante o recreio – no quintal da casa de dona Zita, onde se vê todos os alunos comportados e de braços cruzados posando para o fotógrafo da época.
Muitos alunos, infelizmente, não conseguimos identificar.
Começando pela primeira fila, em pé, da esquerda para a direita: o Manoel Marques (Zito do Bar); Sebastião; Luchetti; José Carlos da Cunha Rocha; a professora dona Zita; Cruz; o Flávio Barretta; Aristides e mais dois alunos não identificados.
Na segunda fila (fila do meio), na mesma ordem e sentados no banco: José Ferreira Alves; Luís; Vilma; Divina; Maria de Lurdes (viúva do professor Ivalte Fernandes); Anésia; Fausto: Dib Jauhar; Piva e Barreta.
Na terceira fila (sentados no chão) – Mauro; Mercedes; Elza; Abigail; Ivone Simões (de óculos); José Boretti e mais um menino não identificado.

Museu Histórico Com. Virgolino de Oliveira

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Plínio Magalhães da Cunha

Museu Histórico Com. Virgolino de Oliveira

Breve Histórico
Criado por decreto estadual nº15, de 02 publicado no DOE de 03 de fevereiro de 1972, foi inaugurado o Museu Histórico e Pedagógico em 24 de outubro do mesmo ano, em regozijo à data do aniversário da cidade; graças ao empenho do prefeito Hélio Pegorari.
Implantado pelo museólogo e seu primeiro diretor Plínio Magalhães da Cunha, coadjuvado pela técnica de museus, Maria Carmelita La Farina da Cunha, ambos funcionários designados pelo Governo do Estado para iniciarem a difícil tarefa, o que foi feito numa casa locada pela Prefeitura Municipal, situada na confluência das ruas João de Moraes e XV de novembro, ao lado de prédio ocupado pela Câmara Municipal.
Naquela casa, o museu foi tomando corpo, recebendo as peças doadas pela população itapirense, que soube muito bem valorizar e aplaudir a formação daquele importante Instituto Cultural de nossa terra.

Novo Prédio
No dia 21 de abril de 1974, feriado nacional, com a presença de um numeroso público, de autoridades constituídas e de familiares do patrono daquele órgão, o Prefeito Alcides de Oliveira procedeu à solenidade de entrega do novo prédio do Museu Histórico, localizado bem no centro do Parque Juca Mulato, onde funcionou por muito tempo, o Serviço de Abastecimento de Água do Município, que após receber uma reforma substancial, alojou o importante órgão cultural de Itapira, onde atualmente continua cumprindo condignamente suas finalidades precípuas.
A partir de 18 de abril de 2001, por decreto governamental, toda a rede de Museus Históricos e Pedagógicos do interior do Estado de São Paulo – constituída de 56 museus – foi municipalizada, inclusive o de Itapira.

Descerramento da fita inaugural do novo prédio do Museu, feito por dona Carmen Ruete de Oliveira, esposa do patrono “Comendador Virgolino de Oliveira”, pelo Secretário da Cultura do Estado Pedro de Magalhães Padilha, que também representou o governador Laudo Natel, vendo-se mais atrás, o vice presidente da Assembléia Legislativa, deputado Mantelli Netto; Desembargador Márcio Martins Ferreira, Prefeito Alcides de Oliveira e o presidente da Câmara de Itapira, vereador Antônio Celidonio Ruete.

