domingo, 3 de maio de 2015

1º Ginásio de Esporte Coberto

- TEMPOS SAUDOSOS -
Plínio Magalhães da Cunha

1º Ginásio de Esporte Coberto
Localização da área para construção do Ginásio de Esportes “Prefeito Benedito Alves Lima” – ITAPIRÃO – ao lado do Estádio Municipal “Cel. Chico Vieira”. Essa área foi doada em 1974 à Secretaria de Estado da Cultura, Esportes e Turismo, a fim de ser construído, ás expensas do Governo do Estado, o primeiro Ginásio de Esportes (coberto) de Itapira, na gestão do então prefeito Alcides de Oliveira e construído através do deputado Januário Mantelli Neto.
Na foto, da esquerda para a direita: Carmona, Antônio Carlos Pereira de Moraes (Gordo Moraes), João Ângelo Bonfá (Janjo), Kali, Ana Maria de Oliveira, prefeito Alcides de Oliveira, Secretário de Estado da Cultura, Esportes e Turismo – Pedro de Magalhães Padilha, Rita Marella, Melitinha Cunha, vereador Benedito Ézio Levatti, deputado Mantelli Neto – Presidente da Assembléia Legislativa de São Paulo, vereador Francisco Vieira, Quico Rovaris, vereador João Moisés Andare, Maria Carmelita La Farina da Cunha, Plínio Magalhães da Cunha, diretor do Museu Histórico de Itapira, vereador Manoel (Neco) de Freitas Filho e vereador Antônio Celidônio Ruete, Presidente da Câmara Municipal, o jornalista J. Enoque – do jornal A Comarca de Mogi Mirim. Mais atrás: Professor Luiz Emke e o vereador Antônio Carlos Martins.

O reinado de Momo - 1960

- TEMPOS SAUDOSOS -
Plínio Magalhães da Cunha

 
O reinado de Momo - 1960
O Carnaval ainda é uma das festas populares mais concorridas, desde os desfiles de rua, até os bailes nos clubes. Realmente é uma festa que só o brasileiro sabe fazer, com aquela alegria contagiante, repleta de surpresas, tudo sob a cadência do samba.
Retrocedendo no tempo para os anos 60, relembrando com saudade, os bailes dos clubes, no tempo em que o lança-perfume jorrava em profusão das mãos dos foliões, como também o confete e a serpentina faziam parte integrante das brincadeiras das festividades momísticas.
As marchinhas carnavalescas eram compostas com muito bom gosto pelos seus autores, cujos temas ou letras o tempo não conseguiu apagar. Até hoje as orquestras executam um repertório do passado, como: A Jardineira, Máscara Negra, Colombina, O Pierrô Apaixonado, O Pirata da Perna de Pau, e tantas outras que marcaram os carnavais passados.
         Na foto acima, eis um “flash” de um grupo de foliões no ano de 1960: no centro, em primeiro plano, da esquerda para a direita, as senhoras Lígia Toledo Serra; Elenir Boretti Nobre; Lorita Amaral Galdi. Atrás estão: David Moro e dona Josefina Galdi Pereira da Silva. Agachados: Antônio Serra e Natanael Ferreira Nobre.


Relembrando Carnavais

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Plínio Magalhães da Cunha

Relembrando Carnavais
Na foto vê-se um grupo de casais aqui da nossa Itapira, cujos figurantes formavam um bloco carnavalesco trajando fantasias de índios e de índias de muito bom gosto e bem sugestivas. Na primeira fila, da esquerda para a direita: Marisa Longhi Pegorari – Marlene Avancini Barricatti – Gelda Guimarães Serra – Gilma de Souza Ferreira – Maria Clara Serra de Souza Ferreira e Ivonilde Lopes Breda.
Na segunda fila, mesma ordem: Maria Nadalete Job Serra – Hercy Vieira Caio – Dalila Terezinha Galdi Serra – Lourdes Soares – Ignez Aparecida Serra Sequeira – Ana Maria Finhani Banzatto e Maria Zoraide Simões da Fonseca.
Na terceira fila, na mesma ordem: Paulo de Almeida Serra – Fernando Serra – Domingos Caio – Dalmir Pegorari – José Gimenez Soares – Gilberto Barricatti – Luiz Norberto da Fonseca (atrás) – Francisco de Souza Ferreira – José Serra Netto – José Breda Filho – Hildebrando Banzatto – José Bueno Sequeira e Joaquim Bento de Souza Ferreira.

