domingo, 14 de novembro de 2010

Museu Histórico Virgolino de Oliveira - Breve Histórico.

- TEMPOS SAUDOSOS -
Plínio Magalhães da Cunha

Museu Histórico Virgolino de Oliveira
Breve Histórico
Criado por decreto estadual nº15, de 02 publicado no DOE de 03 de fevereiro de 1972, foi inaugurado o Museu Histórico e Pedagógico em 24 de outubro do mesmo ano, em regozijo à data do aniversário da cidade; graças ao empenho do prefeito Hélio Pegorari.
Implantado pelo museólogo e seu primeiro diretor Plínio Magalhães da Cunha, coadjuvado pela técnica de museus, Maria Carmelita La Farina da Cunha, ambos funcionários designados pelo Governo do Estado para iniciarem a difícil tarefa, o que foi feito numa casa locada pela Prefeitura Municipal, situada na confluência das ruas João de Moraes e XV de novembro, ao lado de prédio ocupado pela Câmara Municipal.
Naquela casa, o museu foi tomando corpo, recebendo as peças doadas pela população itapirense, que soube muito bem valorizar e aplaudir a formação daquele importante Instituto Cultural de nossa terra.
No dia 21 de abril de 1974, feriado nacional, com a presença de um numeroso público, de autoridades constituídas e de familiares do patrono daquele órgão, o Prefeito Alcides de Oliveira procedeu à solenidade de entrega do novo prédio do Museu Histórico, localizado bem no centro do Parque Juca Mulato, onde funcionou por muito tempo, o Serviço de Abastecimento de Água do Município, que após receber uma reforma substancial, alojou o importante órgão cultural de Itapira, onde atualmente continua cumprindo condignamente suas finalidades precípuas.
A partir de 18 de abril de 2001, por decreto governamental, toda a rede de Museus Históricos e Pedagógicos do interior do Estado de São Paulo – constituída de 56 museus – foi municipalizada, inclusive o de Itapira.

Descerramento da fita inaugural do novo prédio do Museu, feito por dona Carmen Ruete de Oliveira, esposa do patrono “Comendador Virgolino de Oliveira”,
pelo Secretário da Cultura do Estado Pedro de Magalhães Padilha, que também representou o governador Laudo Natel, vendo-se mais atrás, o vice presidente da Assembléia Legislativa, deputado Mantelli Netto; Desembargador Márcio Martins Ferreira, Prefeito Alcides de Oliveira e o presidente da Câmara de Itapira, vereador Antônio Celidonio Ruete

Visita auspiciosa - 1947.

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Plínio Magalhães da Cunha

Visita auspiciosa – 1947
Recepção na usina N. S. Aparecida em 1947, quando da visita do Secretário Estadual da Educação, deputado Juvenal Lino de Mattos, ao seu particular amigo Comendador Virgolino de Oliveira, líder da política local. Naquele importante evento, estiveram presentes autoridades e convidados especiais de Itapira, prestando justas homenagens ao ilustre visitante, que sempre atendeu com muito carinho as reivindicações que lhe eram solicitadas, todas de grande interesse do nosso povo, quando Itapira experimentou um progresso formidável, tanto no campo educacional, como também nas obras de grande alcance social.
Na foto acima, vê-se da esquerda para a direita: dr. Décio Galdi – Francisco Otaviano Queluz – vereadores Octávio Franklin da Cunha – Marcelo Avancini e Antonio Caio – José Serra – Noé de Oliveira Rocha – dr. Marino da Costa Terrra – vereadores Hildebrando José Rissi e dr. José de Souza Ferreira – o homenageado Juvenal Lino de Mattos – o anfitrião, Comendador Virgolino de Oliveira – vereador Nilo Boretti – Olavo Job – José Pereira Lima – Antonio Rodrigues de Oliveira – (?) – dr. Murillo Arruda – Pedro Ferreira Cintra – jornalista Benedito Martins e os vereadores Wilson Victor dos Santos – Sebastião Bretas e Olívio Cintra de Andrade.

Santa Casa - 1920.

