terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Um Grande Líder

- TEMPOS SAUDOSOS -
Plínio Magalhães da Cunha

Um Grande Líder
Em 15 de março de 1901, nascia Virgolino de Oliveira em Itapira, no sítio denominado das Palmeiras, propriedade de seus pais. Durante sua existência foi um líder nato, um verdadeiro pioneiro não só no campo empresarial como também nos destinos políticos de nossa terra, conseguindo trazer para o município grandes benefícios, sendo até hoje relembrado com respeito e saudade. Sobre sua vida, assim se expressou o poeta Paulo Bomfin, da Academia Brasileira e Paulista de Letras: “A existência de Virgolino foi um ato de semear... e as sementes que deixou sobre a terra floresceram e hoje dão agasalho e labor”. Na Usina de N.S. Aparecida, por ele criada, desde os primórdios de sua existência ali eram recepcionadas ilustres personalidades pertencentes aos mais elevados escalões da política nacional, dentre elas governadores, ministro, deputados federais e estaduais, além de vereadores e empresários de Itapira e região.
Virgolino foi um grande líder, um verdadeiro idealista que se fazia sempre presente nas mais legítimas aspirações do povo itapirense, haja vista que, se não fosse sua têmpera de homem público, de seu bairrismo e dedicação a Itapira, nossa cidade não teria conseguido o primeiro Ginásio do Estado (em 1939), a criação da Escola Normal “Elvira Santos de Oliveira” em 1952, a construção da nova Igreja Matriz de N. S. da Penha, o novo Reservatório de Água, além de outros importantes benefícios.
Para ilustrar a sua liderança na política local, veiculamos nesta edição de Tempos Saudosos do Jornal Tribuna de Itapira, duas fotos, nas quais Virgolino de Oliveira está em sua residência na Usina, recebendo em 1951 políticos e autoridades itapirenses a fim de participarem de uma reunião com o Secretário da Educação do Estado, professor Juvenal Lino de Mattos, que também era deputado estadual e seu grande amigo.

Da esquerda para a direita: o Secretário da Educação – professor Juvenal Lino de Mattos; o cartorário Noé de Oliveira Rocha; o anfitrião Virgolino de Oliveira; o assessor de gabinete do Secretário e Anízio Simões. Atrás: jornalista Benedito Martins; vereador Benedito Serra; Américo Boretti; Ariovaldo Pereira da Cruz e vereador Olívio Cintra de Andrade.

Na mesma ordem: vereador Nillo Boretti; vereador João Moro; professor Juvenal Lino de Mattos; João Batista Rossi e seu filho vereador Hildebrando José Rossi; vereadores Olavo Job; Marcello Avancini e o anfitrião Virgolino de Oliveira.

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

1948 – Ginásio do Estado.

- TEMPOS SAUDOSOS -
Plínio Magalhães da Cunha

1948 – Ginásio do Estado.
Alunas que cursaram a 4ª série ginasial em 1948, quando aquela escola ainda funcionava no prédio hoje ocupado pela Prefeitura Municipal, à rua João de Moraes.
Na foto, todas sorridentes posaram para a posteridade, vendo-se ao centro o estimado professor de Latim – José Paulino da Costa Neto.
Na primeira fila, da esquerda para a direita: Maria Aparecida Barretto – Maria Terezinha Pupo Cintra – Terezinha Cavenaghi – Ivone Cavenaghi – Diva Clemente – Maria Clara Serra e Maria Terezinha Avancini.
Na segunda fila, em pé e na mesma ordem: Neuza Pereira – Silvia Aguiar – Anny de Castro – Maria Yolanda Lopes – Edna Passarella – Maria Helena Trani Plumari – Terezinha Oliveira e Silva – Áurea Siqueira – Maria Lúcia da Cunha – Carolina Calil – Mirian Cruz e Ivone Lang. (acervo – Maria Lúcia da Cunha Fraga Costa).

Santa Casa em 1920

- TEMPOS SAUDOSOS -
Plínio Magalhães da Cunha

Santa Casa em 1920
A foto acima mostra o prédio central da Santa Casa de Misericórdia de Itapira, obtida da Praça Cel José de Souza Ferreira.
Essa praça era toda arborizada e ajardinada com esmêro, antes da construção do Fórum, órgão do Poder Judiciário, que muitos anos ocupou a parte superior da antiga Cadeia, construída em 1909, e que hoje dá lugar à Casa da Cultura “João Torrecillas Filho”, ao lado do Parque Municipal.
Nota-se à frente do portão de entrada daquele nosocômio, um Ford “bigode” conversível de propriedade do prefeito Cel Francisco Vieira, que administrou nosso município de 1911 a 1923, por treze anos consecutivos, período em que Itapira experimentou um progresso formidável em relação com outras cidades da região.
Interessante ressaltar que, o Corpo Clínico da Santa Casa era constituído por todos os médicos da cidade que prestavam gratuitamente os seus serviços profissionais, revezando-se todos os meses, conforme ainda poderá ser visto através das escalas publicadas nos jornais da época, sob o título “MÉDICO DO MÊS”. Lembro-me muito bem desse tempo, porque o meu saudoso pai, dr. João Pereira da Cunha, o dr Cunha, que clinicou em Itapira por mais de 50 anos, também fez parte dessa escala juntamente com seus colegas de profissão, quando os resultados eram de grande valia para a população do município, principalmente a mais carente.
Os serviços internos do hospital eram feitos por dois enfermeiros, três irmãs de caridade e pelo corpo clínico dentro da “escala do mês”.