Nesta foto de 1936 mostra que a garotada da nossa velha Itapira sabia também participar dos blocos carnavalescos, fazendo sucesso com suas fantasias nas matinês dos clubes. Sim, nas matinês, porque à noite tinha que se contentar apenas em assistir ao carnaval de rua, isto é, o corso com seus famosos carros alegóricos as escolas de samba, e os blocos dos bichos, assim mesmo até as 22 horas!
Na primeira fila, vê-se da esquerda para a direita: Geraldo Ferreira Cintra – Osvaldo Fonseca Souza Leite – Artur José Pereira Netto – Sérgio Fonseca de Souza Leite – José Serra Netto (Zinho) – Francisco Olegário Pereira Job.
Na mesma ordem, na segunda fila: Plínio Magalhães da Cunha – Sebastião Jader Sarkis – José Benedito Mari – (?) – Geraldo Pereira Job – Antonio de Almeida Serra.





Carnavais de outrora

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Plínio Magalhães da Cunha

Carnavais de outrora
Itapira sempre foi considerada como a cidade dos melhores carnavais da região.
Nos anos 40, lembro-me perfeitamente que, o tríduo momistico era aqui festejado com muita animação, com uma alegria contagiante que superava as expectativas mais otimistas.
Isso acontecia naquela época porque o itapirense sempre foi alegre, criativo e bem humorado.
O carnaval de rua apresentava uma alegria sem rival – fazia o povo vibrar – desde o desfile do bloco dos bichos, idealizado pelo insuperável José Nozari, o popular Zé Candóia. Os carros alegóricos ricamente ornamentados com muito bom gosto, arrancavam aplausos do povão postado à rua José Bonifácio e praça Bernardino de Campos.
Nos salões do Clube XV, do Centrão e da Operária, a animação era total sob a batuta das orquestras que davam o “seu recado” através dos sucessos musicais da época, dentre eles: “Ó jardineira” – “O palhaço está na rua” – “Mamãe eu quero mamar” – “Sou o pirata da perna de pau” – “Você já viu um barrigudo dançar?” e tantos outros sucessos que até hoje são relembrados com saudade.
Para ilustrar este lampejo dos carnavais de antigamente, escolhi esta foto de 1960, mostrando alguns foliões caracterizados de índio.

Em pé, da esquerda para a direita: Gilberto Barricatti; Domingos Caio; Dalmir Pegorari; Francisco de Souza Ferreira; José Gimenes Soares; José Serra Neto (Zinho); Luiz Norberto da Fonseca e Hildebrando Banzatto.
Ajoelhados, na mesma ordem: Joaquim Bento e Souza Ferreira; Fernando Serra; José Breda Filho e Paulo de Almeida Serra. Sentado, o cacique do grupo, José Bueno Siqueira – com a cara de mau.



Ministro da Justiça Visitou o Museu

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Plínio Magalhães da Cunha

Ministro da Justiça Visitou o Museu
Em 29 de junho de 1989, o Ministro da Justiça Oscar Dias Corrêa visitou o Museu Histórico e Pedagógico “Comendador Virgolino de Oliveira”.
Na oportunidade, fazia-se acompanhar do desembargador Raphael Orícchio, que naquela visita também representou o Presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, desembargador Nereu César de Moraes; do juiz de direito de nossa Comarca, Pedro Aurélio Pires Maríngolo e do Vice-Prefeito de Itapira, Comendador Wlademir Siqueira.
Na ocasião, as autoridades foram recepcionadas pelo diretor do Museu Histórico, Plínio Magalhães da Cunha, que os acompanhou por todos os salões de exposição daquele Instituto Cultural de nossa cidade, mostrando o rico acervo histórico ali existente. (vide fotos da visita).

O Ministro da Justiça Corrêa Dias; o juiz de direito da comarca, Pedro Maríngolo; desembargador Raphael Orícchio e o vice-prefeito de Itapira, Wlademir Siqueira, quando eram recebidos pelo diretor do Museu Plínio Cunha.