Uma Velha Indústria de Itapira

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Plínio Magalhães da Cunha


Uma Velha Indústria de Itapira
Uma das indústrias mais antigas de nossa cidade, foi fundada em 1894, há 122 anos!
Essa empresa, pertencia ao seu fundador, Adelelmo Boretti – membro do principal tronco da família Boretti de Itapira – e destinava-se à fabricação exclusiva de cerveja. Mais tarde, o seu proprietário deu origem à Indústria Adelelmo Boretti & Cia., e, ao mesmo tempo, alargou as atividades da empresa, passando também a produzir outras bebidas, com ou sem álcool, dentre elas destacamos o Rhum Extra; Amargo Felsina; Vinho Quinado; Vermout; Fernet; Cognhac; Licor de Cacau; Licor Garibalde; as famosas Laranjinhas especiais, alegria da petizada da época; Palestra e a Água de Soda.
Esse estabelecimento fabril de nossa terra, ocupava um prédio próprio, muito bem instalado, obedecendo todos os requisitos necessários para um bom funcionamento. Estava situado na Ladeira do Cubatão, nº3 – à margem esquerda do Ribeirão da Penha.
Interessante destacar que, na Adelelmo Boretti & Cia. trabalhavam, além do Proprietário, mais três pessoas. A produção mensal das bebidas girava em torno de 100 dúzias, produtos que tiveram boa aceitação, não só na Itapira antiga, como também em algumas cidades da região.

Compare as fotos: 1902 e 2008

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Plínio Magalhães da Cunha

Compare as fotos: 1902 e 2008
Bairro do Cubatão nos idos de 1902, retratado da Avenida dos Biris, no Parque Municipal, no ano de sua inauguração.
Nessa foto, pode-se contar o pequeno número de casas ali construídas, além do caminho para alcançar o alto do Morro Macumbê. Mais ao fundo, divisamos um ramo da Cordilheira da Mantiqueira – notando-se o Pelado, em Monte Sião; o morro da Forquilha, logo na entrada de Jacutinga, ambas cidades pertencentes ao sul do Estado de Minas Gerais.
Mais abaixo, na foto, aparece um dos meandros do Ribeirão da Penha, que atualmente ainda abastece com suas águas a nossa Itapira, desde sua fundação em 1820.
Interessante ainda notar um caminho a partir do pequeno núcleo de casas, que era percorrido pelos pedestres que se dirigiam à cidade, ou, vice-versa, atravessando a famosa pinguela que unia as duas margens do ribeirão. Essa pinguela também servia de trampolim àqueles que arriscavam mergulhar de uma altura aproximada de 4 metros, principalmente durante as cheias, para praticar uma natação perigosa.
Nessa época o Ribeirão da Penha era muito piscoso, alegrando os pescadores que conseguiam fisgar o dourado, curimbatá, piracanjuba, chapara, bagre, mandi e outras espécies atualmente desaparecidas de suas águas poluídas, o que é uma pena.

Bairro do Cubatão em 2008, visto do mesmo ângulo da foto acima. As ilações ficam por conta do leitor.

Cinema em Itapira - 1927

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Plínio Magalhães da Cunha

 
Cinema em Itapira - 1927
A foto mostra o Cine Paratodos com sua platéia literalmente tomada pelo público, a fim de assistir ao filme “A Marca do Zorro”, exibido a 25 de março de 1927 pela então empresa cinematográfica Pereira & Cia. Essa empresa passou mais tarde a pertencer a Lopes & Moraes.
Na parte lateral da platéia, do lado direito, pode-se notar anúncios de alguns filmes que seriam exibidos em outras oportunidades.
Atrás, bem no alto, nota-se a cabina de projeção e a arquibancada, que na época era chamada de “poleiro”, local em que as entradas eram bem mais baratas. Logo abaixo do “poleiro”, situavam-se os reservados para as autoridades e imprensa.
Nessa foto conseguimos identificar dois meninos: do lado esquerdo de quem olha para a platéia, numa das cadeiras da frente, de boné e terno branco, o saudoso Luiz Norberto da Fonseca ex-proprietário do prédio onde hoje funciona a farmácia 24 horas.
Do lado direito, vestindo uma roupa de marinheiro e de boné escuro, o garoto Carlos Eduardo Magalhães de Ornellas, o querido professor Carlito Ornellas, também de saudosa memória. Na terceira fileira, do lado esquerdo, bem no centro e usando um chapéu preto, o conhecido e estimado estafeta do correio local, Benedito Vieira, chamado carinhosamente de Dito Carteiro.
Bons tempos àqueles quando o cinema era uma boa opção de divertimento e lazer, hoje fora de moda.

