quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

História do Café

- TEMPOS SAUDOSOS -
Plínio Magalhães da Cunha

História do Café
Em 1985 houve uma visita programada entre “Museu e Escola”, pelos alunos do Anglo acompanhados das professoras Mariana do Carmo de Almeida Cintra e Maria da Penha Cintra, ocasião em que foram recepcionados no Museu Histórico e Pedagógico “Comendador Virgolino de Oliveira”, pela museóloga Maria Carmelita La Farina da Cunha.
Após percorrerem todas as exposições daquele órgão, os visitantes, defronte a um painel adredemente preparado, ouviram uma explanação sobre a história do café no Brasil. Maria Carmelita explicou desde a vinda das mudas em 1727, trazidas da Guiana francesa por Francisco de Mello Palheta, até serem cultivadas na região norte do Brasil, mais precisamente em Belém do Pará. Daí, salientou Maria Carmelita – “foram levadas para outros estados brasileiros, e a partir de 1825, surgiu um novo ciclo econômico no país”.
Para completar o tema escolhido, os alunos foram convidados a visitar a Cafeeira da Mogiana, sendo gentilmente recebidos pelo diretor Alberto Mendes, daquela modelar empresa itapirense. Depois de percorrerem todos os setores da Cafeeira, os visitantes assistiram a uma importante explanação de Mendes, sobre o ciclo cafeeiro no Brasil, quando ressaltou que, “o café, além de ter sido fonte de muitas das nossas riquezas, permitiu também alguns feitos extraordinários”. Salientou ainda que – “o café brasileiro é conhecido em todo mundo, principalmente o tipo A, qualidade do café santista, pelo fato de ser o porto de Santos um dos principais exportadores do produto”.
Mendes, muito aplaudido, após uma verdadeira aula aos visitantes, explicou também minuciosamente como se faz a seleção dos principais tipos de café, até chegar ao mercado interno e aos exportadores.
Foi realmente uma visita muito proveitosa, pois os alunos obtiveram conhecimentos interessantes sobre a cafeicultura brasileira e a importância do café na atualidade.

No Museu, Maria Carmelita La Farina da Cunha diante do painel ali preparado, quando falava aos visitantes.

O diretor Alberto Mendes, da Cafeeira da Mogiana, quando expunha aos alunos do Anglo, as principais técnicas usadas na seleção do café.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

1902 - O Cruzeiro do Parque

- TEMPOS SAUDOSOS -
Plínio Magalhães da Cunha

1902 – O Cruzeiro do Parque
Em tempos remotos, quando não se falava em ecologia e preservação ambiental, o terceiro prefeito de Itapira – de 1902 a 1905 – Jacintho Franklin Alvarenga da Cunha (meu avô), saía à frente determinando a construção do Parque Municipal “João Pessoa”, hoje “Juca Mulato”. Fez abrir a Avenida dos Birís e implantar o Cruzeiro no local mais elevado daquele logradouro público.
Nessa época o parque era todo arborizado e ajardinado com muito esmêro. Seus canteiros bem delineados e floridos ostentavam placas bem visíveis com os dizeres: “A preservação deste jardim está afeto ao público”.
Era realmente um local aprazível, convidativo para um “relax”, e muito freqüentado não só durante o dia, mas também à noite. Os itapirenses lá compareciam com seus familiares para usufruírem algumas horas agradáveis, principalmente durante o verão.
Aquele local tornou-se famoso e muito freqüentado, sendo considerado o “cartão de visita” de Itapira, o que levou o Presidente do Estado de São Paulo, Washington Luiz Pereira de Souza, quando aqui esteve em 1921, a proferir a célebre frase: “Itapira, a linda!”
Agora com a recente reforma do Cruzeiro, diga-se de passagem, um local há muitos anos abandonado pelo poder público, espera-se que essa melhoria também se extenda por toda a área do parque – atualmente muito judiada – tornando-a novamente a ser considerada um dos pontos turísticos de Itapira e da região.

Aspecto do Cruzeiro em 1902.

Hoje, após ser reformado em 2010.


Hoje, após ser reformado em 2010.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

1972 - Reencontros

- TEMPOS SAUDOSOS -
Plínio Magalhães da Cunha

1972 – Reencontros.
Quando voltei à minha querida Itapira em 1972, designado pelo governo de São Paulo para implantar e dirigir a Museu Histórico e Pedagógico “ Comendador Virgolino de Oliveira”, participei de uma recepção na Usina N. S. Aparecida, a convite de dona Carmen Ruete de Oliveira, uma criatura excepcional e amiga, que tem sob sua responsabilidade um dos mais opulentos patrimônios históricos de Itapira – a vida e a obra admiráveis de Virgolino de Oliveira.
Apresentado aos seus convidados pela gentil anfitriã, qual não foi a minha agradável surpresa quando deparei com alguns amigos, dentre eles, o prefeito Hélio Pegorari – grande administrador, homem probo e muito estimado em sua terra natal. Hélio foi meu colega de classe no tradicional Ginásio do Estado de nossa cidade.
Revi também naquela feliz oportunidade, outro dileto amigo e companheiro do Conselho Estadual de Cultura, em São Paulo – o estimado e conhecido poeta e escritor Paulo Bomfim, membro das Academias Paulista e Brasileira de Letras.
Fiquei feliz em trocar idéias com o vereador Antônio Carlos Sette, casado com minha prima Maria Amélia da Cunha Sette, ocasião em que obtive notícias da família.
Esse dia foi repleto de alegrias e surpresas agradáveis que jamais esquecerei, porque me ofereceu a oportunidade de voltar no tempo, a um passado distante, e relembrar com saudades os momentos felizes de minha infância e juventude. Do tempo dos meus pais; do tempo em que eu freqüentava aquele local aprazível, hoje enfeitado pela obra magnífica de um parente do lado paterno, de quem ainda guardo muitas recordações e saudades – Virgolino de Oliveira.
Após a morte de seu criador, essa Usina continuou a florecer, graças à têmpera de sua esposa – Carmen Ruete de Oliveira, e mais tarde, de seus filhos – Carmen Aparecida, Virgolino e Hermelindo – que unidos para um mesmo ideal, souberam com muito amor, trabalho, dedicação e perseverança dar continuidade à obra deixada pelo querido esposo e pai.
Foi realmente um dia memorável, que me deixou embevecido por tantas lembranças...