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Plínio Magalhães da Cunha

Santa Casa - 1920
A foto acima mostra o prédio central da Santa Casa de Misericórdia de Itapira há 90 anos atrás, obtida da Praça Cel José de Souza Ferreira.
Essa praça era toda arborizada e ajardinada com esmêro, antes da construção do Fórum, órgão do Poder Judiciário, que muitos anos ocupou a parte superior da antiga Cadeia, construída em 1909, e que hoje dá lugar à Casa da Cultura “João Torrecillas Filho”, ao lado do Parque Municipal.
Nota-se à frente do portão de entrada daquele nosocômio, um Ford “bigode” conversível de propriedade do prefeito Cel Francisco Vieira, que administrou nosso município de 1911 a 1923, por treze anos consecutivos, período em que Itapira experimentou um progresso formidável em relação com outras cidades da região.
Interessante ressaltar que, o Corpo Clínico da Santa Casa era constituído por todos os médicos da cidade que prestavam gratuitamente os seus serviços profissionais, revezando-se todos os meses, conforme ainda poderá ser visto através das escalas publicadas nos jornais da época, sob o título “MÉDICO DO MÊS”. Lembro-me muito bem desse tempo, porque o meu saudoso pai, dr. João Pereira da Cunha, o dr Cunha, que clinicou em Itapira por mais de 50 anos, também fez parte dessa escala juntamente com seus colegas de profissão, quando os resultados eram de grande valia para a população do município, principalmente a mais carente.
Os serviços internos do hospital eram feitos por dois enfermeiros, três irmãs de caridade e pelo corpo clínico dentro da “escala do mês”.

Festa das Nações - 1920.

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Plínio Magalhães da Cunha

Festa das Nações - 1920
Em tempos idos, acontecia todos os anos no Parque Municipal de Itapira – dentro de um calendário pré-estabelecido pelos organizadores – uma interessante festa de congraçamento entre os habitantes de nossa terra, principalmente àqueles que possuíam profundas raízes vincadas nos mais diversos paises do globo.
Naquele local, adredemente preparado para servir de palco, erguiam-se sugestivas e ornamentadas barracas, cada uma delas mostrando os diferentes costumes de sua gente, de seu país de origem, desde o vestuário até a culinária.
Na verdade era um evento alegre e até mesmo romântico.
Essa festa das nações atraia um numeroso público que ali comparecia a fim de assistir aos “shows” apresentados, saboreando iguarias apetitosas, cujas receitas foram trazidas dos paises de origem, e servidas por jovens vestidas à caráter.
Para ilustrar parte desse evento realizado em 1920, aqui em Itapira, eis uma foto sugestiva da “BARRACA HESPANHOLA”, tendo à frente seus responsáveis, sendo a maioria descendente de famílias da velha Espanha.
À frente da barraca, sentadas: 1 – Astrogilda Peres, 2 – Esmeralda Peres, 3 – Maria Sanches, (?) e Paulina F. de Almeida. Em pé 1 – 2 – 3 não identificadas, 4 – Isabel Sanches, 5 – (?), 6 – Manoel Rocha, 7 – Custodio Peres, 8 – Arlindo Solha Peres, 9 – Norberto Solha Peres, 10 – Uvalsina Peres, 11 – Maria José de Almeida Peres, 12 – Maria Madalena de Almeida e as irmãs – 13 – Ana e 14 – Benedita. Na primeira janela à esquerda (não identificados), e na outra janela a menina Irene Peres.

Esporte Clube Itapirense em 1923

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Plínio Magalhães da Cunha

Esporte Clube Itapirense em 1923
A foto acima, infelizmente está bem desgastada devido à ação do tempo, razão pela qual – apesar das tentativas – não apresenta boa nitidez.
Ela mostra o esquadrão do Esporte Clube Itapirense, que disputou uma partida futebolística no dia 05 de janeiro de 1923, contra um time de estudantes da Faculdade de Medicina, cujo resultado final foi 2X1 favorável aos visitantes.
Os craques que compuseram o Esporte Clube Itapirense: ajoelhados, da esquerda para a direita – Mário Rovaris – Mário Fonseca Filho (Lico) e Renato Pereira.Em pé, na mesma ordem: Barizon – Ferraz – Bepo Marella – Pepino Anastácio – Pedro Fernandes – Santin Breda – Jorge - Melinho e Zilo.
Soubemos que, dentre os craques visitantes estavam os jovens Rayneri Galdi – Décio Galdi e Hélio Sebastião Amâncio de Camargo.

