- TEMPOS SAUDOSOS -
Plínio Magalhães da
Cunha
1972 – Reencontros
Memoráveis.
Quando voltei à minha querida Itapira
em 1972, designado pelo governo de São Paulo para implantar e dirigir a Museu
Histórico e Pedagógico “ Comendador Virgolino de Oliveira”, participei de uma
recepção na Usina N. S. Aparecida, a convite de dona Carmen Ruete de Oliveira,
uma criatura excepcional e amiga, que tem sob sua responsabilidade um dos mais
opulentos patrimônios históricos de Itapira – a vida e a obra admiráveis de
Virgolino de Oliveira.
Apresentado aos seus convidados pela
gentil anfitriã, qual não foi a minha agradável surpresa quando deparei com
alguns amigos, dentre eles, o prefeito Hélio Pegorari – grande administrador,
homem probo e muito estimado em sua terra natal. Hélio foi meu colega de classe
no tradicional Ginásio do Estado de nossa cidade.
Revi também naquela feliz
oportunidade, outro dileto amigo e companheiro do Conselho Estadual de Cultura em São Paulo – o estimado e
conhecido poeta e escritor Paulo Bomfim, membro da Academia Paulista de Letras.
Fiquei feliz em trocar idéias com o
vereador Antônio Carlos Sette, que foi casado com minha prima Maria Amélia da
Cunha Sette, ocasião em que obtive notícias da família.
Esse dia foi repleto de alegrias e surpresas
agradáveis que jamais esquecerei, porque me ofereceu a oportunidade de voltar
no tempo, a um passado distante, e relembrar com saudades os momentos felizes
de minha infância e juventude. Do tempo dos meus pais; do tempo em que eu
freqüentava aquele local aprazível, hoje enfeitado pela magnífica obra de um
parente do lado paterno, de quem ainda guardo muitas recordações e saudades –
Virgolino de Oliveira.
Após a morte de seu criador, essa
Usina continuou a florecer, graças à têmpera de sua esposa Carmen Ruete de
Oliveira, e mais tarde, de seus filhos – Carmen Aparecida, Virgolino e
Hermelindo – que unidos para um mesmo ideal souberam com muito amor, trabalho, dedicação
e perseverança dar continuidade à notável obra deixada pelo querido esposo e
pai.
Foi realmente um dia memorável, que me
deixou embevecido por tantas lembranças...
Visita à Usina Nossa Senhora Aparecida
em 1972, vendo-se da esquerda para a direita: o poeta Paulo Bomfim, príncipe
dos poetas brasileiros e membro das Academias Paulista e Brasileira de Letras;
o saudoso prefeito Hélio Pegorari; vereador Antônio Carlos Sette e Plínio
Magalhães da Cunha, diretor e implantador do Museu Histórico e Pedagógico
Comendador Virgolino de Oliveira de nossa cidade.
Meu nome é Di Bonetti, sou a biógrafa do poeta Paulo Bomfim e gostaria de informar que o poeta não é membro da Academia Brasileira de Letras, somente da Academia Paulista de Letras. Obrigada.
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