Os ilustres visitantes quando percorriam os salões de exposição do acervo do Museu.

Ministro Corrêa Dias deixou no livro de visitas a seguinte mensagem: “Registro com emoção, o amor da nobre gente de Itapira à sua história. Esse culto ao passado garante-lhe o futuro, honrando o presente. Em 29 de junho de 1989. Oscar Corrêa – Ministro da Justiça”.






Velhos casarões do Passado

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Plínio Magalhães da Cunha

Velhos casarões do Passado
          Foto da Itapira antiga obtida da torre da matriz de N. S. da Penha, por volta de 1920. Nela, o leitor do TRIBUNA poderá apreciar o cruzamento das ruas XV de novembro com a Comendador João Cintra; parte da antiga residência do capitão Adolfo de Araújo Cintra; os casarões – hoje demolidos – da residência do ex-prefeito Anacleto Magalhães Pereira, como também a que deu lugar à residência do dr. Oswaldo Cerqueira Dias recentemente demolida. Mais adiante, a torre da Igreja Presbiteriana; parte da casa paroquial, defronte ao Grupo Escolar “dr. Júlio de Mesquita”; o cerrado arvoredo do Parque Municipal e, mais para a direita da foto, o prédio da cadeia, que alojava no andar superior o Fórum, hoje Casa da Cultura “João Torrecilas Filho”.
          Realmente tudo passa, tudo acaba porque é a lei da vida, que por sua vez também é efêmera. Nossa casa, nosso mundo também um dia bailarão no cosmos como poeira!

A Caixa d’água do Parque

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Plínio Magalhães da Cunha


A Caixa d’água do Parque
Até hoje funciona como reservatório de água localizado no centro do parque “Juca Mulato”, ao lado do prédio do Museu Histórico “Comendador Virgolino de Oliveira”. A data de sua construção ainda pode ser vista no seu frontispício: setembro de 1897.
Essa caixa distribuía diariamente à cidade perto de 1.500.000 litros de água, com capacidade para abastecer cerca de 900 prédios.
A água ali capitada, provinha de quatro mananciais: o de Águas Claras, do Arrozal, da Mata (na fazenda Santa Adélia) e dos Macucos.
A beleza desse reservatório estava na sua parte superior, isto é, a que cobria toda a extensão com cimento armado para suportar o peso de um jardim – conhecido naquela época como “Jardim Suspenso” – onde ostentava uma enorme quantidade de plantas ornamentais, cultivadas com esmero pelos jardineiros João e Afonso. Lembro-me muito bem deles e desse jardim.
As plantas ali cultivadas também serviam para a ornamentação de todos os canteiros do parque, que após serem replantadas, apresentavam um agradável visual muito admirado pelos visitantes daquele logradouro.
Na foto em tela, vê-se ainda a saudosa “Avenida dos Birís”, cujas árvores na primavera ficavam revestidas de flores amarelas. Suas pétalas quando sopradas pelo vento, cobriam toda a extensão de seu leito, de onde descortinava no horizonte o azul da velha Mantiqueira.

Vista parcial do interior da velha Igreja Matriz de N. S. da Penha

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Plínio Magalhães da Cunha


 
Vista parcial do interior da velha Igreja Matriz de N. S. da Penha, demolida em 1955 para dar lugar ao novo templo.
Era uma verdadeira relíquia, cuja beleza nos traz muitas lembranças de um passado bem distante, dos tempos de nossos avós.

Obra Beneficente

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Plínio Magalhães da Cunha

Obra Beneficente
Construção do Pavilhão de Assistência à Criança Pobres e Enferma na Santa Casa de Misericórdia de Itapira, uma das muitas doações do Comendador Virgolino de Oliveira à nossa terra. Esse Pavilhão foi festivamente inaugurado em setembro de 1957.
            Na foto, logo no início das obras, vê-se da esquerda para para a direita: José Serra; (?); Francisco Rosário; Comendador Virgolino de Oliveira; José de Souza; David Moro; diretor clínico da Santa Casa, o médico Hélio Sebastião Amâncio de Camargo; Marcelo Avancini; Domingos Caio; Wilson Victor dos Santos; Luiz Hermínio Simões Galdi e Paulo de Almeida Serra. Mais atrás – Antônio Serra e Antônio de Almeida Serra.

