- TEMPOS SAUDOSOS -
Plínio
Magalhães da Cunha
O Museu e a Semana da
Pátria
O Museu Histórico e Pedagógico
“Comendador Virgolino de Oliveira” – em 1984 comemorou festivamente a Semana da
Pátria e a magna data nacional, o 7 de setembro.
Na oportunidade, como acontecia todos
os anos, era montada no salão nobre daquele órgão – quando ainda estadual – uma
exposição temporária alusiva ao evento, ocasião em que era visitada por
estudantes e pelo público em geral.
Essas exposições eram também
apresentadas nas principais datas históricas, quando os alunos dos
estabelecimentos de ensino compareciam acompanhados de seus professores, em
visitas programadas entre o museu e a escola.
O motivo primordial dessas exposições
era a de permitir a visualização do fato histórico em três dimensões,
encerrando, assim, um poder didático sem rival. Isso acontece porque os museus
são instrumentos insubstituíveis no campo histórico, tanto para o trabalho
didático e educativo, como também à divulgação do passado, preservando os
elementos – fatos, peças e documentos – que irão facultar ao instituto a sua
função cívica e cultural, de aviventador da memória nacional.
Nas fotos acima, dois aspectos do
Museu Histórico e Pedagógico, que tem como patrono o benemérito itapirense
Comendador Virgolino de Oliveira.
Na primeira, vê-se uma exposição
temporária de peças, documentos e uma panóplia com as treze bandeiras
históricas que tremularam em solo de nossa pátria. A outra foto – em
continuação do salão nobre – a sala em homenagem aos prefeitos que administraram
Itapira desde 1892 até o último, além de documentos importantes sobre nossa
terra.
De certa feita, conversando com um
velho amigo e colega da Secretaria de Estado da Cultura, nos anos 70, o poeta e
escritor Paulo Bomfin, membro da Academia Paulista e Brasileira de Letras,
perguntei-lhe: como você definiria de uma forma bem sucinta um museu?
Ele então, sem pestanejar disse-me: “MUSEU
É A MEMÓRIA DE UM POVO... NELE O PASSADO É ETERNO”.
Em poucas palavras disse tudo, porque
realmente um povo sem memória não existe.
É importante preservar o que nos foi
legado pelos nossos maiores, como uma lição que temos de transmitir aos nossos
filhos, ensinando-os a cultuar a História como um valor que pode, deve e merece
ser preservado através das sucessivas gerações.
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