Praça Bernardino de Campos

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Plínio Magalhães da Cunha

Praça Bernardino de Campos
Essa praça também conhecida como Praça da Matriz ou Largo da Matriz, era considerada como um dos pontos mais aprazíveis da nossa Itapira antiga, logicamente depois do saudoso Parque “João Pessoa”, hoje “Juca Mulato”. Esses logradouros eram considerados como sendo os “cartões de visitas” de nossa cidade, não só pela beleza, como também pelo trato acurado que recebiam das administrações municipais. Eram dois pontos turísticos de nossa terra e orgulho dos itapirenses que não cansavam de mostrá-los aos visitantes, como também onde passavam algumas horas de lazer em companhia de familiares e amigos. Na foto, vê-se a velha Praça da Matriz nos idos de 1940, mostrando em todo seu esplendor o tradicional prédio do Clube XV de Novembro. Nota-se que não existia o edifício “Wanderley Zázera”, o que deixava aquela área mais arejada em razão de uma lei municipal que proibia as construções de edifícios com mais de dois andares. Nota-se ainda que as calçadas e os canteiros eram bem cuidados. Os postes de iluminação entrelaçados com alamandas floridas alegrando todo o ambiente.
Nesse local – sempre aos domingos após a missa das 10:00 horas na Igreja Matriz – as jovens da nossa terra davam o ar de sua graça volteando o jardim, alegres e comunicativas. Eram momentos felizes que o tempo deixou para trás.
Na foto já amarelada pelo tempo, tento decifrar os pensamentos dessas jovens, talvez algumas delas já desaparecidas, deixando apenas saudades.
De vez em quando vou àquela praça, quando revejo alguns amigos e companheiros dos anos 40, da época em que o Cine Paratodos exibia os famosos seriados de “faroeste”; do Tarzan o rei da selva, e tantos outros do agrado da garotada e também dos adultos.
Repentinamente volto à realidade e me vejo pensativo olhando a nossa praça. Sinto um vazio!
Sinto que no passado estão nossas raízes, mas no presente tudo pertence aos nossos olhos.

Ex Alunos do Ginásio do Estado

- TEMPOS SAUDOSOS -
Plínio Magalhães da Cunha

Ex Alunos do Ginásio do Estado
Grupo de estudantes do nosso querido Ginásio do Estado nos idos de 1940 – todos eles uniformizados com suas famosas fardas de brim caqui e gravata preta.
Nesta edição, divulgo apenas duas fotos do meu acervo: a que está em posição vertical foi obtida no Parque João Pessoa, hoje “Juca Mulato”; a horizontal, defronte ao prédio do Ginásio (num canteiro onde hoje está o Museu de História Natural).

Em fila indiana: Tarcísio Germano de Lemos, (foi prefeito de Jundiaí); José Guerreiro: Francisco de Souza Ferreira; Ruy Crosgnac; Aluísio Telles Franco; Walter Franco Bueno; Francisco Sidney Tomaz de Aquino; Paulo de Almeida Serra; Plínio Magalhães da Cunha; Luiz Hermínio Simões Galdi; Rafael Trani e Flávio Barretta.

Em pose para a posteridade – da esquerda para a direita: ajoelhados – José Guerreiro; Tarcísio Germano de Lemos; Ruy Crosgnac; Walter Franco Bueno e Francisco de Souza Ferreira. Em pé na mesma ordem: Plínio Magalhães da Cunha; Francisco Sidney Tomaz de Aquino; Flávio Barretta; Rafael Trani; Sr. Lindolpho Franco (inspetor de alunos); Paulo de Almeida Serra; Aluísio Telles Franco e Luiz Hermínio Simões Galdi.

