sábado, 25 de junho de 2011

Planta de Itapira - 1920.

- TEMPOS SAUDOSOS -
Plínio Magalhães da Cunha

Planta de Itapira de 1920
Como curiosidade, mostramos aos nossos leitores na edição deste domingo, um mapa quase centenário do nosso município, no qual poderão ser localizadas as Vilas, Bairros, Fazendas, Estradas, caminhos e a parte hidrográfica.
Itapira está situada a leste do Estado de São Paulo, e suas divisas foram demarcadas através de Leis Provinciais, dentre elas citamos a de número 02, de 15 de fevereiro de 1822, que confina: ao norte, com os municípios de São João da Boa Vista e Espírito Santo do Pinhal; a leste com o de Jacutinga (Estado de Minas Gerais), do qual é separado pelo Rio Eleutério ou das pedras; ao sul com os municípios de Serra negra e Amparo; a oeste com o de Mogi – Mirim – passando a divisa pelo Morro do Gravi – e a noroeste faz divisa com o município de Mogi Guaçú, separada pelo Rio Mogi – Guaçú (vide Leis Provinciais de 04 de março de 1864; 04 março e 02 de abril de 1871; de 06 de abril de 1872; 13 de março de 1873; 13 de março e 16 de abril de 874 e a de 04 de junho de 1877).
A área do município de Itapira é de 588,7 quilômetros quadrados, e sua população foi estimada pelo recenseamento federal de 1920, em 26.594 habitantes, o que dá a média de 44,2 habitantes por quilômetro quadrado.
Esse resultado comparado com o ultimo recenseamento realizado pelo IBGE em 2010, quando a população do nosso município foi estimada em 68.638 habitantes, nota-se que houve um aumento em relação com a do ano de 1920 (90 anos depois) – de 42.044 habitantes.

sábado, 18 de junho de 2011

Itapira nos idos de 1920.

- TEMPOS SAUDOSOS -
Plínio Magalhães da Cunha

Itapira nos idos de 1920
Essa belíssima foto parcial de Itapira antiga traz recordações a muitos itapirenses que conheceram nossa cidade naquela época, ou então mostrando aos mais jovens como ela cresceu e modificou-se até chegar aos dias atuais.
Esse “flash” foi obtido da velha torre da igreja matriz de N. S. da penha, abrangendo apenas a parte oeste da cidade.
Logo no primeiro plano reconhecemos as obras para a construção da casa de propriedade do sr. João Batista Pereira (Joãozinho Bento), na confluência das ruas Comendador João Cintra com a Regente Feijó. Hoje essa residência pertence à família do médico dr. José A. de Mello Sartori. Mais adiante, vê-se outra construção na esquina das ruas Regente Feijó com a Campos Salles, que seria a residência do cidadão Américo Augusto Pereira. Ainda na esquina do lado oposto está o velho casarão que foi de propriedade do primeiro prefeito de Itapira (1902), sr. Bento Ignácio de Alvarenga Cunha, onde hoje está a loja Agrocentro. Naquele imóvel, num passado remoto, também funcionou por muitos anos o Centro Telefônico de Itapira.
Prosseguindo, mais abaixo, na esquina da Regente Feijó com a João de Moraes, vê-se a casa que pertenceu ao médico dr. João Pereira da Cunha, onde hoje funciona o laboratório “Fórmula Mil”.
Ainda nessa foto também estão delineadas as ruas Quinze de Novembro e Francisco de Paula Moreira Barbosa, até alcançarem o topo da colina com apenas algumas construções.
Reconheço outros locais que estão nítidos, mas deixo para serem identificados pelo leitor, como por exemplo, a casa do professor Silvano Andrade, que após sofrer modificações, hoje é residência do advogado dr. Ariovaldo Risolla.


sexta-feira, 10 de junho de 2011

CARETA - Uma Revista.

- TEMPOS SAUDOSOS -
Plínio Magalhães da Cunha

CARETA – UMA REVISTA
A guisa de curiosidade mostra na edição deste domingo, a capa de uma revista intitulada CARETA, editada em 18 de setembro de 1926, cuja redação e oficina situavam-se no Rio de Janeiro.
Interessante notar que, o preço de cada número era de 500 RÉIS, conforme poderá ser visto ao lado esquerdo do rodapé.
Ainda na capa dessa edição – tomando todo o espaço – aparece uma charge referente à política republicana da época.
O conteúdo dessa publicação é de 44 páginas, versando sobre diversos assuntos, dentre eles: sociais, políticos, contos, interessantes anúcios comerciais e, principalmente, muitas charges envolvendo personagens daqueles tempos. Ao lado, um diálogo entre dois famosos bonecos, criação do célebre Belmonte: Juquinha e Juca Pato.
As ilações ficam por conta do leitor.



quinta-feira, 2 de junho de 2011

Praça da Matriz - 1940

- TEMPOS SAUDOSOS -
Plínio Magalhães da Cunha

Praça da Matriz – 1940
A foto em tela mostra uma vista parcial da Praça dr. Bernardino de Campos, obtida da torre da velha igreja matriz de N. S. da Penha, nos idos de 1940.
No primeiro plano, à esquerda da foto, vê-se o sempre lembrado e histórico “coreto da praça”, como era conhecido. Ali, nas noites domingueiras e nos dias festivos era ocupado pela nossa querida e centenária Banda Lira Itapirense, ocasiões em que executava suas retretas alegrando com seu belo repertório todo o ambiente.
Esse coreto serviu por muitos anos como palco para receber visitantes ilustres, ocasião em que eram saudados pelas autoridades e aplaudidos pelo povo itapirense postado ao longo da praça.
Ao fundo nota-se perfeitamente a bela fachada do prédio ocupado pelo Clube XV de Novembro, hoje sede do Circulo Italiano de Itapira, tendo ao lado um terreno ainda vazio que fora ocupado por outra construção antiga, mas demolida a fim de dar lugar ao futuro prédio da Caixa Econômica Estadual, pois tanto é verdade que, nesse local foi até assentada solenemente a pedra fundamental para a construção daquela autarquia.
A solenidade contou com a presença do Interventor Federal de São Paulo, dr. Fernando Costa, que veio a Itapira a convite do Prefeito dr. Hortêncio Pereira da Silva (1942 a 1945) para prestigiar o evento (estive presente).
Mais tarde – coisas da política – ali foi construído o Edifício Wanderley Zázera, ficando o atual prédio da Caixa Econômica, hoje pertencente ao Banco do Brasil, localizado à Rua Francisco Glicério, onde funciona até hoje com suas acomodações que deixam muito a desejar.