Visita à Usina Nossa Senhora Aparecida em 1972, vendo-se da esquerda para a direita: o poeta Paulo Bomfim, príncipe dos poetas brasileiros e membro das Academias Paulista e Brasileira de Letras; o saudoso prefeito Hélio Pegorari; vereador Antônio Carlos Sette e Plínio Magalhães da Cunha, diretor e implantador do Museu Histórico e Pedagógico Comendador Virgolino de Oliveira de nossa cidade.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Desfilando Lembranças - Carta de 12/04/1981 escrita por Jânio da Silva Quadros.

- TEMPOS SAUDOSOS -
Plínio Magalhães da Cunha

Desfilando Lembranças.
Carta que me emociona.
“Meu caro Plínio Magalhães da Cunha.
Fiquei sabendo de seu notável trabalho no museu, e que é parente do saudoso Caetano Álvares. Permita-me que o cumprimente, e deseje-lhe felicidades. Todos os fatos nos aproximam...
                                                                       Do,
12/4/81                                                              J. Quadros.”

Caetano da Rocha Álvares é itapirense e meu parente do lado materno. Era engenheiro e foi Secretário da Viação e Obras Públicas de São Paulo, durante o governo de Jânio da Silva Quadros.
Nessa época (1955 a 1959) eu já era funcionário de Departamento do Arquivo do Estado (por concurso). Esse Departamento foi fundado em 1721 – um dos mais antigos de São Paulo – pelo Secretário do Governo da Província, Manoel Leite Rebelo, primeiro no Brasil em arquivo histórico. Ainda é o local onde o passado revive. Foi freqüentado assiduamente por consulentes e historiadores de renomes nacionais, como Afonso de Taunay, Sérgio Buarque de Hollanda (pai do cantor Chico Buarque, amigo do querido radialista Toy Fonseca), Alfredo Ellis Júnior e tantos outros que ali buscavam através de pesquisas, subsídios para seus trabalhos de história.
Quando fui convidado em 1972 pelo governo de São Paulo para implantar e dirigir o Museu Histórico e Pedagógico “Comendador Virgolino de Oliveira”, sem pestanejar, vim com a família para Itapira, pois se tratava do Museu Histórico de minha querida terra natal e de meus ancestrais.
Lembro-me perfeitamente, com saudade, quando foi diretor do Conselho Estadual de Cultura o meu estimado amigo, pertencente à velha estirpe paulistana, o querido escritor e poeta Paulo Bomfim, pessoa excepcional com quem até hoje continuo mantendo um bom relacionamento de amizade.
Hoje, estou aqui aposentado, engolfado em minhas reminiscências dos “Tempos Saudosos”, ciente de ter cumprido com o meu dever.
Terminando, transcrevo aqui um dos Minutos de Paulo Bomfim, de seu livro “O Colecionador de Minutos”, em que diz: “As rosas murcham como a vida do homem. Guardemos nesta página a pétala de uma emoção”.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Cônego Henrique - CIDADÃO EMÉRITO

- TEMPOS SAUDOSOS -
Plínio Magalhães da Cunha

Cônego Henrique – CIDADÃO EMÉRITO
Na Sessão Solene da Câmara Municipal de Itapira, realizada em 1979 no salão de festa do Centro Comércio e Indústria – presidida pelo vereador José Ludovino Andrade – foi outorgado o honroso e merecido título de CIDADÃO EMÉRITO ao Cônego Henrique de Moraes Mattos, em reconhecimento aos relevantes serviços prestados à comunidade Itapirense.
Padre Henrique, como era carinhosamente chamado pela população local, era um sacerdote íntegro, inteligente, prestativo e muito estimado em nossa cidade, pois sabia muito bem cativar seus paroquianos, orientando-os quando necessário dentro dos ensinamentos cristãos.
Nasceu em 3 de maio de 1905 na cidade de Piracicaba, filho do casal Alcebíades Monteiro de Mattos e de dona Benvinda de Moraes Mattos.
Em 03 de dezembro de 1934, com 29 anos de idade, foi designado Pároco da igreja Matriz de N. S. Penha, onde permaneceu até 1982, quando faleceu, deixando uma imensa lacuna no seio da população.
Padre Henrique foi o grande responsável pela construção da nova Igreja Matriz de N. S. da Penha, que ocupou o lugar da anterior que se achava muito desgastada pela ação do tempo, cuja demolição teve início em 1955. A nova Matriz só ficou pronta em 1967 – doze anos após o início das obras, tendo sempre à frente o estimado sarcedote.
Padre Henrique também foi um assíduo colaborador do jornal “Cidade de Itapira”, sendo seus escritos muito apreciados pelos leitores, porque versavam sobre assuntos de grande alcance social. Todos os artigos eram assinados com o pseudônimo – Euzebius Ignotus.
No que se refere à parte histórica de Itapira, dirimia com muita propriedade as dúvidas sobre as datas e acontecimentos importantes, desde os primórdios da velha Penha do Rio do Peixe.
Poucos itapirenses sabem que Padre Henrique deixou também por escrito um interessante trabalho, no qual catalogou 52 capelas existentes no município, quase todas erigidas na zona rural (fazendas) descrevendo minuciosamente o local de cada uma delas, destacando o nome de santo padroeiro, o estado de conservação e as mais bonitas.
É realmente um trabalho digno de ser mostrado através de uma publicação “ipsis litiris”, para fazer parte integrante do Museu Histórico e Pedagógico “Comendador Virgolino de Oliveira”, onde já existe um rico acervo da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Penha.
Nota: Se Padre Henrique ainda fosse vivo, estaria completando no dia 3 de dezembro p/passado, 76 anos de paroquiato.