O Ginásio do Estado de Itapira

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Plínio Magalhães da Cunha

O Ginásio do Estado de Itapira
Esta foto é do primeiro prédio ocupado pelo Ginásio do Estado, situado à rua João de Moraes 490, onde hoje está alojada a Prefeitura Municipal. Foi o primeiro estabelecimento oficial de ensino secundário de nossa terra, criado por decreto estadual nº 10.709, de 21 de novembro de 1939, graças aos ingentes esforços e dedicação do prefeito Caetano Munhoz e do benemérito itapirense Comendador Virgolino de Oliveira. O início das aulas do nosso Ginásio do Estado foi a partir de 16 de fevereiro de 1940, logicamente após a realização dos exames de admissão ao Ginásio em janeiro do mesmo ano. Esses exames aconteceram no prédio do Grupo Escolar “dr. “Júlio Mesquita”, em razão de que o da Rua João de Moraes ainda estar em reforma para receber o nosso Ginásio no início do ano letivo, sob a direção do professor Péricles Galvão, seu primeiro diretor. Lembro-me também do meu primeiro dia de aula em 16 de fevereiro de 1940, quando eu contava apenas 13 anos de idade. Se eu pudesse anotar tudo o que senti naquele dia, daria para preencher o único caderno que eu levava, pois seria um mundo de indagações e de novidades.

A partir de 1952, o Ginásio do Estado deixou de funcionar no prédio da Rua João de Moraes, para ocupar em definitivo um próprio estadual recém construído na Praça Mogi Mirim. Por decreto de 04 de setembro de 1952, o Ginásio do Estado recebeu o nome de Colégio Estadual e Escola Normal “Elvira Santos de Oliveira”, numa homenagem póstuma à esposa do benemérito itapirense, Comendador Virgolino de Oliveira. Mais tarde, a 06 de setembro de 1958, recebeu a denominação de Instituto de Educação “Elvira Santos de Oliveira” (IEESO) e, finalmente – Escola Estadual do 1º e 2º graus “Elvira Santos de Oliveira”. Quantas gerações de itapirenses já passaram por aquele tradicional estabelecimento de ensino de nossa terra, que irá completar a 21 de novembro deste ano, 77 anos de existência. Não é a vida que passa, porque somos nós que passamos por ela com destino ao desconhecido.

O Preço do Progresso

- TEMPOS SAUDOSOS - 
Plínio Magalhães da Cunha

O Preço do Progresso
Na foto acima vê-se a oficina mecânica, ocasião em que os seus técnicos davam assistência ao Ford “bigode” de propriedade de Chico Vieira, que está ao lado do seu “possante”.
Naquela época não existia elevador para erguer os carros dos clientes, o que era feito no “muque” para assentá-los aos cavaletes, onde os mecânicos verificavam os defeitos apresentados.
Em 1920, de acordo com a estatística, existiam em Itapira apenas 7 automóveis, cujos proprietários eram: Cel. Francisco Vieira – Ford; João Baptista Pereira da Silva (Joãozinho Bento) – Ford; Joaquim de Assis Vieira – Buick; Américo Augusto Pereira da Silva – Buick; o médico Norberto da Fonseca – Ford; a senhorita Celita Vieira Magalhães da Cunha – Aucland e a senhora Malvina Rocha – Ford.
Naquele tempo não existia semáforo e nem mão-de-direção, mas uma coisa havia de sobra: a poeira vermelha levantada do leito carroçável das ruas de terra “batida”. Ah! também as roucas buzinas que anunciavam a novidade, quando a dona de casa saia à janela, deixando até queimar o feijão no fogo, a fim de ver admirada, não a banda... mas o automóvel passar!
Era o progresso chegando... era o automóvel que iria transformar aos poucos a vida do homem do futuro, do homem moderno. Hoje é considerado um dos meios de transporte mais atuante. Com ele vieram os escapamentos poluidores do ar que respiramos, juntamente com o som dos motores “envenenados” que fazem trepidar não só as ruas, mas também nossas moradias.
Enfim, o que seria do homem sem o automóvel, pois, os trens foram sumindo dos trilhos e o transporte – de passageiros e cargas – é feito em maior número através das estradas de rodagem, por sinal, muito mais caro. A poluição continua aumentando cada vez mais. A camada de ozônio assusta a humanidade, tendo em vista as constantes intempéries que afetam sensivelmente todo o nosso planeta, causando efeitos catastróficos e danos incalculáveis aos locais onde atingem, conforme noticiários divulgados pelos meios de comunicação.
É o preço do progresso desenfreado.