Vista Panorâmica do Parque - 1902

- TEMPOS SAUDOSOS -
Plínio Magalhães da Cunha

Vista Panorâmica do Parque - 1902
Vista do Parque Municipal “João Pessoa”, hoje “Juca Mulato”, obtida do alto do Cruzeiro – símbolo de fé – erigido no século passado em 1902, vendo-se o segundo cidadão da esquerda para a direita da foto, de chapéu e guarda chuva, o terceiro intendente (hoje prefeito) de nossa cidade, Jacintho Franklin Alvarenga da Cunha (1902 a 1905).
Durante os quatro anos de sua profícua gestão, foram inaugurados o Parque Municipal, e o Cruzeiro em 1902, a luz elétrica pública em 14 de maio de 1905, conforme documentos existentes no Museu Histórico e Pedagógico “Com. Virgolino de Oliveira”.
Vê-se ainda delineados, os canteiros bem cuidados, o traçado da Avenida dos Biris, algumas casas do Cubatão, a caixa d’água construída em setembro de 1897, o majestoso prédio do Grupo Escolar “Dr. Júlio de Mesquita”, parte do prédio da Cadeia e algumas casas existentes na rua Ribeiro de Barros, defronte àquele belíssimo logradouro público, outrora conhecido como o “Cartão de Visita” de Itapira.

O Preço do Progresso...

- TEMPOS SAUDOSOS -
Plínio Magalhães da Cunha

O Preço do Progresso...
Hoje estamos publicando um dos setores das Indústrias Reunidas Cel. Francisco Vieira. Na foto acima eis a oficina mecânica, ocasião em que os seus técnicos davam assistência ao Ford “bigode” de propriedade de Chico Vieira, que está ao lado do seu “possante”.
Naquela época não existia elevador para erguer os carros dos clientes, o que era feito no “muque” para assentá-los aos cavaletes, onde os mecânicos verificavam os defeitos apresentados.
Em 1920, de acordo com a estatística, existiam em Itapira apenas 7 automóveis, cujos proprietários eram: Cel. Francisco Vieira – Ford; João Baptista Pereira da Silva (Joãozinho Bento) – Ford; Joaquim de Assis Vieira – Buick; Américo Augusto Pereira da Silva – Buick; o médico Norberto da Fonseca – Ford; a senhorita Celita Vieira Magalhães da Cunha – Aucland e a senhora Malvina Rocha – Ford.
Naquele tempo não existia semáforo e nem mão-de-direção; mas uma coisa havia de sobra: a poeira vermelha levantada do leito carroçável das ruas de terra “batida”. Ah! Também as roucas buzinas que anunciavam a novidade, quando a dona de casa saia à janela, deixando até queimar o feijão no fogo, a fim de ver, admirada, não a banda... mas o automóvel passar!
Era o progresso chegando... era o automóvel que iria transformar aos poucos a vida do homem do futuro, do homem moderno. Hoje é considerado um dos meios de transporte mais atuante. Com ele vieram os escapamentos poluidores do ar que respiramos, juntamente com o som dos motores “envenenados” que fazem trepidar, não só as ruas, mas também nossas moradias.
Enfim, o que seria do homem sem o automóvel, pois, os trens foram sumindo dos trilhos e o transporte – de passageiros e cargas – é feito em maior número através das estradas de rodagem, por sinal, muito mais caro. A poluição continua aumentando cada vez mais. A camada de ozônio assusta a humanidade do planeta.
É o preço do progresso!

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Avenidas do Parque e do Cruzeiro

- TEMPOS SAUDOSOS -
Plínio Magalhães da Cunha

Avenidas do Parque e do Cruzeiro
Fotos obtidas em 1917, mostrando como se apresentavam as duas belíssimas avenidas de nossa Itapira antiga, ambas situadas no interior do Parque “João Pessôa” hoje “Juca Mulato”.  A primeira foto é da célebre Avenida dos Birís, cantada em prosa e verso pelos itapirenses que a conheceram desde a inauguração do parque em 1902. Mais tarde, em 1921, essa avenida recebeu a auspiciosa visita do presidente Washington Luiz Pereira de Souza, quando naquele local – diante da visão panorâmica que ali descortina – proferiu a famosa frase: “ITAPIRA, A LINDA”, que até hoje ecoa no coração do povo de nossa terra, como também ao longe, no velho espigão azul da Mantiqueira.

A outra avenida, a do Cruzeiro, era margeada de ambos os lados por viçosos ciprestes, e com o seu leito central artisticamente decorado com cascalhos brancos e negros, formando arabescos de grande efeito visual. Hoje, em nome de um progresso canhestro, sem nenhum senso de responsabilidade, simplesmente desapareceu, nada restou, deixando apenas lá no alto, isolado do parque e num local taciturno, aquele importante monumento histórico erigido em 1902, na passagem do século, como o símbolo da fé do povo de nossa querida Itapira.
Finalizando, lembro que, um povo sem história não existe, e uma cidade que não procura preservar o seu passado, perde o pé no presente e não deixa acontecer o futuro.

segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Caravana de Itapira

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Plínio Magalhães da Cunha

Caravana de Itapira
Visita de uma caravana de Itapira ao Centro Cultural da Fundação Bradesco, em São Paulo – Osasco, em 30 de março de 1982. Da esquerda para a direita: Wlade Siqueira, Dimas Salles Rocha, Numan Sabbag, Benedito Leite de Moraes, Paulo Nogueira, Antero Mixtro, Heraldo Peres, Hermes Osório, Secretária do Amador Aguiar, Ariovaldo Maniezo, Iverso Valverde, Geraldo Toledo de Oliveira (Ito Teté), Plínio Magalhães da Cunha, Cláudio Silvestrin, Albano Pegorari, Carlos de Freitas, José Marcatti, Dirlando ( Gerente da Agência Bradesco de Itapira ), José Carlos Serra, João Moisés e Funabashi Yoshio.
Após visitarem todas as instalações do Centro Cultural, inclusive uma moderna e bem montada oficina gráfica, os visitantes foram recepcionados com um almoço oferecido pela diretoria do Bradesco, tendo à frente o seu presidente Amador Aguiar.

terça-feira, 25 de outubro de 2016

Documento Histórico

- TEMPOS SAUDOSOS -
Plínio Magalhães da Cunha


Documento Histórico
O documento em tela é considerado histórico, não somente pela sua antiguidade, mas também por se referir a um cidadão itapirense, Jacintho Franklin da Cunha – terceiro prefeito de Itapira no período de 1902 a 1905.
Nesse diploma legal, datado de 14 de setembro de 1904, há cento e doze anos, consta a nomeação de Franklin da Cunha pelo então Presidente do Estado de São Paulo, Jorge Tibiriçá Piratininga, para ocupar o cargo vitalício de “Distribuidor, Contador e Partidor da comarca de Itapira”.
Esse documento também foi referendado pelo Secretário da Justiça (assinatura ilegível), e logo abaixo o registro na Diretoria da Justiça, assinado por Joaquim Roberto de Azevedo Marques.
No verso desse documento ainda consta que, o interessado “prestou compromisso em 26/12/1904 perante o doutor juiz de direito”, e  logo abaixo, a assinatura do escrivão do júri – Bernardino da Rocha Carvalho.
A guiza de curiosidade, dr. Jorge Tibiriçá Piratininga foi presidente do Partido Republicano Paulista – PRP, e nomeado segundo governador de São Paulo, de 18/10/1890 a 07/03/1891.
Mais tarde, foi eleito como o sétimo Presidente do Estado, governando São Paulo de 1904 a 1908.

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Grupo Escolar “Júlio Mesquita”

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Plínio Magalhães da Cunha

Grupo Escolar “Júlio Mesquita”
Trata-se do primeiro estabelecimento de ensino primário – oficial – de Itapira, cuja pedra fundamental para a construção do prédio aconteceu festivamente a 17 de fevereiro de 1897, na confluência da rua Campos Salles e da Praça Ribeiro de Barros (hoje rua), defronte ao Parque Municipal “João Pessoa” (hoje Juca Mulato). Naquela praça, em 3 de maio de 1903, foi o local escolhido para se realizar a primeira festa da árvore em Itapira – a terceira no estado – na gestão do então prefeito (1902 a 1905) Jacintho Franklin Alvarenga da Cunha (meu avô), que contou com a presença do escritor e poeta Coelho Neto.
Fiz este pequeno intróito, para entrar no assunto desejado, o qual seja, mostrar ao caro leitor, um Boletim de recepção escolar dirigido à aluna Maria José Cunha (minha saudosa tia Dedé), datado de 16 de janeiro de 1911, há mais de 100 anos!
Nesse documento consta no verso uma belíssima mensagem composta de 12 itens, assinada pelo 3º diretor da escola, José Pedro da Silveira.






Visita de Adhemar de Barros a Itapira

- TEMPOS SAUDOSOS -
Plínio Magalhães da Cunha

Visita de Adhemar de Barros a Itapira
Em abril de 1949, o candidato ao governo do Estado de São Paulo – pelo Partido Social Progressista (PSP) – Adhemar Pereira de Barros, visitou Itapira, a convite de seu amigo e líder político local, o saudoso Comendador Virgolino de Oliveira, cujo aniversário natalício é comemorado no dia 15 de março.
Adhemar e sua comitiva foram recepcionados pelas autoridades e correligionários no diretório central do PSP, situado à Praça Bernardino de Campos, ao lado da igreja matriz de N. S. da Penha.
O ilustre visitante cumpriu um extenso programa durante sua permanência em Itapira, visitando diversos pontos, dentre eles, algumas indústrias.
Na foto acima, o candidato Adhemar de Barros quando era recepcionado no comitê central, vendo-se da esquerda para a direita: Flávio Thomaz de Aquino; vereador Antonio Caio; vice-prefeito dr. Aquiles Galdi; prefeito Virgolino de Oliveira (1949 e 1950); senador Euclides Vieira, irmão de outro político itapirense, o Coronel Francisco Vieira; o candidato Adhemar de Barros; o professor Miguel Realli; o deputado estadual André Nunes Júnior, presidente da Assembléia Legislativa de São Paulo; vereador Marcelo Avancini (de perfil) e alguns membros da comitiva ademarista.

