terça-feira, 6 de setembro de 2016

Comemoração da Semana da Pátria no Museu - 1984

- TEMPOS SAUDOSOS -
Plínio Magalhães da Cunha


Comemoração da Semana da Pátria no Museu - 1984
O Museu Histórico e Pedagógico “Comendador Virgolino de Oliveira” – em 1984 comemorou festivamente a Semana da Pátria e a magna data nacional, o 7 de setembro.
Na oportunidade, como acontecia todos os anos, era montada no salão nobre daquele órgão – quando ainda estadual – uma exposição temporária alusiva ao evento, ocasião em que era visitada por estudantes e pelo público em geral.
Essas exposições eram também apresentadas nas principais datas históricas, quando os alunos dos estabelecimentos de ensino compareciam acompanhados de seus professores, em visitas programadas entre o museu e a escola.
O motivo primordial dessas exposições era a de permitir a visualização do fato histórico em três dimensões, encerrando, assim, um poder didático sem rival. Isso acontece porque os museus são instrumentos insubstituíveis no campo histórico, tanto para o trabalho didático e educativo, como também à divulgação do passado, preservando os elementos – fatos, peças e documentos – que irão facultar ao instituto a sua função cívica e cultural, de aviventador da memória nacional.
Nas fotos acima, dois aspectos do Museu Histórico e Pedagógico, que tem como patrono o benemérito itapirense Comendador Virgolino de Oliveira.
Na primeira, vê-se uma exposição temporária de peças, documentos e uma panóplia com as treze bandeiras históricas que tremularam em solo de nossa pátria. A outra foto – em continuação do salão nobre – a sala em homenagem aos prefeitos que administraram Itapira desde 1892 até o último, além de documentos importantes sobre nossa terra.
De certa feita, conversando com um velho amigo e colega da Secretaria de Estado da Cultura, nos anos 70, o poeta e escritor Paulo Bomfin, membro da Academia Paulista e Brasileira de Letras, perguntei-lhe: como você definiria de uma forma bem sucinta um museu?
Ele então, sem pestanejar disse-me: “MUSEU É A MEMÓRIA DE UM POVO... NELE O PASSADO É ETERNO”.
Em poucas palavras disse tudo!

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