Um Casarão Histórico

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Plínio Magalhães da Cunha

 
Um Casarão Histórico
Na foto acima, o prédio onde estava instalado em 1920, um dos primeiros hotéis de Itapira, o conhecido Hotel Sartini. À frente de um grupo de clientes, vê-se o seu proprietário, o hoteleiro Adagamus Sartini, homem inteligente, culto e respeitado, que possuía um grande círculo de amizade, não só em nossa cidade, mas também na região. Sartini falava fluentemente diversas línguas, dentre elas o italiano, francês, inglês e espanhol, haja vista que, na parede do refeitório, bem destacado, lia-se: “Aqui falamos todas as línguas”.
Ao lado do prédio, vê-se um automóvel Ford “bigode”, com o motorista e a direção do lado direito. Este carro era bem cuidado e trazia escrito em seu parabrisa “HOTEL SARTINI”. Era usado pelos seus inúmeros clientes – na maioria viajantes – que chegavam a Itapira através do trem da mogiana, desembarcando na Estação da Companhia Mogiana de Estrada de Ferro, ali no Largo da Estação, de onde eram transportados para a tradicional hospedagem.
Esse prédio foi construído no início do século passado, e serviu muitos anos de residência do fazendeiro Bento Ignácio de Oliveira Cunha, primeiro Intendente (Prefeito) de Itapira em 1892.
O casarão da rua Francisco Glicério, depois de alojar também o Hotel Sartini, foi totalmente demolido, dando lugar a um estacionamento para automóveis.

Praça da Matriz – 1940

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Plínio Magalhães da Cunha

Praça da Matriz – 1940
A foto em tela mostra uma vista parcial da Praça dr. Bernardino de Campos, obtida da torre da velha igreja matriz de N. S. da Penha, nos idos de 1940.
No primeiro plano, à esquerda da foto, vê-se o sempre lembrado e histórico “coreto da praça”, como era conhecido. Ali, nas noites domingueiras e nos dias festivos era ocupado pela nossa querida e centenária Banda Lira Itapirense, ocasiões em que executava suas retretas alegrando com seu belo repertório todo o ambiente.
Esse coreto serviu por muitos anos como palco para receber visitantes ilustres, ocasião em que eram saudados pelas autoridades e aplaudidos pelo povo itapirense postado ao longo da praça.
Ao fundo nota-se perfeitamente a bela fachada do prédio ocupado pelo Clube XV de Novembro, hoje sede do Circulo Italiano de Itapira, tendo ao lado um terreno ainda vazio que fora ocupado por outra construção antiga, mas demolida a fim de dar lugar ao futuro prédio da Caixa Econômica Estadual, pois tanto é verdade que, nesse local foi até assentada solenemente a pedra fundamental para a construção daquela autarquia.
A solenidade contou com a presença do Interventor Federal de São Paulo, dr. Fernando Costa, que veio a Itapira a convite do Prefeito dr. Hortêncio Pereira da Silva (1942 a 1945) para prestigiar o evento (estive presente).
Mais tarde – coisas da política – ali foi construído o Edifício Wanderley Zázera, ficando o atual prédio da Caixa Econômica, hoje pertencente ao Banco do Brasil, localizado à Rua Francisco Glicério, onde funciona até hoje com suas acomodações que deixam muito a desejar.