Outro “flash” da visita de Adhemar de Barros e sua comitiva à fábrica de chapéus Sarkis, onde foi recebido pelo diretor-presidente Sebastião Jader Sarkis e funcionários, dentre eles o conhecido esportista de nossa terra, Benedito Leitão Sobrinho, o estimado e saudoso Joca Leitão, que aparece todo sorridente cumprimentando o ilustre visitante. Vê-se ainda, José Galli, o vereador Antonio Caio e o industrial Comendador Virgolino de Oliveira, anfitrião do candidato populista a Itapira.

terça-feira, 4 de outubro de 2016

Vereadores Constituintes

- TEMPOS SAUDOSOS -
Plínio Magalhães da Cunha

Vereadores Constituintes
Diplomação dos 17 vereadores para comporem a Câmara Municipal de Itapira, eleitos no pleito de 15 de novembro de 1988, em solenidade realizada às 20:00 horas do dia 23 de dezembro, no salão do Fórum local, presidida pelo juiz eleitoral da comarca, dr. Pedro Aurélio Pires Maríngolo.
Os edis diplomados assumiram seus mandatos a partir de 1º de janeiro, para o quadriênio de 1989 a 1992, sendo os responsáveis diretos pela elaboração da Lei Orgânica do nosso município, razão pela qual eram chamados de “Vereadores Constituintes”.
Essa Lei Orgânica está em vigor até hoje, mas já sofreu algumas alterações em seus artigos através de emendas da Mesa da Câmara Municipal, logicamente com a anuência do colendo plenário daquela Casa de Leis.

Os 17 vereadores constituintes para o quadriênio de 1989 a 1992: da esquerda para direita – Sebastião Manoel; Dimas Salles Rocha; Glauco Aylton Ceragiolli; Anísio Becusi; Noé Massari; Nelson Caporalli e Dirceu de Oliveira. Atrás, na mesma ordem: Manoel Marcello Cezare Filho; Eliel Corazza; Décio da Rocha Carvalho; Emídio Alberto Mendes; José Carlos Vieira; Orlando Dini; Fernando Venturini; Antônio Orcini; Luiz Martinho Stringuetti e Dionísio Coradi Filho.

Reunião dos vereadores constituintes, responsáveis pela elaboração da Lei Orgânica do município, quando tomavam ciência das sugestões dos munícipes depositadas nas urnas distribuídas em diversos pontos da cidade.
Atualmente, essa lei que rege os destinos do nosso Município, parece estar esquecida no fundo de uma gaveta! Sinais dos tempos.

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

A Velha Praça de Esportes

- TEMPOS SAUDOSOS -
Plínio Magalhães da Cunha

A Velha Praça de Esportes
Vista geral da praça do Sport Club Itapirense obtida nos idos de 1920, do alto do Cruzeiro do Parque Municipal “João Pessoa”, hoje “Juca Mulato”. Nessa foto pode-se notar a quadra de tênis – na qual identificamos três cidadãos do lado esquerdo: dr. Mário da Fonseca e o dr. Norberto da Fonseca (de chapéu). Mais atrás, o influente político e esportista de nossa terra, Cel. Francisco Vieira, que também foi prefeito por doze anos consecutivos (de 1911 a 1923), além de ter sido o primeiro deputado estadual itapirense (de 1935 a 1937). Em segundo plano vê-se o famoso campo de futebol do Sport Club Itapirense, com sua arquibancada coberta e inteiramente confeccionada em madeira de lei. Esse campo também serviu durante muitos anos, como local para as aulas da cadeira de Educação Física ministradas aos alunos do recém criado Ginásio do Estado de Itapira, desde 1940 até 1952. Lá no fundo da foto aparece o vetusto prédio que alojou por muito tempo a Cadeia Pública e o Fórum, que apesar de ser uma construção centenária (1909 a 2016) ainda permanece preservado. Nesse prédio funciona atualmente a Casa da Cultura “João Torrecillas Filho”, cujo nome foi dado numa justa homenagem a um cidadão itapirense, considerado o maior memorialista e historiógrafo de seu tempo, que durante quase meio século veiculou nas páginas do jornal “Cidade de Itapira”, a sua famosa coluna domingueira, intitulada “NO TEMPO DA VOVÓZINHA”, até hoje relembrada com saudades pela população de nossa terra.
Infelizmente, esse prédio que aparece isolado lá no fundo é o que restou dessa foto. A quadra de tênis e o velho campo de futebol foram simplesmente arrasados em épocas passadas por máquinas, políticos e engenheiros de plantão. O terreno foi loteado e vendido a particulares para a construção de residências. Ainda bem que uma grande parcela da população de Itapira resolveu “gritar” para que as administrações atuais e futuras preservem o que ainda resta do nosso patrimônio histórico, mesmo porque há legislação específica para que isso ocorra. Finalizando, lembro que o grande mal da maioria dos mandatários é querer impingir ao povo a miopia de seus pontos de vista.