Caravana de Itapira a Osasco - 1982

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Plínio Magalhães da Cunha

Caravana de Itapira a Osasco - 1982
           Visita de uma caravana de Itapira ao Centro Cultural da Fundação Bradesco, em São Paulo – Osasco, em 30 de março de 1982. Da esquerda para a direita: Wlade Siqueira, Dimas Salles Rocha, Numan Sabbag, Benedito Leite de Moraes, Paulo Nogueira, Antero Mixtro, Heraldo Peres, Hermes Osório, Secretária do Amador Aguiar, Ariovaldo Maniezo, Iverso Valverde, Geraldo Toledo de Oliveira (Ito Teté), Plínio Magalhães da Cunha, Cláudio Silvestrin, Albano Pegorari, Carlos de Freitas, José Marcatti, Dirlando ( Gerente da Agência Bradesco de Itapira ), José Carlos Serra, João Moisés e Funabashi Yoshio.
           Após visitarem todas as instalações do Centro Cultural, inclusive uma moderna e bem montada oficina gráfica, os visitantes foram recepcionados com um almoço oferecido pela diretoria do Bradesco, tendo à frente o seu presidente Amador Aguiar.

Cônego Henrique – CIDADÃO EMÉRITO

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Plínio Magalhães da Cunha

Cônego Henrique – CIDADÃO EMÉRITO
Na Sessão Solene da Câmara Municipal de Itapira, realizada em 1979 no salão de festa do Centro Comércio e Indústria – presidida pelo vereador José Ludovino Andrade – foi outorgado o honroso e merecido título de CIDADÃO EMÉRITO ao Cônego Henrique de Moraes Mattos, em reconhecimento aos relevantes serviços prestados à comunidade Itapirense.
Padre Henrique, como era carinhosamente chamado pela população local, era um sacerdote íntegro, inteligente, prestativo e muito estimado em nossa cidade, pois sabia muito bem cativar seus paroquianos, orientando-os quando necessário dentro dos ensinamentos cristãos.
Nasceu em 3 de maio de 1905 na cidade de Piracicaba, filho do casal Alcebíades Monteiro de Mattos e de dona Benvinda de Moraes Mattos.
Em 03 de dezembro de 1934, com 29 anos de idade, foi designado Pároco da igreja Matriz de N. S. Penha, onde permaneceu até 1982, quando faleceu, deixando uma imensa lacuna no seio da população.
Padre Henrique foi o grande responsável pela construção da nova Igreja Matriz de N. S. da Penha, que ocupou o lugar da anterior que se achava muito desgastada pela ação do tempo, cuja demolição teve início em 1955. A nova Matriz só ficou pronta em 1967 – doze anos após o início das obras, tendo sempre à frente o estimado sarcedote.
Padre Henrique também foi um assíduo colaborador do jornal “Cidade de Itapira”, sendo seus escritos muito apreciados pelos leitores, porque versavam sobre assuntos de grande alcance social. Todos os artigos eram assinados com o pseudônimo – Euzebius Ignotus.
No que se refere à parte histórica de Itapira, dirimia com muita propriedade as dúvidas sobre as datas e acontecimentos importantes, desde os primórdios da velha Penha do Rio do Peixe.
Poucos itapirenses sabem que Padre Henrique deixou também por escrito um interessante trabalho, no qual catalogou 52 capelas existentes no município, quase todas erigidas na zona rural (fazendas) descrevendo minuciosamente o local de cada uma delas, destacando o nome de santo padroeiro, o estado de conservação e as mais bonitas.
É realmente um trabalho digno de ser mostrado através de uma publicação “ipsis litiris”, para fazer parte integrante do Museu Histórico e Pedagógico “Comendador Virgolino de Oliveira”, onde já existe um rico acervo da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Penha.
Nota: Se Padre Henrique ainda fosse vivo, estaria completando no dia 3 de dezembro p/passado, 79 anos de paroquiato.