          Sessão solene da Câmara Municipal de Itapira, realizada em 1979 no salão do Centro Comércio e Indústria, para a entrega do título de Cidadão Itapirense ao Cônego Henrique de Moraes Mattos. Na foto, o ilustre homenageado quando agradecia a importante láurea recebida, o presidente da Câmara, vereador José Ludovino Andrade, o prefeito José Antonio Barros Munhoz, o vice-prefeito Luiz Arnaldo Alves Lima, o ex-prefeito Hélio Pegorari e o presidente do CCI, Alair Cavalaro. Ainda na foto, parte dos integrantes do Coral “Cidade de Itapira” que abrilhantou aquele importante avento.

           A nave da matriz expõe a placa de bronze.

           Lápide do túmulo na cripta da igreja.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Grupo Escolar "Júlio Mesquita"

- TEMPOS SAUDOSOS -
Plínio Magalhães da Cunha

Grupo Escolar “Júlio Mesquita”
Trata-se do primeiro estabelecimento de ensino primário – oficial – de Itapira, cuja pedra fundamental para a construção do prédio aconteceu festivamente a 17 de fevereiro de 1897, na confluência da rua Campos Salles e da Praça Ribeiro de Barros (hoje rua), defronte ao Parque Municipal “João Pessoa” (hoje Juca Mulato). Naquela praça, em 3 de maio de 1903, foi o local escolhido para se realizar a primeira festa da árvore em Itapira – a terceira no estado – na gestão do então prefeito (1902 a 1905) Jacintho Franklin Alvarenga da Cunha (meu avô), que contou com a presença do escritor e poeta Coelho Neto.
Fiz este pequeno intróito, para entrar no assunto desejado, o qual seja, mostrar ao caro leitor, um Boletim de recepção escolar dirigido à aluna Maria José Cunha (minha saudosa tia Dedé), datado de 16 de janeiro de 1911, há quase 100 anos!
Nesse documento consta no verso uma belíssima mensagem composta de 12 itens, assinada pelo 3º diretor da escola, José Pedro da Silveira.

Nota: Este Boletim será doado ao Museu daquele modelar estabelecimento de ensino – Escola Estadual “Júlio Mesquita”, tão bem dirigido pela estimada e competente diretora – professora Maria Giselda Zanchetta de Souza.


Para melhor visualização de detalhes e conteúdo:





quarta-feira, 17 de novembro de 2010

O Papel como Suporte

- TEMPOS SAUDOSOS -
Plinio  Magalhães da Cunha

O Papel como Suporte
Através de um intercâmbio cultural entre a Secretaria Estadual da Cultura e o Serviço Social do Comércio, o Museu Histórico e Padagógico Comendador Virgolino de Oliveira de nossa cidade, em 16 de novembro de 1980, quando ainda pertencia à rede de museus do Estado, organizou uma interessante exposição sobre a “ARTE E SEUS PROCESSOS, TENDO O PAPEL COMO SUPORTE”. Foi uma exposição temporária que atraiu um numeroso público, mostrando em detalhes aos visitantes a evolução do papel para uso artístico. Mostrou ainda como nasceu a necessidade de se registrar em um suporte, a produção cultural humana. Essa exposição apresentou detalhes curiosos, desde o aparecimento do papiro, do pergaminho, até a introdução do papel na Europa pelos árabes, e, a par disso, expôs as mais variadas técnicas de desenhos com pontas de metal, lápis, carvão, o giz, o pastel, o guache, a aquarela, além da gravura, xilogravura, impressão, e outras técnicas artísticas tendo o PAPEL como suporte. Essa exposição foi muito oportuna, pois serviu para favorecer o acesso do público, principalmente dos estudiosos, às expressões mais legítimas da cultura brasileira.

O presidente da Câmara, vereador José Ludovino Andrade e o prefeito Alcides de Oliveira quando descerravam a fita inaugural. Ainda na foto, a técnica do Museu, Maria Carmelita La Farina da Cunha.

Célia Monfredini, relações públicas do SESC, Antonio Tristão Filho, diretor do SESC, Plínio Magalhães da Cunha – diretor do Museu, a técnica do Museu – Maria Carmelita La Farina da Cunha e Antonio Arroio – orientador social do SESC.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Semana da Pátria

- TEMPOS SAUDOSOS -
Plinio Magalhães da Cunha


Semana da Pátria
A partir deste domingo de novembro, estamos comemorando festivamente a Proclamação da República (dia 15) e o Dia da Bandeira (dia 19), duas datas importantíssimas da nossa história pátria.
Para homenagear essas efemérides marcantes para o Brasil, relembramos o ano de 1992, como o Museu Histórico e Pedagógico “Comendador Virgolino de Oliveira” comemorou a Semana da Pátria. Naquela ocasião foram realizadas além das exposições alusivas às datas, palestras em coordenação daquele Instituto Cultural com as escolas locais, quando a técnica do museu, Maria Carmelita La Farina da Cunha, abordou com muita propriedade os temas relacionados aos dois acontecimentos históricos.
A palestrante mostrou na panóplia, as 13 bandeiras históricas do Brasil, descrevendo o significado de cada uma delas, iniciando pela bandeira da Ordem de Cristo, aquela que tremulou na esquadra de Pedro Álvares Cabral em 1500, culminando com a mais bela dentre todas, o símbolo maior de nossa Pátria – a Bandeira do nosso querido Brasil.
A Bandeira Nacional foi instituída pelo decreto nº4 de 19 de novembro de 1889. O projeto coube a Teixeira Mendes e foi defendido ardorosamente pelo Ministro da Guerra – Benjamin Constant, sendo imediatamente aprovado por marechal Teodoro da Fanseca.
A redação desse decreto coube ao ministro da fazenda, ao insigne Rui Barbosa – o “Águia de Haia”.