domingo, 18 de setembro de 2016

Dia da Árvore e Formatura

TEMPOS SAUDOSOS -
Plínio Magalhães da Cunha

Dia da Árvore e Formatura
Hoje estamos publicando em nossa coluna do Tribuna de Itapira, uma foto bastante sugestiva e oportuna pertencente ao acervo do amigo dr. Dalmir Pegorari, mostrando professores e alunos do nosso querido Ginásio do Estado, hoje Escola Estadual Elvira Santos de Oliveira, todos irmanados para procederem ao plantio de uma árvore no dia 21 de setembro de 1956, durante a comemoração do DIA DA ÁRVORE e também FORMATURA da turma.
Realmente essa data festiva deve sempre ser lembrada e mesmo exaltada com carinho pela humanidade, pois trata-se de uma homenagem à NATUREZA e ao SABER.
Presentes no acontecimento: em pé da esquerda para a direita: Professora Ignês Moraes Legaspe; Diretora Maria Aparecida Ferraz; Professor José Silveira de Souza; Professora Elza Leme Machado; Professor William Saens; Professor Pe. Euphrosino Tomazzi; Professor Benjamin Quintino da Silva; Professor Irineu Ceratti; Professor Sóstenes Vasconcelos; Professor Paulo Nery; Professor Sillas Bravo Nogueira; Professor Antonio de Lima Horta; Professor Walter Narchi; alunos Dalmir José Pegorari; Paulo Afonso Leme Machado; menina Maria Eliana Silveira.
Agachados, na mesma ordem: alunos Hélio de Freitas; José Henrique Millan; Carlos Stefanini; José Antonio Aparecido de Oliveira e João Barizon.

terça-feira, 6 de setembro de 2016

Inauguração do Parque Municipal – 23/12/1902

- TEMPOS SAUDOSOS -
Plínio Magalhães da Cunha

Inauguração do Parque Municipal – 23/12/1902
Quando foi intendente (hoje prefeito) Jacintho Franklin Alvarenga da Cunha, meu avô do lado paterno, terceiro prefeito de Itapira de 1902 a 1905, a nossa cidade experimentou naquela época um progresso fantástico. Durante a sua gestão, Franklin da Cunha apoiado por um grupo de políticos influentes, inclusive por Alfredo de Azevedo, seu particular amigo (e irmão do famoso engenheiro Ramos de Azevedo, cuja estátua se acha localizada em São Paulo, na Avenida Paulista, defronte ao Trianon e do Parque Avenida), conseguiu trazer inúmeros benefícios e melhoramentos para o nosso município. Durante sua profícua administração instalou na cidade as primeiras guias e sarjetas, mandou construir a represa na Ponte Nova para ali funcionar o Usina Hidroelétrica de Itapira. No último ano de sua gestão, inaugurou a 14 de maio de 1905, a iluminação pública das ruas da cidade, cujo evento foi bastante festejado. Determinou a construção do Parque Municipal, cuja inauguração se deu a 23 de dezembro de 1902 (foto acima), um dos pontos turísticos mais apreciados da região, dos itapirenses e de todos aqueles que visitam Itapira.
Interessante notar ainda que, o ano da inauguração estava inscrito em plantas ornamentais num canteiro central, e logo acima uma placa com os dizeres: “a guarda deste jardim está afeta ao público”. Mandou abrir a Avenida dos Birís, e implantou no alto da colina o Cruzeiro – na passagem do século, em 1902, representando o símbolo da fé.
Fez realizar em Itapira a 03 de maio de 1903, a primeira Festa da Árvore (a primeira do Estado de São Paulo foi na cidade de Araras e a segunda em Pirassununga).
Para essa festividade trouxe a Itapira o poeta Coelho Neto (que assinou a ata do evento), plantando ao lado do grupo escolar Dr. Júlio de Mesquita uma árvore símbolo – o pau Brasil.
O prefeito Franklin da Cunha plantou dentro do Parque Municipal aquela espécime centenária, (grevillea robustas) que está como uma sentinela avançada no início da Avenida dos Birís, ao lado do Museu Histórico e Pedagógico Comendador Virgolino de Oliveira, um instituto cultural de nossa terra, implantado pelo seu neto Plínio Magalhães da Cunha, e ali inaugurado em 21 de abril de 1974.

Comemoração da Semana da Pátria no Museu - 1984

- TEMPOS SAUDOSOS -
Plínio Magalhães da Cunha


Comemoração da Semana da Pátria no Museu - 1984
O Museu Histórico e Pedagógico “Comendador Virgolino de Oliveira” – em 1984 comemorou festivamente a Semana da Pátria e a magna data nacional, o 7 de setembro.
Na oportunidade, como acontecia todos os anos, era montada no salão nobre daquele órgão – quando ainda estadual – uma exposição temporária alusiva ao evento, ocasião em que era visitada por estudantes e pelo público em geral.
Essas exposições eram também apresentadas nas principais datas históricas, quando os alunos dos estabelecimentos de ensino compareciam acompanhados de seus professores, em visitas programadas entre o museu e a escola.
O motivo primordial dessas exposições era a de permitir a visualização do fato histórico em três dimensões, encerrando, assim, um poder didático sem rival. Isso acontece porque os museus são instrumentos insubstituíveis no campo histórico, tanto para o trabalho didático e educativo, como também à divulgação do passado, preservando os elementos – fatos, peças e documentos – que irão facultar ao instituto a sua função cívica e cultural, de aviventador da memória nacional.
Nas fotos acima, dois aspectos do Museu Histórico e Pedagógico, que tem como patrono o benemérito itapirense Comendador Virgolino de Oliveira.
Na primeira, vê-se uma exposição temporária de peças, documentos e uma panóplia com as treze bandeiras históricas que tremularam em solo de nossa pátria. A outra foto – em continuação do salão nobre – a sala em homenagem aos prefeitos que administraram Itapira desde 1892 até o último, além de documentos importantes sobre nossa terra.
De certa feita, conversando com um velho amigo e colega da Secretaria de Estado da Cultura, nos anos 70, o poeta e escritor Paulo Bomfin, membro da Academia Paulista e Brasileira de Letras, perguntei-lhe: como você definiria de uma forma bem sucinta um museu?
Ele então, sem pestanejar disse-me: “MUSEU É A MEMÓRIA DE UM POVO... NELE O PASSADO É ETERNO”.
Em poucas palavras disse tudo!

