Primeira Turma do Ginásio do Estado

- TEMPOS SAUDOSOS -

Plínio Magalhães da Cunha

Primeira Turma do Ginásio do Estado

Graças aos ingentes esforços e dedicação incansável do saudoso prefeito Caetano Munhoz e do saudoso e benemérito itapirense, Comendador Virgolino de Oliveira, Itapira pôde ser dotada do primeiro estabelecimento de ensino secundário – o tão sonhado Ginásio do Estado – que viria completar as velhas aspirações dos jovens itapirenses a partir do ano de 1940.

O Ginásio do Estado foi criado por decreto nº 10.709, de 21 de novembro de 1939, sendo que, a sua instalação oficial foi comemorada festivamente com a realização de uma aula inaugural, que contou com as presenças de autoridades, de professores e convidados especiais, além dos alunos aprovados nos exames de admissão. Esses exames foram realizados no prédio do Grupo Escolar “dr. Júlio Mesquita”, logo no início do ano de 1940.

Lembro-me perfeitamente das provas e do local onde foram realizadas, porque fui um dos concorrentes aprovados para iniciar a nova etapa escolar.

Em 20 de novembro de 1940, quase no final do ano letivo, todos os alunos matriculados na primeira série participaram de um torneio organizado pelo professor Hilton Federici, da cadeira de Geografia. O anúncio desse certame foi publicado num jornal de São Paulo, especificando a natureza dos trabalhos elaborados e os nomes dos alunos participantes. (veja a matéria do jornal).

Bloco Carnavalesco de 1919

- TEMPOS SAUDOSOS -

Plínio Magalhães da Cunha

Bloco Carnavalesco de 1919

A título de curiosidade, muito embora o Carnaval já se despediu na semana passada, eis um bloco carnavalesco da Itapira antiga, num “flash” muito interessante.

Nesse bloco aparecem nove jovens itapirenses, todas fantasiadas. Eram senhoritas da sociedade, algumas delas interligadas por parentescos, formando um belo conjunto harmonioso, cujas vestimentas vê-se que foram bem idealizadas por exímias costureiras daqueles tempos – há 92 anos!

Na foto, aparecem um menino e uma menina, ambos também fantasiados.

Não me foi possível identificar todas as jovens, mas somente algumas delas: da direita para a esquerda – 1- Maria da Silva Vieira (Sizi Vieira Cintra); 2 – (?); 3 – Odete da Silva Vieira (Odete Vieira ramos); 4 – Izaltina da Silva Vieira; 5 – Celita Vieira de Magalhães (Celita Vieira Magalhães da Cunha – minha mãe); - as quatro últimas e as crianças não me foi possível identificá-las. Volto no tempo e lembro-me de uma frase: “No passado estão nossas raízes, mas ao futuro pertencem nossos olhos” – do poeta Paulo Bomfim.