Tiro de Guerra - 282

- TEMPOS SAUDOSOS -
Plinio Magalhães da Cunha

Tiro de Guerra – 282
A foto mostra uma apresentação dos reservistas itapirenses e mogimirianos, na Praça Bernardino de Campos, no dia 24 de outubro de 1917, quando Itapira completava 97 anos de fundação.
Após desfilarem garbosamente em regozijo à data magna de nossa terra, posaram para a posteridade, portando fuzis e as imprescindíveis “caixas de repiques”, responsáveis pela cadência do pelotão durante o desfile.
Ao lado do grupo, vê-se a partir da direita para a esquerda: uma pessoa não identificada; a seguir o prefeito de Itapira (de 1911 a 1923) Cel. Francisco Vieira, político influente daquela época. Foi o primeiro deputado estadual eleito de Itapira (de 1934 a 1937). Chico Vieira, como até hoje á carinhosamente chamado, era irmão de outro político importante que está ao seu lado na foto, o senador Euclides Vieira, que também foi prefeito de Campinas e foi casado com uma sobrinha neta de Rui Barbosa – o “Águia de Haia”. A seguir, entre dois oficiais do exército, a senhora Maria Aparecida Vieira Bueno, filha de Chico Vieira, que fora casada com o sr. Dorival Bueno – tio do ex-deputado federal e atual prefeito de Mogi-Mirim, o engenheiro Carlos Nelson Bueno. Ainda nessa foto vê-se o casarão do Cel. José de Souza Ferreira, e a parte superior do coreto, onde a nossa centenária Banda Lira Itapirense executava os famosos dobrados em suas retretas dominicais.
Nota-se também que, o piso da Praça Bernardino de Campos ainda era de “terra batida”.

Soldado Constitucionalista de 1932 - Festividade em 23 de maio de 1975.

- TEMPOS SAUDOSOS -
Plinio Magalhães da Cunha

Festividade defronte ao Museu Histórico e Pedagógico Comendador Virgolino de Oliveira, em coordenação com o Grupo Escolar Dr. Júlio Mesquita, em 23 de maio de 1975, Dia do Soldado Constitucionalista de 1932. Naquele evento, ali compareceram autoridades, professores e um grande número de alunos, relembrando com muito civismo o 23 de maio e a epopéia de 1932, acontecimentos históricos e importantes para o povo paulista.
Na foto, da esquerda para a direita vê-se a professora Lia Boretti de Almeida – diretora do Grupo Escolar, o prefeito Alcides de Oliveira; vereador João Moisés Andare – representando a Câmara Municipal; Plínio Magalhães da Cunha – diretor do Museu Histórico, museóloga Maria Carmelita La Farina da Cunha, coordenadora do evento, e os alunos que compareceram acompanhados das professoras: Clara Martins Santiago de Moraes; Geni Piva Zázera; Aparecida Galli; Helena... e Ruth Carpi Rezende.

Salve Itapira - 190 anos

- TEMPOS SAUDOSO -
Plínio Magalhães da Cunha

Salve Itapira = 190 anos
Hoje, 24 de outubro de 2010, data magna de nossa querida Itapira, comemoramos festivamente e de mãos dadas, mais um aniversário de sua fundação.


Para ilustrar esta singela homenagem, o fazemos através de duas fotos obtidas em 1921, mostrando como era a antiga matriz construída em louvor a NOSSA SENHORA DA PENHA.
Infelizmente esse templo foi demolido em 1955 para dar lugar a uma igreja maior e mais confortável, cujas obras foram concluídas somente em 1967, após 12 anos de trabalhos ininterruptos. Entrando na foto dessa igreja me revejo, meus antepassados rezando. Relembro também do Parque Municipal, do Cruzeiro – símbolo da fé – da Avenida dos Birís forrada de flores amarelas, onde ainda ouço as velhas árvores contar histórias. Vejo ao longe o espigão azul da Mantiqueira; respiro fundo procurando sob o asfalto vestígios dos antepassados.
Tudo isso, é realmente a mais bela definição para a memória genética, que faz desta cidade minha paixão maior.
PARABÉNS ITAPIRA!


O "Tiro de Guerra" - 282

- TEMPOS SAUDOSOS -
Plínio Magalhães da Cunha

O “Tiro de Guerra” – 282
Antigamente os jovens quando completavam 18 anos de idade, eram obrigados a servir o exército através do famoso “Tiro de Guerra”, quando aprendiam os exercícios militares, o manejo do fuzil, da baioneta e de outros armamentos próprios das forças armadas.
Como um assunto puxa outro, lembro-me perfeitamente que, em nosso tempo de Ginásio do Estado, ali na rua João de Moraes, onde atualmente funciona a Prefeitura, também fazia parte do currículo escolar a chamada “Instrução Pré Militar”, cujo certificado era fornecido após os exames realizados no final do ano letivo.
O meu certificado de conclusão desse curso, que eu guardo com muito carinho, traz o nº10 – CIP. 2-34, de 27 de novembro de 1943, assinado por mim (aluno), pelo Instrutor prof. Carlos Eduardo Ornellas, pelo diretor do Ginásio, prof. Affonso Ribeiro Persicano, e também assinado pelo chefe da 5ª CR de Ribeirão Preto, Cel. Paulo Mendes de Vasconcellos.