Praça Bernardino de Campos

- TEMPOS SAUDOSOS -
Plínio Magalhães da Cunha 

Praça Bernardino de Campos
Essa praça também conhecida como Praça da Matriz ou Largo da Matriz, era considerada como um dos pontos mais aprazíveis da nossa Itapira antiga, logicamente depois do saudoso Parque “João Pessoa”, hoje “Juca Mulato”. Esses logradouros eram considerados como sendo os “cartões de visitas” de nossa cidade, não só pela beleza, como também pelo trato acurado que recebiam das administrações municipais. Eram dois pontos turísticos de nossa terra e orgulho dos itapirenses que não cansavam de mostrá-los aos visitantes, como também onde passavam algumas horas de lazer em companhia de familiares e amigos. Na foto, vê-se a velha Praça da Matriz nos idos de 1940, mostrando em todo seu esplendor o tradicional prédio do Clube XV de Novembro. Nota-se que não existia o edifício “Wanderley Zázera”, o que deixava aquela área mais arejada em razão de uma lei municipal que proibia as construções de edifícios com mais de dois andares. Nota-se ainda que as calçadas e os canteiros eram bem cuidados. Os postes de iluminação entrelaçados com alamandas floridas alegrando todo o ambiente.
Nesse local – sempre aos domingos após a missa das 10:00 horas na Igreja Matriz – as jovens da nossa terra davam o ar de sua graça volteando o jardim, alegres e comunicativas. Eram momentos felizes que o tempo deixou para trás.
Na foto já amarelada pelo tempo, tento decifrar os pensamentos dessas jovens, talvez algumas delas já desaparecidas, deixando apenas saudades.
De vez em quando vou àquela praça, quando revejo alguns amigos e companheiros dos anos 40, da época em que o Cine Paratodos exibia os famosos seriados de “faroeste”; do Tarzan o rei da selva, e tantos outros do agrado da garotada e também dos adultos.
Repentinamente volto à realidade e me vejo pensativo olhando a nossa praça. Sinto um vazio!
Sinto que no passado estão nossas raízes, mas no presente tudo pertence aos nossos olhos.

O Coreto da Praça

- TEMPOS SAUDOSOS -
Plínio Magalhães da Cunha

 
O Coreto da Praça
Lateral da Praça Bernardino de Campos por volta de 1920, ostentando em primeiro plano o artístico coreto da praça, local que serviu por muitos anos de palco para a apresentação da nossa querida e centenária Banda Lyra Itapirense, que ali realizava aos domingos e feriados suas retretas, compostas de um excelente repertório que embevecia à população de nossa terra. Era uma festa nas noites de verão ouvir a nossa Lyra executar suas partituras muito bem ensaiadas pelos mestres Alfredinho Ceragioli ao trombone, ao bombardino e também ao sax-harmonia; o regente Paulo de Castro; os pistonistas Flamínio Simões e Benício de Campos Brito; o inigualável maestro Antonio Rodrigues Gomes (Niquinho), que também foi um mestre no saxofone; Celestino Corrêa no bombardino; Alberto Lang, Rodolfo Tolentino e José Lang em suas clarinetas, e tantos outros que deixaram saudades, tais como: o Luiz Paranhos, ao trombone; Manoel Cabral e José Borges (Bepim) caixas; Augusto Borges com seu legítimo par de pratos turcos; Rudgero Long ao bombo, além de outros de saudosa memória que seguiram as pegadas dos exímios fundadores da nossa Lyra.
Mas, infelizmente tudo isso é passado, inclusive o nosso histórico coreto da Praça da Matriz – que acabou sendo “arrancado” do seu pedestal de glória e relegado ao ostracismo!
É triste!
É por isso que acredito: tanto o passado como o futuro são apenas perspectivas de quem os observa ou imagina do presente.
É o ciclo da vida.

Muita Alegria e Lembranças

- TEMPOS  SAUDOSOS -
Plínio Magalhães da Cunha

Muita Alegria e Lembranças
Corria o ano de 1964. O nosso querido Ginásio do Estado completava 25 anos de fundação. Uma plêiade de ex-alunos e professores reuniu-se festivamente para comemorar o auspicioso evento. Como segue: da esquerda para a direita – Prof. Sostenes Vasconcellos; Herval Peres Braga; João Barizon; Luís Zorzetto; Abel Viera Job; Eliel Ramos de Oliveira; Sillas Bravo Nogueira; Maria de Lourdes Levatti Piva; Maria Eneida Avancini Nicolau; Marlene de Oliveira Franco; Linei Cestaro da Silva; Maria José Pegorari de Freitas; Terezinha Galdi Serra; Tito Bianchi; Aluízio Nicolau; Anísio Peres Braga; Antônio de Lima Horta; Gui Guimarães.
Agachados: Prof. Benjamim Quintino da Silva; Prof. Aníbal Anderaus; Maria Valeriana Salvador Leme; Profa. Maria Aparecida Pires da Andrade; Maria Terezinha Spécie; Diva Stevanatto; Eida Guerra Braga e Ivanira Fracarolli.