           Sessão solene da Câmara Municipal de Itapira, realizada em 1979 no salão do Centro Comércio e Indústria, para a entrega do título de Cidadão Itapirense ao Cônego Henrique de Moraes Mattos. Na foto, o ilustre homenageado quando agradecia a importante láurea recebida, o presidente da Câmara, vereador José Ludovino Andrade, o prefeito José Antonio Barros Munhoz, o vice-prefeito Luiz Arnaldo Alves Lima, o ex-prefeito Hélio Pegorari e o presidente do CCI, Alair Cavalaro. Ainda na foto, parte dos integrantes do Coral “Cidade de Itapira” que abrilhantou aquele importante avento.

                  A nave da matriz expõe a placa de bronze.

               Lápide do túmulo na cripta da igreja.

Lembranças Efêmeras

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Plínio Magalhães da Cunha

Lembranças Efêmeras
Corria o ano de 1964. O nosso querido Ginásio do Estado completava 25 anos de fundação. Uma plêiade de ex-alunos e professores reuniu-se festivamente para comemorarem o auspicioso evento, todos sorridentes demonstrando a alegria por estarem recordando um passado já distante. São eles: em pé da esquerda para a direita – Prof. Sostenes Vasconcellos; Herval Peres Braga; João Barizon; Luís Zorzetto; Abel Viera Job; Eliel Ramos de Oliveira; Sillas Bravo Nogueira; Maria de Lourdes Levatti Piva; Maria Eneida Avancini Nicolau; Marlene de Oliveira Franco; Linei Cestaro da Silva; Maria José Pegorari de Freitas; Terezinha Galdi Serra; Tito Bianchi; Aluízio Nicolau; Anísio Peres Braga; Antônio de Lima Horta; Gui Guimarães.
Agachados, na mesma ordem: Prof. Benjamim Quintino da Silva; Prof. Aníbal Anderaus; Maria Valeriana Salvador Leme; Profa. Maria Aparecida Pires da Andrade; Maria Terezinha Spécie; Diva Stevanatto; Eida Guerra Braga e Ivanira Fracarolli.


I Exposição de Artes Plásticas de Itapira.

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Plínio Magalhães da Cunha

I Exposição de Artes Plásticas de Itapira.
Às 20:00 horas do glorioso dia 7 de setembro de 1973, nos salões do Centro Comércio e Indústria, aconteceu solenemente a inauguração da primeira Exposição de Artes Plásticas de Itapira, sob os auspícios do Conselho Municipal de Turismo, órgão dirigido pelo vereador Sebastião (Dinho) Pompeu.
Nessa ocasião foram revelados inúmeros artistas itapirenses, que com muito brilhantismo souberam despertar a arte e a cultura de nossa terra.
Esse importante evento cultural alcançou naquela noite de gala um verdadeiro sucesso, prestigiado por um numeroso público que aplaudiu com entusiasmo o acontecimento, não só pelo excelente trabalho de seus organizadores, como também porque revelou uma plêiade de artistas de nossa terra.

Abertura da 1ª Exposição de Artes Plásticas de Itapira. Com muita pompa, com direito a fita inaugural e um coquetel de arrancar elogios dos presentes, os artistas anônimos de Itapira contribuíram mostrando uma explosão de cores e toques de mãos artísticas que se revelaram na noite do Grito. Na foto, o prefeito Alcides de Oliveira e Elenir Boretti Ferreira Nobre descerrando a fita. Vemos ainda Melita Cunha; Plínio Magalhães da Cunha diretor do Museu Histórico “Com. Virgolino de Oliveira” e Cecília Camargo.               

Da esquerda para a direita: Sebastião (Dinho) Pompeu; Elenir Boretti Ferreira Nobre; Maria José (Dedé) Bicudo Cruz; Zaira de Almeida Peres e Peres; Melitinha La Farina da Cunha; prefeito Alcides de Oliveira; Divanira Salles Rocha; Dinah Salles Rocha; Flávio Silveira de Camargo; Fábio Vergueiro; Luiz Guardia Neto (Mogi Mirim) e Hélio Gardinalli.