A foto mostra os reservistas itapirenses e mogimirianos, obtida em 1931 na praça Bernardino de Campos, defronte ao antigo casarão onde residiu um dos beneméritos de nossa terra – Comendador João Cintra. Essa residência foi por muito tempo ocupada pela Câmara e Prefeitura, onde hoje está o edifício “Wanderley Zázera”.
Infelizmente será impossível identificar os jovens – principalmente usando quepes – mas somente as pessoas que estão sentadas, a partir da esquerda para a direita: Caio Pereira da Silva, que foi Secretário da Câmara e que também ocupou o cargo de Prefeito (de 1935 a 1938), substituindo o prefeito Anacleto Pereira de Magalhães, que faleceu no cargo em 1934. O pároco da Igreja Matriz de N. S. da Penha, padre Lázaro Sampaio de Mattos (1925 a 1934), um oficial do Tiro de Guerra, e logo a seguir o Prefeito João Ribeiro Pereira da Cruz (1931) que se fazia acompanhar de uma de suas filhas. A seguir o Cel. Francisco Vieira, chefe político local e Prefeito de 1911 a 1923 (por 13 anos). Por coincidência, “Chico Vieira nasceu a 13 de agosto de um ano bissexto e ainda numa sexta-feira, mas teve muita sorte em sua vida”, como disse o nosso saudoso amigo e companheiro de imprensa João Torrecillas Filho, o popular João do Norte, numa de suas inigualáveis narrações sobre Itapira antiga, intituladas – “No Tempo da Vovozinha”, que até hoje são relembradas com saudade. A seguir; Jácomo Nabor Secchi, empresário e irmão do ilustre médico de nossa terra, dr. José Secchi                           

Campeonato Intercolegial - 1950

- TEMPOS SAUDOSOS -
Plínio Magalhães da Cunha

Campeonato Intercolegial – 1950
A foto em tela obtida no dia 1º de setembro de 1950 mostra os alunos do Colégio e Escola Normal “Elvira Santos de Oliveira”de Itapira, que participaram brilhantemente de uma demonstração de ginástica Coletiva, num excelente conjunto de 3.000 estudantes provindos de diversas cidades do interior paulista.
Esse importante evento esportivo, acontecido naquele ano, teve como palco o Estádio Municipal do Pacaembu, em São Paulo. A caravana de Itapira foi chefiada pelos professores de educação física do nosso colégio, Mauro Teixeira e Maria Aparecida Pires Nogueira. Antes da partida para a capital, foram fotografados em forma de pirâmide no Cruzeiro do Parque Municipal, tendo como suporte aquele marco histórico do nosso município ali implantado em 1902, na passagem do século, representando o “símbolo da fé” do povo de nossa terra.
Eis os representantes itapirenses – de cima para baixo e da esquerda para direita: Décio Queluz, Anízio Braga, Gilberto Monezzi, Evelina Martellini Jacob, Gui Guimarães, Walter Souza, Luiz Carlos Alvarenga (Ratinho), Lia Boretti Almeida, Ilze Riboldi Guerreiro, Valeriana Leme, Escolástica Salgado Bruzasco, Walter Ricciluca, Anísio Lopes, Ronalde Monezzi, Ricardo Passarella Filho, Torrezan, Avancini, Nicolau, Claudete Avancini, Ilze Vicentini, Coradi, Paulo Guerra, Alvarino Lopes Pinheiro, Zorzetto, (?), Abel Job Filho, Rosa Torrezan, Wilma Boretti Jacomini, Loudinha Ramos de Oliveira, Aluízio Nicolau, José de Oliveira Barretto, Joarez de Moura, João Torrecillas Neto, Diógenes e Luis Francisco (Iquinho).
PS: - Esta foto pertence ao acervo do estimado amigo prof. José de Oliveira Barretto, incentivador do esporte de Itapira e região, onde desempenha um trabalho de grande alcance dentro de sua área de atuação.

domingo, 14 de novembro de 2010

Museu Histórico Virgolino de Oliveira - Breve Histórico.

- TEMPOS SAUDOSOS -
Plínio Magalhães da Cunha

Museu Histórico Virgolino de Oliveira
Breve Histórico
Criado por decreto estadual nº15, de 02 publicado no DOE de 03 de fevereiro de 1972, foi inaugurado o Museu Histórico e Pedagógico em 24 de outubro do mesmo ano, em regozijo à data do aniversário da cidade; graças ao empenho do prefeito Hélio Pegorari.
Implantado pelo museólogo e seu primeiro diretor Plínio Magalhães da Cunha, coadjuvado pela técnica de museus, Maria Carmelita La Farina da Cunha, ambos funcionários designados pelo Governo do Estado para iniciarem a difícil tarefa, o que foi feito numa casa locada pela Prefeitura Municipal, situada na confluência das ruas João de Moraes e XV de novembro, ao lado de prédio ocupado pela Câmara Municipal.
Naquela casa, o museu foi tomando corpo, recebendo as peças doadas pela população itapirense, que soube muito bem valorizar e aplaudir a formação daquele importante Instituto Cultural de nossa terra.
No dia 21 de abril de 1974, feriado nacional, com a presença de um numeroso público, de autoridades constituídas e de familiares do patrono daquele órgão, o Prefeito Alcides de Oliveira procedeu à solenidade de entrega do novo prédio do Museu Histórico, localizado bem no centro do Parque Juca Mulato, onde funcionou por muito tempo, o Serviço de Abastecimento de Água do Município, que após receber uma reforma substancial, alojou o importante órgão cultural de Itapira, onde atualmente continua cumprindo condignamente suas finalidades precípuas.
A partir de 18 de abril de 2001, por decreto governamental, toda a rede de Museus Históricos e Pedagógicos do interior do Estado de São Paulo – constituída de 56 museus – foi municipalizada, inclusive o de Itapira.