Praça Bernardino de Campos

TEMPOS SAUDOSOS
Plínio Magalhães da Cunha

 
Praça Bernardino de Campos
Vista parcial da velha Praça da Matriz de N.S. d Penha em 1917, focalizando os canteiros bem cuidados, os passeios públicos conservados e a via carroçável, muito embora ainda com seu leito de terra batida, apresentava um ótimo aspecto visual.
Os paralelepípedos somente foram assentados na gestão do prefeito Cel. Francisco Vieira (1911 a 1923), e o asfaltamento veio bem mais tarde, em 1962, na gestão do prefeito Palmiro Raymonti (1962 e 1963).
Nota-se ainda na foto dois casarões e um sobrado. O primeiro foi residência do advogado e jornalista dr. Mário da Fonseca, onde mais tarde também residiu o médico dr. Diaulas de Souza Leite.
O segundo casarão foi construído pelo fazendeiro Major José David Pereira da Silva, pai de dona Ainda Pereira de Camargo, que ali também residiu por muitos anos. Lembro-me perfeitamente que, defronte essa residência existia um banco de madeira torneada, onde dona Aida reunia-se aos domingos à noite com seus familiares e amigos, para apreciarem o movimento da praça e as retretas da Banda Lira Itapirense. Dentre as freqüentadoras assíduas do local, lembro-me de minha avó dona Francisca Pereira da Cunha e também de minha primeira professora no Grupo Escolar “dr. Júlio Mesquita”, dona Sebastiana Pereira da Silva Job.
A terceira construção é o sobrado onde residiu o cel. Francisco Vieira, que apesar da ação funesta do tempo, ainda lá permanece de pé como se fosse uma sentinela avançada daquela praça central de Itapira, praça que me traz muitas recordações desde os tempos de menino. São lembranças que me fazem concluir que, não é a vida que passa, somos nós que passamos por ela como viajantes apressados rumo ao destino desconhecido.

A velha gare da Mogiana

TEMPOS SAUDOSOS
Plínio Magalhães da Cunha

A velha gare da Mogiana
Lembro-me perfeitamente da Estação da Companhia Mogiana de Estrada de Ferro, e dos trens que por ali transitavam diariamente, provocando um alarido característico, principalmente ao cruzarem algumas ruas da cidade. Lembro-me da chegada e partida da “Maria Fumaça” puxando seus pesados vagões.
Para a garotada daquele tempo, também me incluo, era uma alegria contagiante, e, ao mesmo tempo, uma das distrações assistir à chegada dos comboios na estação da cidade.
Recordo-me ainda que, ao ouvir às 14 horas, dentro do horário, o estridente apito acionado pelo maquinista anunciando que o trem estava chegando nas adjacências do pontilhão do largo São Benedito, provindo de Mogi Mirim – com destino a Barão Ataliba Nogueira, Eleutério e Sapucaí de Minas – e a garotada apressando os passos rumo à estação a fim de assistir ao desembarque dos passageiros, dentre eles, alguns conhecidos ou parentes.
Após o desembarque, cessava o corre-corre na plataforma. Aqueles que iriam continuar a viagem permaneciam na expectativa aguardando o momento aprazado.
Após a partida do comboio, cessava completamente o borborinho na estação.
Muitas vezes eu ali permanecia observando o manuseio do telegrafo pelo exímio telegrafista Abel Barbanti, enviando através daquele aparelho de comunicação, as mensagens pelo Código Morse.
Naquele tempo os telefones de Itapira ainda eram acionados através de manivelas para chamar a telefonista, que ao atender o sinal, solicitava o número do aparelho desejado para completar a ligação. As chamadas interurbanas eram uma verdadeira odisséia para se conseguir!
Realmente tudo era difícil, mas assim mesmo relembro com emoção e saudade os dias felizes de minha infância, correndo para ver o trem passar... e hoje, continuo correndo no labirinto da vida, lembrando daqueles tempos que não voltam jamais!

A velha Estação da Mogiana com vagões defronte ao pátio. Ao fundo vê-se uma vista parcial de Itapira nos idos de 1920.

Museu – 100.000 visitantes

- TEMPOS SAUDOSOS -
Plínio Magalhães da Cunha

Museu – 100.000 visitantes
Em 31 de julho de 1980, o Museu Histórico e Pedagógico “Comendador Virgolino de Oliveira” – há menos de oito anos de funcionamento – comemorou festivamente a importante marca de 100.000 visitantes. Esse feito espelha muito bem como a semente lançada germinou e frutificou, mostrando o quanto representa para Itapira a existência daquele instituto cultural em nossa terra, pois o museu é realmente o único instrumento que dispomos para a preservação de bens culturais. É o único instrumento que permite, ao mesmo tempo, o ensino com a visualização do fato, peças e documentos. Somente o museu constitui instrumento adequado a um trabalho dessa natureza, além de servir também para o trabalho didático e educativo junto às escolas. Cada município brasileiro reúne no seu documentário da vida social, econômica, administrativa e política locais, um manancial de elementos que vai alimentar os estudos históricos das fontes primárias, necessárias à identificação exata de nossas raízes.
Para encerrar, deixo aqui um belíssimo e oportuno pensamento de meu dileto amigo – o poeta Paulo Bomfim – quando definiu que: “O Museu é a memória de um povo... nele o passado é eterno”.