Escolas Particulares

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Plínio Magalhães da Cunha

Escolas Particulares
Itapira sempre contou com enumeras escolas particulares, algumas delas, antes mesmo de ser dotada do centenário e querido Grupo escolar “dr. Júlio Mesquita”.
Dentre as mais antigas – as que me recordo – a do professor Miguel Cardim, da professora dona Bena de Souza Ferreira, da professora dona Maria Luiza Vieira, das professoras dona Diva Magalhães Raymonti, dona Iracema Costa Martinez (dona Zita), dona Clarice Aguiar, e tantas outras que também prestaram relevantes serviços a Itapira na importante área educacional.
A foto acima mostra uma classe mista da professora dona Clarice Aguiar, que aparece bem ao centro, contornada por uma plêiade de alunos posando para a posteridade.
Foi-me impossível identificar todos, mas para facilitar nossos leitores, irei numerar alguns que foram reconhecidos: na primeira fila (sentados no chão) 3 – Paulo Guerra; 7 – Décio Queluz. Na segunda fila: 1 – Maria Terezinha Avancini; 2 – Suzana Rodrigues da Silva; 5 – Madalena Rodrigues da Silva e a professora dona Clarice Aguiar. Na terceira fila: 4 – José Walfredo Riboldi; 6 – Benedito Passarella e 7 – Jair Amaral. Na quarta fila (em pé): 5 – Maria de Lourdes Rocha Oliveira; 6 – Maria Ondina Marella; 7 – Maria Clara Serra.
Nota: Soube que nesta foto também estão os alunos: Dolly Modonezzi; Claudete Avancini e Ayrton Rogatto – que não foram identificados. Quanto aos demais poderão ser reconhecidos pelos leitores.

Em Ritmo de Festa - 1964 - 25 anos do Ginásio do Estado.

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Plínio Magalhães da Cunha

Em Ritmo de Festa
Um grupo de ex-alunos e professores do nosso Ginásio do Estado em 1964, quando comemorava os 25 anos de criação daquele primeiro estabelecimento de ensino secundário de nossa terra.
Em primeiro plano da foto acima, da esquerda para a direita: Rubens Pereira – Edésio Ramos de Oliveira – José Carlos Serra – José Serra Neto – Luiz Carlos Machado – professor (desenho) Antonio de Lima Horta e Fernando Serra.
Em pé: Walter Riboldi – Géssio Pereira Job – Daniel Parnes – professor (de Português) Clemente II Pinho – diretor Pedro Ferreira Cintra – atrás, Paulo de Almeida Serra – professor (História Natural) Aníbal Anderaus e professor de Latim, Benevenuto Figueiredo Torres.
Nota: a guisa de informação, o Ginásio Estadual de Itapira foi criado através do decreto nº 10.709, de 21 de setembro de 1939, cujo ato foi assinado pelo então Interventor Federal em exercício José de Moura Rezende, referendado pelo Secretário da Educação e Saúde Pública Álvaro de Figueiredo Guião, e também pelo diretor geral daquela pasta, Aluízio Lopes de Oliveira.

1980 - Visita a Itapira

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Plínio Magalhães da Cunha

Visita a Itapira
Em 1980, uma comitiva de rotarianos na entrada da cidade, junto do monumento ao Rotary Club, quando recepcionava o governador do distrito 459, Orley Camargo Schimidt e esposa.
Na foto, em primeiro plano, da esquerda para direita: José Casimiro Rodrigues; Funabashi Yoshio; Waldemar Schimidt; José Francisco Pereira Job; Plínio Magalhães da Cunha. Em segundo plano: José Benedito Coloço Neto; Ricardo Baldassin; Antonio Carlos Martins e sua esposa Elvira Salgado Martins; Quinha Schimidt; o casal de visitantes, governador Orley e esposa; Juracy Job e Dácio Amorim.