Descerramento da fita inaugural do novo prédio do Museu, feito por dona Carmen Ruete de Oliveira, esposa do patrono “Comendador Virgolino de Oliveira”,
pelo Secretário da Cultura do Estado Pedro de Magalhães Padilha, que também representou o governador Laudo Natel, vendo-se mais atrás, o vice presidente da Assembléia Legislativa, deputado Mantelli Netto; Desembargador Márcio Martins Ferreira, Prefeito Alcides de Oliveira e o presidente da Câmara de Itapira, vereador Antônio Celidonio Ruete

Visita auspiciosa - 1947.

- TEMPOS SAUDOSOS -
Plínio Magalhães da Cunha

Visita auspiciosa – 1947
Recepção na usina N. S. Aparecida em 1947, quando da visita do Secretário Estadual da Educação, deputado Juvenal Lino de Mattos, ao seu particular amigo Comendador Virgolino de Oliveira, líder da política local. Naquele importante evento, estiveram presentes autoridades e convidados especiais de Itapira, prestando justas homenagens ao ilustre visitante, que sempre atendeu com muito carinho as reivindicações que lhe eram solicitadas, todas de grande interesse do nosso povo, quando Itapira experimentou um progresso formidável, tanto no campo educacional, como também nas obras de grande alcance social.
Na foto acima, vê-se da esquerda para a direita: dr. Décio Galdi – Francisco Otaviano Queluz – vereadores Octávio Franklin da Cunha – Marcelo Avancini e Antonio Caio – José Serra – Noé de Oliveira Rocha – dr. Marino da Costa Terrra – vereadores Hildebrando José Rissi e dr. José de Souza Ferreira – o homenageado Juvenal Lino de Mattos – o anfitrião, Comendador Virgolino de Oliveira – vereador Nilo Boretti – Olavo Job – José Pereira Lima – Antonio Rodrigues de Oliveira – (?) – dr. Murillo Arruda – Pedro Ferreira Cintra – jornalista Benedito Martins e os vereadores Wilson Victor dos Santos – Sebastião Bretas e Olívio Cintra de Andrade.

Santa Casa - 1920.

- TEMPOS SAUDOSOS -
Plínio Magalhães da Cunha

Santa Casa - 1920
A foto acima mostra o prédio central da Santa Casa de Misericórdia de Itapira há 90 anos atrás, obtida da Praça Cel José de Souza Ferreira.
Essa praça era toda arborizada e ajardinada com esmêro, antes da construção do Fórum, órgão do Poder Judiciário, que muitos anos ocupou a parte superior da antiga Cadeia, construída em 1909, e que hoje dá lugar à Casa da Cultura “João Torrecillas Filho”, ao lado do Parque Municipal.
Nota-se à frente do portão de entrada daquele nosocômio, um Ford “bigode” conversível de propriedade do prefeito Cel Francisco Vieira, que administrou nosso município de 1911 a 1923, por treze anos consecutivos, período em que Itapira experimentou um progresso formidável em relação com outras cidades da região.
Interessante ressaltar que, o Corpo Clínico da Santa Casa era constituído por todos os médicos da cidade que prestavam gratuitamente os seus serviços profissionais, revezando-se todos os meses, conforme ainda poderá ser visto através das escalas publicadas nos jornais da época, sob o título “MÉDICO DO MÊS”. Lembro-me muito bem desse tempo, porque o meu saudoso pai, dr. João Pereira da Cunha, o dr Cunha, que clinicou em Itapira por mais de 50 anos, também fez parte dessa escala juntamente com seus colegas de profissão, quando os resultados eram de grande valia para a população do município, principalmente a mais carente.
Os serviços internos do hospital eram feitos por dois enfermeiros, três irmãs de caridade e pelo corpo clínico dentro da “escala do mês”.

Festa das Nações - 1920.

- TEMPOS SAUDOSOS -
Plínio Magalhães da Cunha

Festa das Nações - 1920
Em tempos idos, acontecia todos os anos no Parque Municipal de Itapira – dentro de um calendário pré-estabelecido pelos organizadores – uma interessante festa de congraçamento entre os habitantes de nossa terra, principalmente àqueles que possuíam profundas raízes vincadas nos mais diversos paises do globo.
Naquele local, adredemente preparado para servir de palco, erguiam-se sugestivas e ornamentadas barracas, cada uma delas mostrando os diferentes costumes de sua gente, de seu país de origem, desde o vestuário até a culinária.
Na verdade era um evento alegre e até mesmo romântico.
Essa festa das nações atraia um numeroso público que ali comparecia a fim de assistir aos “shows” apresentados, saboreando iguarias apetitosas, cujas receitas foram trazidas dos paises de origem, e servidas por jovens vestidas à caráter.
Para ilustrar parte desse evento realizado em 1920, aqui em Itapira, eis uma foto sugestiva da “BARRACA HESPANHOLA”, tendo à frente seus responsáveis, sendo a maioria descendente de famílias da velha Espanha.
À frente da barraca, sentadas: 1 – Astrogilda Peres, 2 – Esmeralda Peres, 3 – Maria Sanches, (?) e Paulina F. de Almeida. Em pé 1 – 2 – 3 não identificadas, 4 – Isabel Sanches, 5 – (?), 6 – Manoel Rocha, 7 – Custodio Peres, 8 – Arlindo Solha Peres, 9 – Norberto Solha Peres, 10 – Uvalsina Peres, 11 – Maria José de Almeida Peres, 12 – Maria Madalena de Almeida e as irmãs – 13 – Ana e 14 – Benedita. Na primeira janela à esquerda (não identificados), e na outra janela a menina Irene Peres.