Na sala dos prefeitos, o diretor do Museu Plínio Magalhães da Cunha, quando falava aos presentes sobre a importância daquele auspicioso evento, vendo-se da direita para a esquerda: Maria Carmelita La Farina da Cunha – técnica de museus; a benemérita Carmen Ruete de Oliveira, esposa do Comendador Virgolino de Oliveira – Patrono do Museu, que prestigiou aquele acontecimento histórico; o assessor de imprensa da Câmara Municipal, José Antonio Pires de Souza (Tuia); e o vereador César Bianchi.

Momento em que a visitante Elizabeth Francisco Menezes assinava o livro de visitas no dia 31 de outubro de 1980, completando a marca de 100.000 visitantes ao Museu, na presença da funcionária Maria Carmelita La Farina da Cunha.

O diretor do Museu Plínio Magalhães da Cunha quando cumprimentava a visitante de número 100.000, Elizabeth Francisco Menezes.

Ministro da Justiça Visitou o Museu

- TEMPOS SUADOSOS -
Plínio Magalhães da Cunha

Ministro da Justiça Visitou o Museu
Em 29 de junho de 1989, o Ministro da Justiça Oscar Dias Corrêa visitou o Museu Histórico e Pedagógico “Comendador Virgolino de Oliveira”.
Na oportunidade, fazia-se acompanhar do desembargador Raphael Orícchio, que naquela visita também representou o Presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, desembargador Nereu César de Moraes; do juiz de direito de nossa Comarca, Pedro Aurélio Pires Maríngolo e do Vice-Prefeito de Itapira, Comendador Wlademir Siqueira.
Na ocasião, as autoridades foram recepcionadas pelo diretor do Museu Histórico, Plínio Magalhães da Cunha, que os acompanhou por todos os salões de exposição daquele Instituto Cultural de nossa cidade, mostrando o rico acervo histórico ali existente. (vide fotos da visita).

O Ministro da Justiça Corrêa Dias; o juiz de direito da comarca, Pedro Maríngolo; desembargador Raphael Orícchio e o vice-prefeito de Itapira, Wlademir Siqueira, quando eram recebidos pelo diretor do Museu Plínio Cunha.


Os ilustres visitantes quando percorriam os salões de exposição do acervo do Museu.

Ministro Corrêa Dias deixou no livro de visitas a seguinte mensagem: “Registro com emoção, o amor da nobre gente de Itapira à sua história. Esse culto ao passado garante-lhe o futuro, honrando o presente. Em 29 de junho de 1989. Oscar Corrêa – Ministro da Justiça”.

Relembrando a Epopéia Paulista de 1932

- TEMPOS SAUDOSOS -
Plínio Magalhães da Cunha

Relembrando a Epopéia Paulista de 1932
Quando da inauguração da Avenida Jacareí no dia 9 de julho de 1974, na gestão do prefeito Alcides de Oliveira, o popular Alemão, esteve presente como convidado especial, o seu colega – Prefeito Nunes – da cidade de Jacareí, que se fazia acompanhar de uma comitiva composta de ex-combatentes da Revolução Constitucionalista daquele município.
Após a inauguração da via pública, os visitantes compareceram às solenidades programadas no Morro do Graví – palco de uma das batalhas mais acirradas dos soldados paulistas contra o exército ditatorial de Vargas – precisamente no local onde está erigido o monumento em homenagem àqueles que derramaram o seu sangue para que o Brasil voltasse a ter a sua Constituição.
Terminada a visita ao Graví, todos os presentes se dirigiram ao Mausoléu do Soldado Constitucionalista no cemitério da Saudade, onde foi depositada uma coroa de flores sob o toque de silêncio.
Após cumprirem as solenidades cívicas, as autoridades e visitantes compareceram ao Museu Histórico e Pedagógico “Comendador Virgolino de Oliveira” ocasião em que foram recepcionados pelo diretor e implantador daquele órgão, Plínio Magalhães da Cunha e funcionários, que os acompanharam pelos salões de exposição, fazendo uma pausa demorada defronte ao copioso acervo de uma das exposições que fazia alusão a efeméride da Revolução Paulista de 1932.
Antes de deixar o Museu, o prefeito Nunes, após assinar o livro de “visitantes ilustres”, usou a palavra no Salão Nobre, defronte ao retrato do patrono do Museu, “Comendador Virgolino de Oliveira” para agradecer as homenagens prestadas ao povo de Jacareí, e, a seguir, teceu elogios à organização do acervo museológico exposto ao público visitante naquele importante Instituto Cultural – “que guarda, preserva e difunde a história de Itapira e de sua gente laboriosa”, finalizou.

- RUA ITAPIRA -
A guisa de informação, Itapira também foi homenageada em Seção Solene na Câmara Municipal de Jacareí, que aprovou por unanimidade a denominação de RUA ITAPIRA a uma das vias públicas daquele município.
Na ocasião, em nome do prefeito Alcides de Oliveira, que descerrou a placa denominativa, discursou o advogado Ariovaldo Risolla, que agradeceu as homenagens prestadas a nossa querida Itapira.

Combatentes Constitucionalistas no museu, ladeando uma das funcionárias, a museóloga Maria Carmelita La Farina da Cunha.

No Salão Nobre do Museu, ocasião em que o prefeito Antonio Nunes de Moraes Junior deixava as impressões de sua visita a Itapira, gravada pelos funcionários Maria Carmelita Cunha e Plínio Cunha.