1948 - Ginásio do Estado.

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Plínio Magalhães da Cunha

1948 – Ginásio do Estado
Alunas que cursaram a 4ª série ginasial em 1948, quando aquela escola ainda funcionava no prédio hoje ocupado pela Prefeitura Municipal, à rua João de Moraes.
Na foto, todas sorridentes posaram para a posteridade, vendo-se ao centro o estimado professor de Latim – José Paulino da Costa Neto.
Na primeira fila, da esquerda para a direita: Maria Aparecida Barretto – Maria Terezinha Pupo Cintra – Terezinha Cavenaghi – Ivone Cavenaghi – Diva Clemente – Maria Clara Serra e Maria Terezinha Avancini.
Na segunda fila, em pé e na mesma ordem: Neuza Pereira – Silvia Aguiar – Anny de Castro – Maria Yolanda Lopes – Edna Passarella – Maria Helena Trani Plumari – Terezinha Oliveira e Silva – Áurea Siqueira – Maria Lúcia da Cunha – Carolina Calil – Mirian Cruz e Ivone Lang.

1940 - Grupo Escolar dr. Júlio Mesquita.

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Plínio Magalhães da Cunha

1940 – Grupo Escolar dr. Júlio Mesquita
Alunas que cursaram o segundo ano “A” feminino, no Grupo Escolar ‘dr. Júlio Mesquita” no ano de 1940, cuja classe era regida pela estimada professora dona Juracy Dias Ferraz, tendo como diretor daquele tradicional estabelecimento de ensino, o saudoso professor Benedito Flores de Azevedo.
Nessa foto, apesar do esforço para conseguir identificá-las, está sendo muito difícil, isso porque naquela época, a média da idade escolar das alunas girava em torno de 7 a 8 anos.
Para facilitar os leitores, passo a divulgar os nomes de todas em ordem alfabética, e pergunto: qual delas é você nessa foto? Adelaide Silva – Ana Luiza Pereira Cunha – Anadir Corazza – Aradi F. Passarela – Benedita M. Consorti – Conceição Ferreira – Cristina A. Brusasco – Diva Clemente – Diva de Oliveira – Desolina Pierosi – Edgarda Rizi – Edna Passarela – Eugenia Felício – Eula Gomes – Eunice de Oliveira – Flora Fineli – Gladys Teixeira – Guiomar Alves de Souza – Idelma Tonini – Isabel de Jesus – Isaltina Rocha – Isolete Salvarani – Josefina Inês Campos – Josefina Sampaio – Leila Ferreira Alves – Lídia Eufrazio – Liza Rodrigues Gomes – Maria Ap. Modonezi – Maria José Boretti – Maria José Giopato – Maria José Tosini – Maria Nazaré Rocha – Maria Rios – Maria Tereza M. Bissoli – Mirandiva Ramonda – Neuza Gonçalves – Nilsa Terezinha Buti – Otilia Soares – Maria Terezinha Lopes – Terezinha Ap. Pugina – Yolanda P. de Moraes – Zulmira Bolvo.