Esporte Clube Itapirense em 1923

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Plínio Magalhães da Cunha

Esporte Clube Itapirense em 1923
A foto acima, infelizmente está bem desgastada devido à ação do tempo, razão pela qual – apesar das tentativas – não apresenta boa nitidez.
Ela mostra o esquadrão do Esporte Clube Itapirense, que disputou uma partida futebolística no dia 05 de janeiro de 1923, contra um time de estudantes da Faculdade de Medicina, cujo resultado final foi 2X1 favorável aos visitantes.
Os craques que compuseram o Esporte Clube Itapirense: ajoelhados, da esquerda para a direita – Mário Rovaris – Mário Fonseca Filho (Lico) e Renato Pereira.Em pé, na mesma ordem: Barizon – Ferraz – Bepo Marella – Pepino Anastácio – Pedro Fernandes – Santin Breda – Jorge - Melinho e Zilo.
Soubemos que, dentre os craques visitantes estavam os jovens Rayneri Galdi – Décio Galdi e Hélio Sebastião Amâncio de Camargo.

Escolas Particulares

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Plínio Magalhães da Cunha

Escolas Particulares
Itapira sempre contou com enumeras escolas particulares, algumas delas, antes mesmo de ser dotada do centenário e querido Grupo escolar “dr. Júlio Mesquita”.
Dentre as mais antigas – as que me recordo – a do professor Miguel Cardim, da professora dona Bena de Souza Ferreira, da professora dona Maria Luiza Vieira, das professoras dona Diva Magalhães Raymonti, dona Iracema Costa Martinez (dona Zita), dona Clarice Aguiar, e tantas outras que também prestaram relevantes serviços a Itapira na importante área educacional.
A foto acima mostra uma classe mista da professora dona Clarice Aguiar, que aparece bem ao centro, contornada por uma plêiade de alunos posando para a posteridade.
Foi-me impossível identificar todos, mas para facilitar nossos leitores, irei numerar alguns que foram reconhecidos: na primeira fila (sentados no chão) 3 – Paulo Guerra; 7 – Décio Queluz. Na segunda fila: 1 – Maria Terezinha Avancini; 2 – Suzana Rodrigues da Silva; 5 – Madalena Rodrigues da Silva e a professora dona Clarice Aguiar. Na terceira fila: 4 – José Walfredo Riboldi; 6 – Benedito Passarella e 7 – Jair Amaral. Na quarta fila (em pé): 5 – Maria de Lourdes Rocha Oliveira; 6 – Maria Ondina Marella; 7 – Maria Clara Serra.
Nota: Soube que nesta foto também estão os alunos: Dolly Modonezzi; Claudete Avancini e Ayrton Rogatto – que não foram identificados. Quanto aos demais poderão ser reconhecidos pelos leitores.

Em Ritmo de Festa - 1964 - 25 anos do Ginásio do Estado.

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Plínio Magalhães da Cunha

Em Ritmo de Festa
Um grupo de ex-alunos e professores do nosso Ginásio do Estado em 1964, quando comemorava os 25 anos de criação daquele primeiro estabelecimento de ensino secundário de nossa terra.
Em primeiro plano da foto acima, da esquerda para a direita: Rubens Pereira – Edésio Ramos de Oliveira – José Carlos Serra – José Serra Neto – Luiz Carlos Machado – professor (desenho) Antonio de Lima Horta e Fernando Serra.
Em pé: Walter Riboldi – Géssio Pereira Job – Daniel Parnes – professor (de Português) Clemente II Pinho – diretor Pedro Ferreira Cintra – atrás, Paulo de Almeida Serra – professor (História Natural) Aníbal Anderaus e professor de Latim, Benevenuto Figueiredo Torres.
Nota: a guisa de informação, o Ginásio Estadual de Itapira foi criado através do decreto nº 10.709, de 21 de setembro de 1939, cujo ato foi assinado pelo então Interventor Federal em exercício José de Moura Rezende, referendado pelo Secretário da Educação e Saúde Pública Álvaro de Figueiredo Guião, e também pelo diretor geral daquela pasta, Aluízio Lopes de Oliveira.

1980 - Visita a Itapira

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Plínio Magalhães da Cunha

Visita a Itapira
Em 1980, uma comitiva de rotarianos na entrada da cidade, junto do monumento ao Rotary Club, quando recepcionava o governador do distrito 459, Orley Camargo Schimidt e esposa.
Na foto, em primeiro plano, da esquerda para direita: José Casimiro Rodrigues; Funabashi Yoshio; Waldemar Schimidt; José Francisco Pereira Job; Plínio Magalhães da Cunha. Em segundo plano: José Benedito Coloço Neto; Ricardo Baldassin; Antonio Carlos Martins e sua esposa Elvira Salgado Martins; Quinha Schimidt; o casal de visitantes, governador Orley e esposa; Juracy Job e Dácio Amorim.

1948 - Ginásio do Estado.

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Plínio Magalhães da Cunha

1948 – Ginásio do Estado
Alunas que cursaram a 4ª série ginasial em 1948, quando aquela escola ainda funcionava no prédio hoje ocupado pela Prefeitura Municipal, à rua João de Moraes.
Na foto, todas sorridentes posaram para a posteridade, vendo-se ao centro o estimado professor de Latim – José Paulino da Costa Neto.
Na primeira fila, da esquerda para a direita: Maria Aparecida Barretto – Maria Terezinha Pupo Cintra – Terezinha Cavenaghi – Ivone Cavenaghi – Diva Clemente – Maria Clara Serra e Maria Terezinha Avancini.
Na segunda fila, em pé e na mesma ordem: Neuza Pereira – Silvia Aguiar – Anny de Castro – Maria Yolanda Lopes – Edna Passarella – Maria Helena Trani Plumari – Terezinha Oliveira e Silva – Áurea Siqueira – Maria Lúcia da Cunha – Carolina Calil – Mirian Cruz e Ivone Lang.

