- TEMPOS SAUDOSOS -
Plínio Magalhães da Cunha
O Ginásio do Estado de Itapira
Esta foto é do primeiro prédio ocupado
pelo Ginásio do Estado, situado à rua João de Moraes 490, onde hoje está
alojada a Prefeitura Municipal. Foi o primeiro estabelecimento oficial de
ensino secundário de nossa terra, criado por decreto estadual nº 10.709, de 21
de novembro de 1939, graças aos ingentes esforços e dedicação do prefeito
Caetano Munhoz e do benemérito itapirense Comendador Virgolino de Oliveira. O
início das aulas do nosso Ginásio do Estado foi a partir de 16 de fevereiro de
1940, logicamente após a realização dos exames de admissão ao Ginásio em
janeiro do mesmo ano. Esses exames aconteceram no prédio do Grupo Escolar “dr.
“Júlio Mesquita”, em razão de que o da Rua João de Moraes ainda estar em
reforma para receber o nosso Ginásio no início do ano letivo, sob a direção do
professor Péricles Galvão, seu primeiro diretor. Lembro-me também do meu
primeiro dia de aula em 16 de fevereiro de 1940, quando eu contava apenas 13 anos
de idade. Se eu pudesse anotar tudo o que senti naquele dia, daria para
preencher o único caderno que eu levava, pois seria um mundo de indagações e de
novidades.
A partir de 1952, o Ginásio do Estado
deixou de funcionar no prédio da Rua João de Moraes, para ocupar em definitivo
um próprio estadual recém construído na Praça Mogi Mirim. Por decreto de 04 de
setembro de 1952, o Ginásio do Estado recebeu o nome de Colégio Estadual e
Escola Normal “Elvira Santos de Oliveira”, numa homenagem póstuma à esposa do
benemérito itapirense, Comendador Virgolino de Oliveira. Mais tarde, a 06 de
setembro de 1958, recebeu a denominação de Instituto de Educação “Elvira Santos
de Oliveira” (IEESO) e, finalmente – Escola Estadual do 1º e 2º graus “Elvira
Santos de Oliveira”. Quantas gerações de itapirenses já passaram por aquele
tradicional estabelecimento de ensino de nossa terra, que irá completar a 21 de
novembro deste ano, 77 anos de existência. Não é a vida que passa, porque somos
nós que passamos por ela com destino ao desconhecido.
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