Tradicionais estirpes Itapirenses

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Plínio Magalhães da Cunha

Tradicionais estirpes Itapirenses
Eis um grupo de cidadãos itapirenses que ajudou a construir nosso município desde os tempos remotos.
A foto que ilustra esta matéria foi obtida por volta de 1870 – há 140 anos – vendo-se da esquerda para a direita, em pé: 1 – engenheiro Euclides Vieira, que foi senador da República e também prefeito da cidade de Campinas. Era irmão de outro político itapirense, Cel. Francisco Vieira (não consta da foto), mas é importante ressaltar que, Chico Vieira, como era carinhosamente chamado, foi o primeiro deputado estadual por Itapira de 1934 a 1937, pelo Partido Constitucionalista. Era farmacêutico, proprietário das Indústrias Reunidas Francisco Vieira, foi prefeito de Itapira de 1911 a 1923, grande esportista e um dos fundadores do Sport Club Itapirense. Empresta o seu nome ao Estádio Municipal da cidade. Participou também ativamente da grande causa de São Paulo na Revolução Constitucionalista de 1932. 2 – fazendeiro Virgílio Pereira da Silva; 3 – fazendeiro Bento Pereira da Silva (Bentico Pereira); 4 – fazendeiro João Batista Pereira (Joãozinho Bento) que construiu sua residência na confluência das ruas Regente Feijó e Comendador João Cintra, hoje de propriedade da família do saudoso médico dr. José Alberto de Melo Sartori; 5 – fazendeiro Américo Augusto Pereira, que construiu sua bela residência na confluência das ruas Regente Feijó e Campos Salles.
Sentados e na mesma ordem: 1 – engenheiro Abreu Guimarães; 2 – professor João Nicanor Pereira; 3 – Jacintho Franklin Alvarenga da Cunha (meu avô paterno), era Distribuidor, Contador e Partidor da Comarca de Itapira, conforme ato do Presidente do Estado de São Paulo, Jorge Tibiriçá, de 14 de setembro de 1904. Foi o terceiro prefeito de Itapira, de 1902 a 1905. Construiu o Parque Municipal, inaugurado a 29 de dezembro de 1902. Implantou em Itapira a iluminação pública por energia elétrica (a iluminação das ruas ainda era feita através de lampiões). Essa melhoria foi inaugurada a 14 de maio de 1905. Implantou o Cruzeiro no Parque municipal (Símbolo de fé) inaugurado em 1902 e fez realizar a primeira Festa da Árvore em Itapira, a 3 de maio de 1903, que contou com a auspiciosa presença do poeta campineiro Coelho Neto, que plantou no jardim que existia ao lado do Grupo Escolar “dr. Júlio Mesquita”, um exemplar de Pau Brasil, que mais tarde, infelizmente, foi erradicado por algum “urbanista” de plantão. A guisa de informação, a festa da árvore em Itapira foi a terceira realizada no Estado de São Paulo, pois a primeira foi na cidade de Araras, e a segunda em Pirassununga. 4 – fazendeiro Cel. Joaquim Ignácio de Alvarenga Cunha, avô da saudosa dona Dedé da Cunha Bicudo Pereira da Cruz; 5 – fazendeiro Francisco Manoel Pereira da Silva, pai da emérita professora Maria Suzana Rocha Pereira da Silva, de saudosa memória.
Esses impolutos cidadãos de nossa terra, deixaram seus nomes vincados na história de Itapira.

Museu Histórico na Loteria Federal.

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Plínio Magalhães da Cunha


Museu Histórico na Loteria Federal
Quando Itapira iria completar a 24 de outubro de 1976, 156 anos de existência, o então diretor do Museu Histórico e Pedagógico “Comendador Virgolino de Oliveira”, Plínio Magalhães da Cunha, entrou em contato com a direção da Caixa Econômica Federal, sugerindo-lhe que se fizesse uma homenagem à nossa cidade que aniversariava, através de uma extração da Loteria Federal, mostrando a todo o Brasil que Itapira sempre soube cultuar a memória de seu povo e suas tradições.
- Por que através do Museu?
- Porque esse Instituto Cultural de nossa terra, representa um instrumento insubstituível no campo histórico, tanto para o trabalho didático, educativo, a divulgação tridimensional do passado, como a preservação dos elementos – fatos, peças e documentos – que facultam àquela Casa, a sua função cívica e cultural, de aviventador da memória nacional.
É realmente o único instrumento que dispomos para a preservação desse manancial de bens culturais.
Diante do exposto, a alta direção da Caixa Econômica Federal, houve por bem acatar nossa sugestão, conforme foto e impressão da fração do bilhete em tela.
Vale ainda ressaltar que, a matriz do referido bilhete com a numeração (00000) encontra-se arquivada no Museu Histórico e Pedagógico “Comendador Virgolino de Oliveira”.