Tradicionais estirpes Itapirenses

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Plínio Magalhães da Cunha

Tradicionais estirpes Itapirenses
Eis um grupo de cidadãos itapirenses que ajudou a construir nosso município desde os tempos remotos.
A foto que ilustra esta matéria foi obtida por volta de 1870 – há 140 anos – vendo-se da esquerda para a direita, em pé: 1 – engenheiro Euclides Vieira, que foi senador da República e também prefeito da cidade de Campinas. Era irmão de outro político itapirense, Cel. Francisco Vieira (não consta da foto), mas é importante ressaltar que, Chico Vieira, como era carinhosamente chamado, foi o primeiro deputado estadual por Itapira de 1934 a 1937, pelo Partido Constitucionalista. Era farmacêutico, proprietário das Indústrias Reunidas Francisco Vieira, foi prefeito de Itapira de 1911 a 1923, grande esportista e um dos fundadores do Sport Club Itapirense. Empresta o seu nome ao Estádio Municipal da cidade. Participou também ativamente da grande causa de São Paulo na Revolução Constitucionalista de 1932. 2 – fazendeiro Virgílio Pereira da Silva; 3 – fazendeiro Bento Pereira da Silva (Bentico Pereira); 4 – fazendeiro João Batista Pereira (Joãozinho Bento) que construiu sua residência na confluência das ruas Regente Feijó e Comendador João Cintra, hoje de propriedade da família do saudoso médico dr. José Alberto de Melo Sartori; 5 – fazendeiro Américo Augusto Pereira, que construiu sua bela residência na confluência das ruas Regente Feijó e Campos Salles.
Sentados e na mesma ordem: 1 – engenheiro Abreu Guimarães; 2 – professor João Nicanor Pereira; 3 – Jacintho Franklin Alvarenga da Cunha (meu avô paterno), era Distribuidor, Contador e Partidor da Comarca de Itapira, conforme ato do Presidente do Estado de São Paulo, Jorge Tibiriçá, de 14 de setembro de 1904. Foi o terceiro prefeito de Itapira, de 1902 a 1905. Construiu o Parque Municipal, inaugurado a 29 de dezembro de 1902. Implantou em Itapira a iluminação pública por energia elétrica (a iluminação das ruas ainda era feita através de lampiões). Essa melhoria foi inaugurada a 14 de maio de 1905. Implantou o Cruzeiro no Parque municipal (Símbolo de fé) inaugurado em 1902 e fez realizar a primeira Festa da Árvore em Itapira, a 3 de maio de 1903, que contou com a auspiciosa presença do poeta campineiro Coelho Neto, que plantou no jardim que existia ao lado do Grupo Escolar “dr. Júlio Mesquita”, um exemplar de Pau Brasil, que mais tarde, infelizmente, foi erradicado por algum “urbanista” de plantão. A guisa de informação, a festa da árvore em Itapira foi a terceira realizada no Estado de São Paulo, pois a primeira foi na cidade de Araras, e a segunda em Pirassununga. 4 – fazendeiro Cel. Joaquim Ignácio de Alvarenga Cunha, avô da saudosa dona Dedé da Cunha Bicudo Pereira da Cruz; 5 – fazendeiro Francisco Manoel Pereira da Silva, pai da emérita professora Maria Suzana Rocha Pereira da Silva, de saudosa memória.
Esses impolutos cidadãos de nossa terra, deixaram seus nomes vincados na história de Itapira.
Há ocasião que sentimos o tempo recuar em nosso pensamento, relembrando de personagens que nasceram e morreram atraídos para um fim desconhecido.
É a vida que passa deixando-nos apenas saudosas lembranças que o tempo jamais conseguirá apagar.

Governador em Itapira

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Plínio Magalhães da Cunha

 
Governador em Itapira
             Visita do governador Laudo Natel a Itapira – em 1974 – quando foi recebido defronte ao prédio da Rádio Clube, que funcionava onde hoje está instalado o Banco do Brasil, na esquina das ruas Conselheiro Dantas e Francisco Cintra.
             Na foto, da esquerda para a direita: Luiz Norberto da Fonseca, diretor da Rádio Clube; vereador David Moro; Francisco Vieira Filho; não identificado; governador Laudo Natel; atrás, deputado André Nunes Júnior, Presidente da Assembléia Legislativa de São Paulo; Prefeito Hélio Pegorari; não identificado; vereador Antônio Carlos Martins e o Prefeito de Lindóia, Agostinho de Souza Godoy.