- TEMPOS SAUDOSOS -
Plínio Magalhães da
Cunha
Nossa velha Itapira
Vista parcial de Itapira em 1917, obtida
do pátio da Santa Casa pelo exímio fotógrafo da época – Bartholomeo Serracino.
Nesse panorama da cidade, nota-se a partir da esquerda para a direita: a Matriz
de Nossa Senhora da Penha, na praça dr. Bernardino de Campos, encimada por duas
torres. Mais à direita, aparece a torre da Igreja Presbiteriana, situada à rua
Campos Salles, e, logo a seguir, o belíssimo prédio do tradicional Grupo
Escolar “dr. Júlio de Mesquita”, e, mais acima a famosa caixa d’água do Parque
Municipal “João Pessoa”, hoje “Juca Mulato”, ostentando seu belo arvoredo. Por
último, lá no alto da arborizada Rua Ruy Barbosa, o vetusto prédio da Cadeia,
hoje ocupado pela Casa da Cultura “João Torrecillas Filho”, numa justa
homenagem ao saudoso músico, historiador e memorialista de nossa terra, que
sabia muito bem enfeitar e colorir aos domingos as páginas do jornal “Cidade de
Itapira”, com sua inigualável coluna intitulada “NO TEMPO DA VOVÓZINHA”
assinada com o pseudônimo de “JOÃO DO NORTE”.
Outra foto parcial de Itapira obtida
do prédio da Estação da Companhia Mogiana de estrada de Ferro, mostrando em
primeiro plano, a porteira usada para dar vazão às cargas provindas de diversas
cidades com destino ao nosso município, através dos enormes vagões, puxados com
aquele som característico da saudosa “Maria Fumaça”. Essas composições
ferroviárias atravessavam algumas ruas de nossa cidade, e por essa razão, o
maquinista jamais se esquecia de fazer soar o estridente apito a cada passagem
de nível, alertando aos transeuntes mais desavisados para olharem a famosa
tabuleta com os dizeres: “Pare, Olhe e Escute”.
Ainda no alto da foto, a começar da
esquerda para a direita, vê-se a cobertura do prédio do Grupo escolar “dr.
Júlio de Mesquita”, a caixa d’água do Parque Municipal e o prédio da cadeia.
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