Relembrando Carnavais

- TEMPOS SAUDOSOS -
Plínio Magalhães da Cunha

Relembrando Carnavais
Na foto, obtida em 1960, vê-se um grupo de índias e índios pronto para entrar no samba até o Sol raiar!
Na primeira fila, da esquerda para a direita: Marisa Longhi Pegorari – Marlene Avancini Barricatti – Gelda Guimarães Serra – Gilma de Souza Ferreira – Maria Clara Serra de Souza Ferreira e Ivonilde Lopes Breda.
Na segunda fila, mesma ordem: Maria Nadalete Job Serra – Hercy Vieira Caio – Dalila Terezinha Galdi Serra – Lourdes Soares – Ignez Aparecida Serra Sequeira – Ana Maria Finhani Banzatto e Maria Zoraide Simões da Fonseca.
Na terceira fila, na mesma ordem: Paulo de Almeida Serra – Fernando Serra – Domingos Caio – Dalmir Pegorari – José Gimenez Soares – Gilberto Barricatti – Luiz Norberto da Fonseca (atrás) – Francisco de Souza Ferreira – José Serra Netto – José Breda Filho – Hildebrando Banzatto – José Bueno Sequeira e Joaquim Bento de Souza Ferreira.
Era o carnaval itapirense, alegre e bem humorado, tanto nos festejos de rua como nos salões do Clube XV, do Centão e da Sociedade Operária.
Os carros alegóricos, ricamente ornamentados com muito bom gosto, arrancavam aplausos do povão postado desde a Rua José Bonifácio até alcançar a Praça Bernardino de Campos.
Hoje, o carnaval itapirense é apenas um lampejo dos carnavais de outrora, de quando Itapira tinha fama de possuir o melhor carnaval da região.

Itapira nos idos de 1920

- TEMPOS SAUDOSOS -
Plínio Magalhães da Cunha

 
Itapira nos idos de 1920
Essa belíssima foto parcial de Itapira antiga traz recordações a muitos itapirenses que conheceram nossa cidade naquela época, ou então mostrando aos mais jovens como ela cresceu e modificou-se até chegar aos dias atuais.
Esse “flash” foi obtido da velha torre da igreja matriz de N. S. da Penha, abrangendo apenas a parte oeste da cidade.
Logo no primeiro plano reconhecemos as obras para a construção da casa de propriedade do sr. João Batista Pereira (Joãozinho Bento), na confluência das ruas Comendador João Cintra com a Regente Feijó. Hoje essa residência pertence à família do médico dr. José A. de Mello Sartori. Mais adiante, vê-se outra construção na esquina das ruas Regente Feijó com a Campos Salles, que seria a residência do cidadão Américo Augusto Pereira. Ainda na esquina do lado oposto está o velho casarão que foi de propriedade do primeiro prefeito de Itapira (1902), sr. Bento Ignácio de Alvarenga Cunha, onde hoje está a loja Agrocentro. Naquele imóvel, num passado remoto, também funcionou por muitos anos o Centro Telefônico de Itapira.
Prosseguindo, mais abaixo, na esquina da Regente Feijó com a João de Moraes, vê-se a casa que pertenceu ao médico dr. João Pereira da Cunha, onde hoje funciona a Imobiliária Dionísio.
Ainda nessa foto também estão delineadas as ruas Quinze de Novembro e Francisco de Paula Moreira Barbosa, até alcançarem o topo da colina com apenas algumas construções.
Reconheço outros locais que estão nítidos, mas deixo para serem identificados pelo leitor, como por exemplo, a casa do professor Silvano Andrade, que após sofrer modificações, hoje é residência do advogado dr. Ariovaldo Risolla.