- TEMPOS SAUDOSOS -
Plínio
Magalhães da Cunha
Lembranças...
Vista parcial da Igreja Matriz de Nossa
Senhora da Penha – Padroeira de Itapira – situada na Praça da Matriz ou
Bernardino de Campos, construída no início do século XIX e, demolida em 1955,
para dar lugar ao novo templo.
Nessa época, o adro da igreja ostentava
um jardim muito bem cuidado, florido; os bancos de granito traziam os nomes dos
doadores; os postes de iluminação eram artisticamente trabalhados e
entrelaçados pelas alamandas com suas flores amarelas.
Esse jardim estendia-se até alcançar a
frente do Clube XV de Novembro.
Volteando todo o local, existia uma
passarela, onde, aos domingos após a missa das 10:00Hs, ou então, à noite,
depois do término da sessão cinematográfica do Cine Paratodos, as moças
circulavam alegres e descontraídas, enquanto que os rapazes faziam o trajeto em
sentido contrário – mas fora da calçada – trocando olhares com as garotas.
Isso tudo acontecia infalivelmente
sempre aos domingos. A mocidade itapirense esperava ansiosa o próximo passeio
na praça, aguardando esperançosa para rever sua namorada ou namorado.
Alegrando todo o ambiente, não faltava
a nossa querida Banda Lira Itapirense executando seus dobrados, suas partituras
bem ensaiadas, no belíssimo coreto da praça.
Era realmente um tempo ditoso, repleto
de sonhos e esperanças de uma juventude sadia e alegre.
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