1940 - Grupo Escolar dr. Júlio Mesquita.

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Plínio Magalhães da Cunha

1940 – Grupo Escolar dr. Júlio Mesquita
Alunas que cursaram o segundo ano “A” feminino, no Grupo Escolar ‘dr. Júlio Mesquita” no ano de 1940, cuja classe era regida pela estimada professora dona Juracy Dias Ferraz, tendo como diretor daquele tradicional estabelecimento de ensino, o saudoso professor Benedito Flores de Azevedo.
Nessa foto, apesar do esforço para conseguir identificá-las, está sendo muito difícil, isso porque naquela época, a média da idade escolar das alunas girava em torno de 7 a 8 anos.
Para facilitar os leitores, passo a divulgar os nomes de todas em ordem alfabética, e pergunto: qual delas é você nessa foto? Adelaide Silva – Ana Luiza Pereira Cunha – Anadir Corazza – Aradi F. Passarela – Benedita M. Consorti – Conceição Ferreira – Cristina A. Brusasco – Diva Clemente – Diva de Oliveira – Desolina Pierosi – Edgarda Rizi – Edna Passarela – Eugenia Felício – Eula Gomes – Eunice de Oliveira – Flora Fineli – Gladys Teixeira – Guiomar Alves de Souza – Idelma Tonini – Isabel de Jesus – Isaltina Rocha – Isolete Salvarani – Josefina Inês Campos – Josefina Sampaio – Leila Ferreira Alves – Lídia Eufrazio – Liza Rodrigues Gomes – Maria Ap. Modonezi – Maria José Boretti – Maria José Giopato – Maria José Tosini – Maria Nazaré Rocha – Maria Rios – Maria Tereza M. Bissoli – Mirandiva Ramonda – Neuza Gonçalves – Nilsa Terezinha Buti – Otilia Soares – Maria Terezinha Lopes – Terezinha Ap. Pugina – Yolanda P. de Moraes – Zulmira Bolvo.

Tradicionais estirpes Itapirenses

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Plínio Magalhães da Cunha

Tradicionais estirpes Itapirenses
Eis um grupo de cidadãos itapirenses que ajudou a construir nosso município desde os tempos remotos.
A foto que ilustra esta matéria foi obtida por volta de 1870 – há 140 anos – vendo-se da esquerda para a direita, em pé: 1 – engenheiro Euclides Vieira, que foi senador da República e também prefeito da cidade de Campinas. Era irmão de outro político itapirense, Cel. Francisco Vieira (não consta da foto), mas é importante ressaltar que, Chico Vieira, como era carinhosamente chamado, foi o primeiro deputado estadual por Itapira de 1934 a 1937, pelo Partido Constitucionalista. Era farmacêutico, proprietário das Indústrias Reunidas Francisco Vieira, foi prefeito de Itapira de 1911 a 1923, grande esportista e um dos fundadores do Sport Club Itapirense. Empresta o seu nome ao Estádio Municipal da cidade. Participou também ativamente da grande causa de São Paulo na Revolução Constitucionalista de 1932. 2 – fazendeiro Virgílio Pereira da Silva; 3 – fazendeiro Bento Pereira da Silva (Bentico Pereira); 4 – fazendeiro João Batista Pereira (Joãozinho Bento) que construiu sua residência na confluência das ruas Regente Feijó e Comendador João Cintra, hoje de propriedade da família do saudoso médico dr. José Alberto de Melo Sartori; 5 – fazendeiro Américo Augusto Pereira, que construiu sua bela residência na confluência das ruas Regente Feijó e Campos Salles.
Sentados e na mesma ordem: 1 – engenheiro Abreu Guimarães; 2 – professor João Nicanor Pereira; 3 – Jacintho Franklin Alvarenga da Cunha (meu avô paterno), era Distribuidor, Contador e Partidor da Comarca de Itapira, conforme ato do Presidente do Estado de São Paulo, Jorge Tibiriçá, de 14 de setembro de 1904. Foi o terceiro prefeito de Itapira, de 1902 a 1905. Construiu o Parque Municipal, inaugurado a 29 de dezembro de 1902. Implantou em Itapira a iluminação pública por energia elétrica (a iluminação das ruas ainda era feita através de lampiões). Essa melhoria foi inaugurada a 14 de maio de 1905. Implantou o Cruzeiro no Parque municipal (Símbolo de fé) inaugurado em 1902 e fez realizar a primeira Festa da Árvore em Itapira, a 3 de maio de 1903, que contou com a auspiciosa presença do poeta campineiro Coelho Neto, que plantou no jardim que existia ao lado do Grupo Escolar “dr. Júlio Mesquita”, um exemplar de Pau Brasil, que mais tarde, infelizmente, foi erradicado por algum “urbanista” de plantão. A guisa de informação, a festa da árvore em Itapira foi a terceira realizada no Estado de São Paulo, pois a primeira foi na cidade de Araras, e a segunda em Pirassununga. 4 – fazendeiro Cel. Joaquim Ignácio de Alvarenga Cunha, avô da saudosa dona Dedé da Cunha Bicudo Pereira da Cruz; 5 – fazendeiro Francisco Manoel Pereira da Silva, pai da emérita professora Maria Suzana Rocha Pereira da Silva, de saudosa memória.
Esses impolutos cidadãos de nossa terra, deixaram seus nomes vincados na história de Itapira.